Nᴏᴠᴀ Mᴇʟᴏᴅɪᴀ

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Com o meu corpo deitado sobre o piso do banheiro, as churrasqueiras finalmente entram em combustão.
O constante movimento da minha mente é inevitável, porém, o meu corpo continua paralisado.
Os pensamentos chulos começam a vir.
Estou cometendo o assassinato da minha própria alma? Suponho que seja do corpo, a mente está morta à tempos.
Aliás, o que diabos estou dizendo? Esse tempo todo pratiquei o suicídio. A minha mente criou um sólido das minhas angústias, dos meus defeitos, das coisas horríveis. Ela firmava cada vez mais uma facada no meu psicológico inconsistente. Aquilo que dizia a todos não era ao menos adiar, e sim, remediar.
Os sorrisos eram falsos, as atitudes eram de desespero, e as minhas músicas um antidepressivo de poesias bobas.
Estou derretendo, desintegrando da noção agora. Peço perdão pelo egoísmo, pelo preceito do que faço, pelo conflito que causo. Nada pudera ser feito, estou acabando logo com isso.
Espero que lembrem de mim como arte, melodia, imaginação. Que escutem as minhas músicas como uma profundidade de pinturas carregadas de tintas variadas, e que consigam compreender o meu mundo, a imensidão.

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Nᴀ̃ᴏ Eɴᴛʀᴇ. Cᴏɴᴄᴇɴᴛʀᴀçᴏ̃ᴇs Lᴇᴛᴀɪs ᴅᴇ Mᴏɴᴏ́xɪᴅᴏ ᴅᴇ Cᴀʀʙᴏɴᴏ.Onde histórias criam vida. Descubra agora