.dance for you

.one

– puta que pariu... – sicheng praguejou, encarando o japonês boquiaberto.

yuta e sicheng namoravam há exatos três anos, e nunca, nunquinha nesses anos sicheng tinha se sentindo tão duro pelo japonês.

não dizendo que o mais novo não fosse sexy ou que não ficasse satisfeito com o que tinham, mas, porra... ter yuta com aquele shortinho de couro que mal cobria a sua bunda direito, com a meia preta que ia até metade das coxas grossas e a camisa social aberta até o peito, rebolando em seu colo ao som de dance for you era definitivamente a coisa mais excitante que já vira em seus vinte e quatro aninhos de vida - muito bem vividos aliás, obrigado.

“Tonight I'm gonna dance for you

Tonight I'm gonna dance for you

Tonight I'm gonna put my body on your body

Boy I like it when you watch me, ah

Tonight it's going down...”

a voz do mais baixo entre os dois soava baixinha enquanto os seus quadris se movimentavam na ritmo da música, e só a santa beyoncé sabia o quanto estava se segurando para não jogar tudo para o alto, acabar com aquela provocação toda e sentar de uma vez no maior até que as suas preguinhas pedissem por um descanso... mas a quem estava querendo enganar? adorava ver dong sicheng louco por si.

adorava ainda mais saber de todos os seus fetiches e poder usá-los contra ele.

“I'll be rocking on my baby, rocking, rocking on my baby

Swirling on my baby, swirling, swirling on my baby

Baby, let me put my body your body

Promise not to tell nobody

Cause it's about to go down...”

– merda, yuta... – sicheng suspirou alto e segurou aquela bunda empinada com força, dando-lhe um tapa forte na nádega esquerda que resultou em um gemido manhoso do mais novo. – você parece uma putinha necessitada rebolando assim, nakamoto.

mais um gemido, dessa vez vindo do dong quando sentiu o outro quicando em seu colo, a bunda avanjata pressionando a sua ereção já bem formada debaixo da calça apertada.

– você está tão duro, cheng... hm, estou doido pra te sentir dentro de mim. – dedilhou o peito coberto, enrolando a gravata do outro em sua mão. – passei o dia todo pensando em você...

sicheng se arrepiava e gemia mais a cada palavra proferida pelo menor; ele estava no seu limite. cansado de tantas provocações, dong agarra-o pelas coxas e o joga na cama espaçosa sem um pingo de cuidado, afinal, yuta não merecia. sequer deu tempo do menor processar o que estava acontecendo, pois sicheng logo colou os lábios em um beijo nada inocente, repleto de ofegos e gemidos que só aumentavam mais à medida que os corpos se chocavam e ondulavam um contra o outro.

com uma força que não sabia de onde havia saído, sicheng simplesmente rasga o shortinho que o japonês usava, arrancando um resmungo descontente por parte de yuta e um gemido contido de si mesmo quando percebeu que o garoto não usava nada por baixo do short. oh, céus, iria enlouquecer.

– acho que é a minha vez de te provocar, nakamoto.