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「 continuação. 」

– acho que é a minha vez de te provocar, nakamoto. – sussurrou, a voz soando mais rouca que o normal e o olhar iluminado pela luxúria. – de quatro, princesa.

– você não tirou o resto da roupa... – respondeu o nakamoto mais manhoso do que gostaria, um biquinho quase infantil se formando em seus lábios enquanto o corpo magrinho tremia com o apelido. dong sorriu maldoso.

– eu vou te foder assim mesmo, nakamoto. vamos, mandei ficar de quatro. – ordenou novamente, sendo obedecido de forma imediata por um yuta completamente necessitado.

vendo sua princesa com os joelhos apoiados sobre a cama, as pernas bem afastadas e o peito quase encostando no colchão, sicheng chegou a conclusão de que o nakamoto era, com certeza, a oitava maravilha do mundo e a própria encarnação da luxúria. poderia gozar só com aquela visão.

prendeu os lábios entre os dentes enquanto deixava suas mãos passearam sobre a tez macia do japonês, acariciando suas coxas e nádegas de forma quase carinhosa, sentindo o garoto se arrepiar sobre o seu toque, e não conseguiu segurar o sorriso ao perceber o quanto o seu garotinho era sensível a si. afastou as duas bandas e encarou aquele buraquinho rosado que piscava para si com gula, e merda, por que yuta tinha de ser tão gostoso?

– chengie... vai logo, por favor... – yuta choramingou, ironicamente. amava provocar sicheng, mas odiava quando o mais velho o provocava.

dong riu soprado antes de acertar um tapa forte na nádega esquerda do menor e aproximar o rosto do local, esfregando a língua contra a entrada necessitada e arrancando um gemido nada contido do nakamoto, que se agarrou aos lençóis com força. yuta sentia o músculo molhado invadindo-lhe aos poucos - com facilidade, por já ter se preparado antes -, para logo em seguida sair e entrar novamente, simulando estocadas em si, e céus, o dong era tão bom naquilo! aquela língua o fodia tão bem que já se sentia a ponto de gozar.

mas não era dessa forma que yuta queria gozar. queria o chinês dentro de si, fundo, forte e rápido... se arrepiou completamente ao imaginar o corpo forte e grande do dong sobre o seu, fodendo-o da forma que gostava. droga, sentiu o pau pulsar e o seu buraquinho se contrair em ansiedade só de imaginar.

mas seus pensamentos foram totalmente interrompidos quando dois dedos se enterraram em sua entrada sem aviso nenhum, assim como o tapa estalado que foi deixado em sua coxa. sequer teve tempo de conter o grito que saiu arranhando a sua garganta - sabia que no dia seguinte receberia uma bela reclamação do síndico do prédio pelo barulho, mas quem disse que yuta se importava?

– m-merda... sicheng... – gemendo de forma sôfrega, o japonês apertou os lençóis entre os dedos com força enquanto sentia os dedos grossos o alargarem com pressa. àquela altura, nem o próprio sicheng estava aguentando mais a própria provocação. – dong, me fode logo!

cedendo aos desejos do menor - e também aos próprios -, dong retirou os dedos do interior alheio, sorrindo safado com o choramingo manhoso que o garoto soltou ao sentir o seu interior vazio.

– o que foi, princesa? não aguenta passar um minuto sem nada enfiado no seu rabo, não é? – riu soprado, arrancando as roupas do corpo suado e jogando-as pelo quarto sem se importar na bagunça que teria que arrumar depois. o menor deitou-se de barriga para cima, enlaçando a cintura de dong com as pernas e puxando o corpo desnudo contra o seu, não contendo um soluço baixinho quando as intimidades se chocaram. dong rosnou, segurando a cintura delgada de forma possessiva.

sorrindo de lado, o chinês posicionou a glande inchada no buraquinho que piscava desesperadamente para si. enterrou-se no interior apertado sem aviso prévio, esperando apenas alguns segundos antes de começar a investir violentamente contra o corpo menor, chocando o quadril com a bunda do seu garotinho.

yuta agarrava-se ao corpo de sicheng como se precisasse daquilo para viver; as unhas não muito compridas arranhavam e marcavam as costas alheias com vergões vermelhos que ardiam quando entravam em contato com o suor que corria pela tez bronzeada, mas sicheng sequer pensava em reclamar pela ardência - até gostava um pouquinho daquilo, mas nunca admitiria em voz alta.

soube que acertou o pontinho doce de seu garoto quando os gemidos e os pedidos por mais se tornaram um choro alto e repleto de soluços. yuta estava chorando de prazer, e sicheng adorava isso.

– olhe só para você... está chorando pelo meu pau, yuta. – subiu uma das mãos até os fios do mais novo, segurando com força. – você é a porra de uma vadia, nakamoto... – sussurrou rouco contra o ouvido cheio de brincos do menor. – a minha vadiazinha.

uniu os lábios em um beijo necessitado, estapeando as coxas roliças entre o ósculo nada casto que trocavam. yuta tremia e se contorcia sobre o corpo maior por conta das estocadas certeiras contra o seu ponto sensível, engasgando-se com os próprios soluços quando uma mão grande envolveu o seu pau intocado até o momento.

– s-sicheng! – revirou os olhos sobre as pálpebras, as mãos abandonando as costas de dong para segurar os lençóis novamente. – e-eu vou... sicheng... – soluçou alto e rebolou com afinco contra o caralho alheio ao mesmo tempo em que estocava a mão grande do maior.

– vem, bae... seja uma boa vadiazinha e goze para mim, uh? – e não demorou mais do que duas estocadas para o nakamoto gozar, quase rasgando os lençóis entre os dedos enquanto gritava para qualquer um ouvir o que estavam fazendo entre aquelas quatro paredes.

sicheng continuou estocando o canal sensível que se contraia em volta de seu pau, soltando um grunhido rouco enquanto preenchia o mais novo com a sua porra.

exausto, dong se jogou ao lado do garoto, que tinha a respiração tão desregulada quanto a sua. a voz da cantora beyoncé ainda soava da pequena caixa de som sobre a penteadeira, e yuta riu soprado e sem forças ao perceber que não tinham desligado a música. virou o corpo molinho com dificuldade e abraçou o maior, fechando os olhinhos sonolentos.

– feliz três anos de namoro, senpai... – o japonês sussurrou com a voz rouquinha e manhosa, sentindo a garganta dolorida.

dong riu fraco, cobrindo o corpo com o seu e beijando os fios molhados. passeou os dedos pelo corpinho cansado, sentindo cada pelo do seu garotinho se arrepiar com o toque carinhoso.

– feliz três anos de namoro, bebê. – sussurou contra os lábios vermelhos, dando-lhe um selinho demorado.

nakamoto abraçou o pescoço do mais velho e sorriu infantil, grudando as testas apenas para olhá-lo nos olhos.

– segundo round no banho?

sicheng o olhou incrédulo antes de soltar uma risada gostosa e sorrir cúmplice, segurando as coxas grossas e selando os lábios em um beijo lento.

a noite deles havia acabado de começar.

.dance for youOnde histórias criam vida. Descubra agora