MY AUTISTIC GIRLFRIEND 🌈 knj

01~

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Eram cinco e meia da tarde quando Kim Namjoon parou o carro na frente da escola onde a namorada estudava. Por ser autista, a garota fora atrasada por dois anos, fazendo o terceiro ano do ensino médio com dezenove anos.

Os minutos começaram a se passar e a preocupação do Kim veio a tona. Milhares de possibilidades ruins começaram a invadir a sua mente, principalmente porque viu todos os alunos começarem a sair da escola e irem embora, mas nada de encontrar a pequena garota de cabelos curtos. Seu medo era dos seus colegas fazerem algo com ela; a namorada era linda e não via maldade em ninguém – mesmo que se assustasse com alguns toques íntimos. Era o alvo fácil de qualquer pessoa. Toda a sua preocupação fora substituída por alívio quando viu a pequena garota sair da escola, indo até o mesmo, abraçando-o fortemente.

— Já estava ficando preocupado. Está tudo bem? — Perguntou, vendo a namorada assentir, entrando no carro no banco do passageiro, depois de ter a mochila colocada no banco detrás pelo namorado. — Como foi a aula?

— C-chata... — Assumiu, fazendo Namjoon rir. — Maggie q-quis sa-air co... — Travou, esquecendo a pronúncia correta.

— Correndo. — Completou, ajudando a namorada. — Não é "Maggie quis sair correndo", e sim "eu quis sair correndo", meu amor.

— J-joonie também... q-quis? — Apontou o dedo para Namjoon, perguntando inocentemente.

— Não quis dizer isso! — Ele riu alto, apertando as bochechas da Wright. — Disse que a maneira que você falou foi errada. Você deveria ter falado "eu" ao invés de "Maggie". Agora, você devia ter falado "você" ao invés de "Joonie". Entendeu?

— Não... — Negou, sorrindo.

Namjoon apoiou a mão na coxa da garota em um gesto comum, sem malícia. Era somente uma das maneiras de afeto do casal. Dirigiu até a casa da namorada, descendo do carro e pegando a mochila dela. Entraram na casa com as mãos entrelaçadas, sendo recebidos por Kyungsoo, o pai de Maggie.

— Filha! Namjoon! — Depositou um beijo na testa da filha e sorriu para Namjoon. — Estou fazendo a janta. Vá tomar banho, Mag.

— Ok. — Maggie fez um sinal de "legal", olhando ao redor. — M-mamãe? Tae... Tae?

—Sua mãe saiu, já já volta. Seu irmão foi dar uma volta com o Seokjin, mas vão voltar para o jantar. E você precisa estar prontinha, mocinha! — Beijou a bochecha de Maggie. — Namjoon, é só pra dar banho, viu? — Brincou, aproveitando que a filha não entendia.

— Pode deixar, sogrinho.

Namjoon subiu, levando a namorada nos braços como se faz com uma noiva, fazendo-a rir. A levou até o quarto dela, pondo a mochila da mesma no sofazinho rosa e começou a despir a Wright, tirando delicadamente as sapatilhas, a saia, a camisa e a meia. Por fim, tirou o sutiã e a calcinha, ambos rosa, da garota, a deixando completamente nua. A garota era linda, e Namjoon sabia disso. Sabia que tinha uma pedra preciosa nas mãos, e que nunca a deixaria ir embora.

— Joonnie não... vai t-tomar banho c-com... com M-maggie? — Perguntou, fazendo o namorado sorrir.

— Eu não tenho nenhuma roupa aqui, meu amor.

— Claro que t-tem! E Tae p-pode... pode emp-prestar... — Olhou para a janela, depois, olhou para a porta do quarto.

— Tudo bem, então.

Lentamente, tirou a sua roupa também, ficando nu. A pegou no colo, fazendo a garota circular a cintura com as perninhas. Encheu a banheira, e depois de cheia, entrou dentro dela, com a namorada entre as pernas. Pegou o sabonete líquido e esfregou carinhosamente nos seus ombros, escutando um gemidinho de satisfação. Pegou o shampoo infantil nos fios escuros da namorada, fazendo um carinho gostoso ali. Lavou o seu cabelo e tirou o sabão dos seus ombros. Se lavou também, e em seguida, a colocou virada para si. Deixou um beijo na sua testa e ela deitou a sua cabeça nos seus ombros, na curvatura do seu pescoço. Namjoon acariciou as costas da namorada, e pouco tempo depois, escutou um ronronar baixinho; barulho que ela sempre fazia ao dormir.

Delicadamente, saiu da banheira e enrolou ambos corpos na toalha rosinha dela. Saiu do banheiro e a colocou lentamente na cama para não acordar a pequena Maggie, enquanto procurava suas roupas. Achou uma roupa sua que havia ficado lá e a vestiu. Se arrumou e procurou por uma roupa para ela vestir. Para a namorada, escolheu uma saia rosa bebê que fazia conjunto com uma blusa da mesma cor. Uma meia arrastão rosa e por cima da mesma, uma meia cinza, junto com os seus tênis rosa e branco.

— Bebê — Chamou a namorada, acariciando o seu cabelo. —, vamos acordar, sim? Seu irmãozinho e a sua mamãe já estão chegando. O seu cunhadinho também. 

Viu Maggie acordar, coçando os olhinhos com as costas da mão. Terminou de enxugar ela devagarinho, começando a vestir as peças que havia escolhido nela. Penteou os seus cabelos e passou perfume. Colocou a toalha no banheiro novamente e entrelaçou as suas mãos nas da namorada, descendo as escadas, encontrando a mãe de Maggie, o irmão e o cunhado.

— Ma-mãe! — Correu até a mesma, abraçando o seu corpo.

— Oi minha linda! — Deixou um selar na festa da filha. — Namjoon!

— Oi sogrinha. — Acenou.

— T-tae... Tae! — Deixou de abraçar a mãe para correr na direção de Taehyung.

— Minha bebê! — Ele a abraçou, beijando sua bochecha. — Namjoon, peste.

— N-não xing-ga Jo-oonie... — Pediu, fazendo biquinho. — J-jin... — Esticou os bracinhos na direção de Seokjin.

— Mag — Pegou ela no colo. —, você tá bem, bebê?

Ela assentiu, e depois, pediu colo para Namjoon, que foi concedido. Depois de alguns minutos, se sentaram na mesa de jantar para comerem. Durante todo o jantar, Namjoon dava a comida na boquinha de Maggie, cena que foi admirada por todos naquela mesa.

— Pode deixar que eu lavo a louça. — Namjoon pediu, se levantando.

— Nah, não precisa. Cuide da Maggie. Deixe que eu lavo. — Kyungsoo sorriu.

Namjoon assentiu. Pegou na mão da namorada e foram para o quarto dela. Chegando no lugar, se deitaram na cama e ficaram se encarando.

— Eu amo você. — Namjoon deixou um selar nos seus lábios.

— Eu amo... v-você. — Imitou, também deixando um beijinho na sua boca.

Namjoon a amava. Tinha certeza do que sentia e ia, com certeza, amá-la até o fim de sua vida. E o melhor: era tudo recíproco.