Mesmo Que Pareça, Isso Não É YoonMin

Jimin - Parte 5 - Capítulo 1

Enquanto caminhávamos pelo corredor escuro e apertado, eu estava pensando em milhões de possibilidades para fazer esse momento ser perfeito tanto para mim, quanto para ele.

Comecei a imaginar se ele é um daqueles bem ignorantes, que adoram tirar as roupas dos seus amiguinhos com bastante agressividade.

Ele tem cara de que faz isso.

Aquele lugar era realmente muito pior do que eu imaginava. Ele fedia a mofo e salgadinho. Que nojo.

Não parava de me perguntar o porquê de o Yoongi Hyung ter escolhido logo ali. Tudo isso é meio caótico.

Talvez ele tenha algum fetiche com lugares precários, e salgadinho.

Bom, finalmente chegamos, e para a minha insatisfação, ele não começou a tirar a jaqueta de couro vermelha que estava usando.

Ele simplesmente se sentou na cama, e ficou olhando um pouco o ambiente, como se estivesse indeciso se realmente queria fazer tal coisa. Achei estranho porquê ele não passava os olhos em mim de jeito nenhum. Ele parecia arrependido com a situação.

O quê será que o Junkook falou para ele?

Fiquei um pouco envergonhado, mas logo tomei coragem e me aproximei. Me sentei na cama ao seu lado, e bem ingênuo, perguntei:
"Onde está o seu amigo, Yoongi Hyung?"

A expressão dele não mudou.

Mas ele não estava triste, somente, sério.

Nunca vi ele assim, cada dia mais lindo.

Logo, em uma questão de segundos, Yoongi se virou em direção ao meu rosto e disse:
"Se eu disser que menti, você me perdoaria?"
"Sim, claro!" Respondi, tentando animar a situação.
O baixinho se levantou, e estendeu a sua mão, olhando fixamente para os meus olhos.

Obviamente, ele me ajudou a levantar, e em um movimento rápido, fez nossos corpos se encontarem com um belo "puxão" em minha cintura.

E que puxão, viu?

Percebi que ele queria me beijar, porquê nossas testas nos encontraram no meio do caminho, mas eu, infelizmente, virei um pouco a cabeça por vergonha desnecessária.
E novamente, o pequeno faz um movimento inesperado, e me empurra contra uma das portas do armário que se encontrava perto da porta por onde entramos.

Eu estava começando a sentir o seu calor, sentir o quanto ele estava disposto a fazer isso, estava tão adimirado com a sua força na hora de me empurrar que, praticamente, me tornei sua marionete na relação.

Eu não conseguia me mexer, estava nas mãos dele por completo, era certamente impossível pararmos.

Até que alguém bate na porta, bem desesperadamente.