Investigadores

A chegada

Londres, sinceramente esperava mais, todo o clima me parece mórbido, apesar de ver tantas crianças sorridentes e felizes, todas me passam a sensação de serem frutos de mimos e tudo que o capitalismo pode oferecer.
Hoje é meu primeiro dia, o mesmo, agora alvorecendo, me fazendo refletir paralisado em meio ao medo e a incerteza se fez a escolha certa de estar aqui, minha mãe sempre foi contra, no entanto, hoje venho a Inglaterra como forma de em honra a pátria defender nossos aliados ingleses, devem haver russos no baile de amanhã, no entanto só me resta carregar a arma e tentar não chamar atenção.
Agora já se passam das oito, morro de fome, e me toco de que devo me apressar para comer ou me atrasarei para chegar ao local de encontro.
Na rua, há um homem tragando seu cigarro como um ultimo fio de alegria em meio a depressão e clamando por socorro, passo por ele e o cumprimento, ele retribui, no entanto percebo um sotaque estranho, deslocado, longíquo do qual deveria ouvir, ele era russo, virou-se para mim e havia dito:
-Boa noite
Um ato tão simples que estava me enlouquecendo ao me perturbar, afinal, se ele é russo, o que estaria fazendo aqui?Apenas passeando?Porque?! Porque?! Porque?!
Enfim, notando minha insanidade em meio ai ridículo, cheguei a ignorar minha fome e seguir para o local de encontro.
Vou ser sincero, FBI é foda, mas me disseram que eu ia encontrar uma sombra chamada Eagle.O ponto de encontro era a duas quadras do meu hotel e pediram que eu não fosse de taxi e tomasse cuidado também para que não fosse avistado.
Chegando lá, era como um beco, ouvi uma voz grossa e velha me chamando, e não é que o desgraçado era mesmo uma sombra, eu não via nada mas eram me passadas as instruções:
-Primeiro, não faça merda. Segundo, não atire antes de saber que é necessario, se precisar, atire somente nos russos e mire na cabeça.