Amor de Verão

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Ah, férias de verão

Sinto todo o meu corpo vibrando de ansiedade sonolenta, literalmente. Meu celular está tocando pela quarta vez, me avisando que é a hora de levantar, que se bem já passou. Tateio meu travesseiro -as cegas, pois meus olhos ainda estão fechados e eu ainda estou sonolenta- até encontrar o acusador daquele barulho infernal, quando o encontro aperto o seu botão até que o barulho tenha cessado. A essa hora já era para mim está em pé, arrumando minha mala, mas como decidir definitivamente não ir a essa viagem, posso voltar a descansar sem nenhum peso na consciência, talvez, apenas a imagem da Pitty me dizendo o quanto sou antissocial, e como eu sou idiota por perde a nossa última viagem juntas, e de como possivelmente nós quatro-Eu,Lysa,Pitty e fran- podemos não nos ver mais pois vamos cursar universidades diferentes- Eu cursarei literatura é claro, Pitty sem nenhuma novidade vai cursar moda, Lysa vai cursar Medicina, para ser especializar em Pediatria, e a Fran a única de nós que não sabe o que fazer em meio a tudo isso- Já estava, quase adormecendo novamente, quando uma intrusa com menos de um metro e meio de altura entra disparada em meu quarto, e pula em cima da minha cama, fazendo ela toda balançar. Era maia, minha irmãzinha de seis anos de idade. Fazendo uma grande algazarra em minha cama.

-KATE, KATE - Gritou ela em meus ouvidos - MAMÃE MANDOU VOCÊ LEVANTAR, SE NÃO VAI SE ATRASAR.

Maia ao perceber que eu não estava reagindo aos seus gritos irritadiços em meus ouvidos, ela começou a me chacoalhar, Para la e para cá, para lá e para cá.......

-Maiaaaaaa- Falei em um longo bocejo - Saí daqui-e empurrei ela para fora da minha cama, fazendo com que a mesma caísse de bunda no chão.

-AI KATE DOEU - Resmungou ela, massageando-a.

Eu me levantei até ficar sentada ereta em minha cama , me sentindo bem mais despesar, e olhei para a região onde minha irmã tinha caído, bem ao lado da minha cama.

-Sério?- Falei, fingindo estar pensativa - Em mim, não doeu nada.

Ela me deu um olhar carrancudo. E antes que eu pudesse me esquiva, tacou um dos meus travesseiros que estava jogado no chão, bem em direção ao meu rosto, o que acertou em cheio e me fez ser jogada de volta a minha cama.

Eu soltei um grito surpresa.

-MAIA-eu gritei-EU VOU TE MATAR.

Como sempre ela riu, e disse:

-Primeiro você precisará me pegar.- E assim saiu em disparada a porta de meu quarto, tropeçando em minha bagunça que estava toda espalhada pelo chão de mármore.

Eu levantei logo em seguida, pegando um dos meus travesseiros e indo em direção a ela, quando conseguir alcançar minha porta, me desviando das tralhas no chão, maia já estava no final das escadas com suas pernas finas e frágeis indo em direção a cozinha. Fui em direção a ela, descendo as escadas em um disparate total, descendo de dois em dois degraus, tão rápido que cheguei ao final dela em dez segundos.Já olhando em direção a cozinha sabendo que Maia deve ter se escondido.

Mas surpreendentemente quando cheguei lá, ela não estava escondida, apenas estava do outro lado do balcão que ficava no centro da cozinha, o que dava um metro de distância ao menos. Estava preparada para desferir uma ameça a ela, por te me acertado com o meu próprio travesseiro, mas antes que eu pudesse pensar em um, percebi uma figura esguia olhando para mim, no canto de minha visão.Era minha mãe.

Eu olhei para ela, e ela estava me encarando com um olhar duvidoso.

-Ah, oi mãe- Falei desconjurada. Droga, agora ela vai brigar comigo, por tentar bater em Maia, mas por sorte eu posso arranjar uma desculpa por está correndo atrás da minha irmã, onze anos mais nova que eu, com um travesseiro na mão.

Noites de verãoOnde histórias criam vida. Descubra agora