Bad Reputation - ruggarol adaptação

Capítulo 4

Não consigo entender muitas pessoas, muitas pessoas não me entendem. Mas qual seria a graça se não fosse um mistério? O mistério que ninguém consegue desvendar, e que todo mundo quer saber se é realmente verdade, não culpo Jorge por querer saber, mas ele foi uns dos muitos que botou lenha na fogueira.
Existe boatos que são mentiras, muitos boatos.
Só duas pessoas sabe realmente a verdade, Só eu e ele sabe.
Depois que ele descobriu a verdade, eu já não era amiga dele, mas agora... Somos inimigos. Fazemos de tudo para machucar um ao outro. É um jogo doentio que eu e nem e nem ele conseguimos parar. É um jogo que eu não quero parar.
Mas machuca, e muito, pegamos pesado na parte vulnerável um do outro. E a minha parte, me destruiu, ele me destruiu. Ele ajudou a me destruir.
Tudo começou com uma simples implicância, só que depois virou puro ódio, virou uma guerra.

Eu deveria ter imaginado que isso iria acontecer, aliais, eu já sabia que alguma coisa iria acontecer.

"A pior parte da dor, é senti-la"

Depois que sai de casa, fui para uma praia, e fui para a parte que quase ninguém vai, principalmente quando está frio.

Me sento na grande pedra que tem, e fico vendo as ondas. Tudo o que eu queria era ser leve como a água, e invisível como o vento. Mas eu sou fria até mais que gelo, meu coração é um gelo.

A pior coisa que já fiz, foi ter amado meu inimigo, amado o fato de saber que eu tenho poder para machuca-lo. Odiado o fato que ele tinha o poder de me machucar.
Esse jogo doentio que fazemos não tem fim.

Tudo o que aconteceu nos últimos meses... uma menina tirar uma foto minha enquanto tomava banho depois da aula de educação física e vazar para todo o colégio, ser motivo de piada, e perder alguém que eu amo, tudo isso foi o começo do fim. E ele ajudou.

Pego uma lâmina no meu bolso, e começo a fazer cortes no meu pulso.
Sempre faço isso quando começa a doer de mais meu coração,. Quando estou com vontade de chorar e gritar. Sempre.

Vejo o sangue escorrer pelo meu braço, de algum jeito aquilo melhora. Mas ninguém entende. Todo mundo acha isso ridículo, e que só faz isso para chamar atenção ou por moda, eu faço isso para aliviar a dor que eu sinto com outra dor.

(...)

Chego em casa às 18:00, quando entro em casa não tem ninguém. Meu irmão deve estar no quarto ou saiu. Meu pai chega apenas de noite ou se é que não viajou e não levou a mala de sua esposa junto.

Vou até a cozinha e vejo Michael, Valentina, Jorge e ele.

Quando perceberam que eu cheguei rapidamente me olharam e eu fui em direção ao armário pegando bolacha para eu comer.

Michael: Demorou maninha, papai e minha mãe viajaram -- Não é que eu adivinhei? -- Pai perguntou sobre você.-- completa.

Karol: Hum.--dou de ombros e sigo em direção a escada mais antes escuto Matthew dizer.

-- Sua irmã é bem estranha cara.--disse Jorge

E subo as escadas.

Ele até agora não disse e nem fez nada para mim, mas eu sei que ele irá fazer. Eu sei.

Fico deitada na cama ouvindo música até que chega mensagem do desconhecido.

/.....Mensagem.....\

Desconhecido: Eu te entendo.

Desconhecido: Eu quero te ajudar, Karol.

Desconhecido: Deixa eu te ajudar.

-Você não me entende, ninguém me entende.

-Eu não quero sua ajuda. Nem falar seu nome você falou.

Desconhecido: Ok, eu posso não entender, mas você pode me ajudar a entender.

Desconhecido: Meu nome é o de menos Karol , mas você me conhece.

-Conheço?

Desconhecido: Estudo com você.

-Você deve ser só mais um idiota.

-Como todos.

Desconhecido: Mauricinho.

-Que?

Desconhecido: Meu nome.Mauricio.