Chapter 20

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E lá estava ele, o meu melhor amigo de todos os tempos, Cam

- Oie Cam!- digo me virando para ele

- oi minha pequena- faço uma cara feia, ele pegou a horrível mania de me chamar de pequena só porque sou mais baixa que ele

- não me chama assim!- faço biquinho e ele aperta a minha bochecha

Ele olha para a parte superior da minha cabeça

- quantos pontos?- ele pergunta engolindo em seco

- como assim pontos?- começo a entrar em pânico e a minha mãe olha raivosa para o Cam

- oh... ela não sabia...- diz o Cam

- EU EXIJO SABER SOBRE O QUE VOCÊS ESTÃO FALANDO- grito fazendo a minha cabeça latejar

- filha... pelo jeito você sofreu uma queda ou algo do gênero, e bateu a cabeça.

- disso eu sei, mas que pontos?!

- você levou seis pontos na cabeça- ela diz começando a chorar

Eu paço a mão levemente na minha cabeça, na parte superior, há uma parte que posso sentir os pontos. começo a chorar, deve estar horrível!

O Cam me abraça

- calma pequena, isso da para esconder- ele diz - e depois de um tempo some tudo!

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Já fazem cinco dias desde que recebi a visita do Cam, e pelo jeito já estou pronta para ir para casa, que na verdade vai ser o hotel onde a minha mãe está hospedada.

Eu vou ficar no hotel com a minha mãe, porque primeiro, não quero estar assim neste estado na frente de todos e segundo, quero ficar mais um pouco com a minha mãe.

Bem... o Nash não veio mais me visitar, o que me entristece bastante, já tentei ligar para ele mas nada...

- prontinho, Sta. Carolina, você já pode voltar para casa, mas lembre-se de que tem que ficar de cama por no mínimo mais uma semana- diz o Médico enquanto saio do hospital acompanhada do Cam e da minha mãe

- pronta para ir para casa, quer dizer, hotel?- o Cam pergunta rindo

- mais do que pronta

Eu uso uma calça jeans velha e uma regata, porque está quente, mas uso um gorro para esconder os pontos, e por isso enquanto ando até o estacionamento do hospital muitas pessoas me olham como se eu fosse louca de usar um gorro em um dia como esse.

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Estou deitada na gigante cama de hotel tentando ligar para o Nash, já faz seis dias desde que eu sai do hospital e... nada de ele aparecer

Mas ele não atende novamente.

De repente uma idéia genial passa pela minha cabeça, se ele estiver me evitando, ele está apenas ME evitando

Pego no celular da minha mãe que estava no banho e disco o número do Nash

Após três toques ele atende com uma voz cansada

- alô?- ele fala e meu coração dispara

- oi Nash- digo fracamente

- Carol?

- oi, porque você tem me evitado?- vou direto ao ponto

- Eu não... precisamos falar- ele diz e eu começo a sentir as lágrimas

- você quer terminar comigo?

- temos que falar Carol- ele diz apenas isso

- DIZ NA MINHA CARA AGORA!- grito

- eu... eu não posso mais- ele fala fracamente

- você não pode mais o que? ficar comigo?!- digo, ou melhor berro chorando

- adeus Carol- ele diz e meu coração se parte

- quer saber Nash?! você já abusou das chances que eu te dei, eu não vou mais atrás. se você quiser... quer dizer, você não quer afinal né?! então nunca mais apareça na minha frente! te odeio- e desligo caindo na cama a chorar rios, ou melhor, mares.

Nash pov

- te odeio!- meu coração para.

Ela me odeia.

Ela tem o direito de me odiar. eu destruí ela.

Estraguei a chance dela fazer um filme ao deixar ela... cair no chão.

Se eu não consigo impedir ela de cair no chão... imagine daqui a uns anos quando ela realmente precisasse de apoio...

Não da mais.

Mesmo que isso me destroce, acabou.

I'll be your man- em ediçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora