Silêncio fúnebre

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A vida não lhe agrada
Mas a morte te assusta
Se sente afundando na ideia
De ter uma certeza absoluta

Por quanto tempo dormiu
De olhos abertos
Pensando naquilo
Que um dia achou que era certo

As barreiras de sua mente
Não lhe impediram de cair
No abismo ardente
Das ilusões do existir

Sou apenas um bardo
Esquecido nesse mar de lágrimas
De garotas como você
Que surgem como...

Pétalas sangrentas
De rosas espinhosas
Perigosas
Sedentas por palavras que não foram ditas

A única coisa que nos resta
É a arte de viver
Dia após dia
Mesmo sem querer.

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