Capítulo 4

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POV Lauren Jauregui

Esta mulher...
Tinha sido algum tempo desde que eu sentira uma faísca. Não me orgulho de admitir que tinha perseguido todas as pressões possíveis na vida, só para sentir qualquer coisa, até algumas semanas atrás. Tudo mudou quando recebi a notícia sobre o pequeno pedido do meu pai.
Sua exigência.

A partir daí eu tinha suportado os encontros com mulheres estranhas. Eu tinha suportado a ideia de ter que escolher dentre essas harpias sem rosto que não queriam nada de mim, apenas meu dinheiro e a segurança da minha linhagem.
Eu tinha pensado que eu estava bem com essa vida.
E então eu conheci Camila Cabello.

—Não se mexa. — eu disse, deslizando sua camisa sobre a cabeça dela. O
movimento teve seu cabelo comprido aderindo a sua testa, nos olhos dela. Antes que ela pudesse alisar para fora eu fiz isso por ela. Com precisão, enfiei os fios de cabelo de volta atrás das orelhas, curtindo o quão suaves sentiam-se entre meus dedos.

Ela ficou parada, como se estivesse esperando para ver o que eu faria em
seguida. Havia um pequeno vinco em seus lábios, um aperto que apertava e
suavisava quanto mais eu a observava. O pulso magnético entre nós me implorou para beijá-la. Mas eu não queria. Ainda não.

Meio-agachada, deslizei as costelas dela, parando quando eu tinha chegado no topo de seus jeans. Um movimento rápido e o botão foi desfeito. O zíper veio em seguida, a sensação do metal sendo aberto ressoando no meu pau.

Revelei o azul pálido da sua calcinha, e minha própria cueca, a única coisa
que eu tinha, tornou-se inútil para esconder meu pau.
— Merda. — eu respirei, ajustando -me, e em seguida tirando-a fora de suas calças.

Algo em Camila clicou. Ou quebrou. Eu não sabia o que era, só me levantei para vê-la terminar de puxar o restante para baixo. E fez isso velozmente, apressando-se para vencer a parte dela que poderia
fazê-la sair desta situação.

O corpo dela era elegante, acolhedor. Eu doía para puxá-la para cima e
pressionar-me contra ela, dentro dela, apenas fazer parte da sua existência. Ela apontou para mim, e o movimento fez seus seios balançarem hipnoticamente.

—Você tem que terminar.
—Ah, vou terminar. — eu disse, rindo em meus próprios pensamentos
impróprios. A cabeça do meu pau estava quase espreitando para fora da minha cueca. Não perdi mais tempo, eu a imitei, abaixando minha cueca e abandonando a no chão.

Eu esperei para ver a reação dela ao ver tudo de mim. Estudando o rosto dela, fiquei fascinada pela forma que ela molhou seu lábio inferior com a língua. Seu corpo foi tingido de vermelho, com certeza seu coração estava pulsando  velozmente. De pé, fiz meu pau orgulhoso se contorcer no ar.

— Notei que você parou de fingir que não gosta de mim.
Os olhos dela dispararam para o meu, segurando firme.
—Você é tão arrogante com todos os passeadores de cachorro?
—Só os bonitinhos.
—Hmn. — ela disse, franzindo os lábios. —Antes me chamou de linda. Por que o rebaixamento?
Rindo, escovei meu polegar sobre sua bochecha.
—Culpe a sujeira que está no seu rosto. Vamos lá.

Com isso, puxei-a para o chuveiro. A água escorria sobre nós duas, massageando minha pele com calor e vigor, transformando o cabelo de
Camila um longo fluxo de rico chocolate.
Limpando os olhos, ela me encarou. Eu a protegendo da água, de costas para o jato. Havia sardas na ponte do seu nariz, e eu gostaria de ter todo o tempo do mundo só para contá-las mais e mais.

—Era isso que você esperava? — ela perguntou.
—O que?
Ela assentiu com a cabeça no meu ombro.
—Meu rosto ser limpo. Estava se
segurando para me beijar por causa de toda essa sujeira que você falou? Ou você estava apenas fingindo que gostava de mim esse tempo todo?

Sua ousadia me surpreendeu, e também enviou todo meu sangue direto ao meu pau, elevando-o entre nós até que esbarrou em sua coxa. Camila inalou através dos dentes.
—Não sei. — eu sussurrei com voz rouca. —O que isso diz para você?

Minhas mãos foram sobre os seus ombros lisos, pressionando-a para o
azulejo brilhante. O ar estava sibilante com vapor, as paredes de cerâmica resmungando como uma tempestade e ainda assim, eu podia ouvir o sutil aumento no ritmo da sua respiração.

Não pensei que eu tivesse esperando, mas se eu estava tinha sido  subconsciente, apenas esperando que ela deixasse claro que ela estava pronta para mim. Raramente conheci mulheres que se atreveram a me desafiar. Camila tinha feito isso desde o primeiro minuto. Pensei que era porque não tinha ideia do quão
importante minha família era... mas quando ela soube, ela só tinha lutado com mais força.
Era muito refrescante.

A boca de Camila deslizou por cima da minha, quente e doce. Seu punho um círculo ao redor do meu pau.
—Não devíamos fazer isto.
—Devemos definitivamente.
—Você tem camisinha?
Sua pergunta surpreendeu uma risadinha de mim. Manuseando o queixo dela, olhei-a nos olhos e disse calmamente.

—Você não entendeu ainda, não é? —
gotas de água caíam em seus lábios separados. Beijei-os, inclinando minha cabeça para que eu pudesse sussurrar diretamente em seu ouvido. —Nós vamos nos enroscar, e você vai gozar enquanto eu te encho com minha semente até que não haja nenhuma maneira de você não engravidar. E se por algum milagre não acontecer desta vez... — eu lambi a garganta dela, e ela tremeu como a última folha do inverno. —Eu vou continuar até que isso aconteça.

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