Saiu de Pernambuco,
Um rapaz sonhador,
Apelidado por Nabuco,
Era um poeta amador,
Queria ganhar o mundo,
Pra São Paulo viajou.
Do mundo nada conhecia,
O pouco que sabia,
Era sonhar,
escrevendo poesia
Ate que um dia,
Aquela mulher,
Lhe causou alegria.
De tanto escrever,
Sentimentos de fobia,
A perda, lhe fazia companhia,
Já não tinha alegria,
Pela dor que sentia,
E por ela, deixou a poesia.
Perdeu-se os sonhos,
Na vida perdeu-se o rumo
Vivia para ela,
Um homem sem prumo,
Sem a sua poesia,
N'ele só dor se via.
Ate que um dia,
Seus gritos estridentes,
A depressão lhe vencia,
A mulher nada contente,
Seu rumo seguia,
Tirando tudo que lhe pertencia.
No mudo obscuro,
Nabuco aos poucos morria,
A depressão lhe vencia,
Ate seu emprego
Nabuco perdia,
Morrer ele queria.
Futuro não se via,
No mundo real,
Ele não mais pertecia,
No mundo virtual
Ele encontrou alegria,
Ressuscitou sua alma,
Se entregando a poesia.
E assim sua vida mudou,
Ganhando outro rumo,
Saindo da depressão,
Que o mundo real
Lhe causou,
E ao novo amor se doou.
Frankes Lane Vianna.
21/02/19
VOCÊ ESTÁ LENDO
Brasil De Raças E Cores, Fé E Amores 2
PoetryAo escrever viajo em mundos diferentes, flutuando, caíndo e me levantando, um mundo imaginário, onde só os poetas conhecem, e assim vejo o nosso Brasil, um País lindo, com diversidades onde somos pegos de surpresa todos os dias, e reclamações? Pra...
