The tea.

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Era uma tarde um tanto quanto calma, finalmente seu último ano de faculdade  havia acabado, o sol estava amena, mas quente o bastante para você sorrir a cada fresta de sol que batia em seu rosto.
Você dirigia calmamente, pela cidade vazia, férias de verão eram tudo.
Você dirige até a casa de seu amigo Joe, haviam marcado isso a meses, e finalmente você veria aquele atrapalhado. Você estacionou em frente a calçada dele, arrumou o batom, deu uma leve ajeitada no cabelo e sorriu, desceu do carro e andou até a porta do rapaz.
Um toque na campainha, e após alguns passos do lado de dentro, a trinca foi destrancada, você sorriu, porém seu sorriso murchou, uma loira alta, de grandes olhos azuis lhe encarava com um olhar confuso.
- posso lhe ajudar? - ela disse com sua voz.
- o Joseph está..? - você diz tentando não olhar para os seios da mesma.
- só um segundo - ela olhou para dentro, e gritou o nome de Joe, fazendo você se assustar - ele já vai descer, pode entrar. - ela abriu passagem e você entrou, esperando pela moça para te guiar pela casa. Vocês andaram até a sala, e ela se sentou na poltrona a sua frente, lhe servindo um chá. Vocês ficaram em silêncio por alguns segundos.
- o que você é do Joe? - a loira perguntou fechando finalmente o hobby de seda.
- somos..amigos de infância, eu e Joe estudamos todo ensino fundamental e médio juntos...mas nós separamos um pouco.- você disse bebericando seu chá.
- qual é mesmo seu nome? - ela perguntou colocando chá devagar na mesa.
- eu não disse, me chamo Amélia - o sorriso da loira cessou, e ela se levantou indo para o andar de cima de forma violenta. Você esperou alguns segundos, e ficou de pé, mas antes de dar algum passo, ouviu vidro sendo quebrado, gritos e após alguns minutos, a loira desceu ainda de hobby de seda, com duas malas, bem grandes e saiu porta a fora, antes de te olhar feio, seguindo seu caminho. Você voltou a se sentar, e logo após, Joe estava no arco da porta, te olhando sem graça.
- péssimo dia para visitas? - você estava tão constrangida quanto ele.
- parece que sim - ele andou até você, e lhe estendeu um braço, e você o segurou, e ele te puxou lhe dando aquele grande abraço.
- senti sua falta - ele diz e voce sorri.
- também senti, joe - vocês dois de sentam lado a lado no sofá, e se serviram de mais chá, se virando um para o outro no sofá.
- me conte as novidades - você diz sorrindo - belos seios - você diz e mazzello ri.
- e não é? - vocês riem - era a rose, ela meio que... Ela é uma boa amiga, mas chega de mim, me conte as novidades, um ano sem nos ver, muito tempo - ele tinha a cabeça apoiada em uma dos punhos.
- um longo ano, solitário e estressante, mas estou formada, e daqui pra frente da tudo bem.- você sorri e Joe alisa seu ombro.
- então agora é doutora? - você confirma com a cabeça engolindo o chá e colocando a xícara na mesa - sim, doutora Amélia McKenna, ao seu dispor - vocês dois conversaram a beça naquela tarde, vocês relembraram todas as tardes na casa de Joe, sem fazer nada, das confusões do ensino médio, e da saudade do fundamental, já era tarde quando vocês olharam para o relógio.
- droga! Já são dez da noite, preciso ir Francis - você diz colocando o casaco.
- ei, fica aqui, podemos colocar colchões no chão - ele disse entusiasmado e segurando sua mão - festa do pijama. - você sorriu fraco.
- preciso ir - você diz ficando de pé.
- não precisa não - Joe te puxa de volta para o sofá.
- Joe, eu preciso... - você o olha nos olhos.
- quem precisa de você além de mim? - você desviou o olhar, mas não a tempo de Joe não sacar tudo. - ah não - Joe disse e você fechou os olhos por um momento.
- joe, por favor, supere - você disse batendo o pe.
- eu? Superar? Amélia, você que tem de superar - Joe disse risonho - Anthony, sério? Depois de quatro anos de frustração, você ainda ta nessa? - ele ri se reencostando no sofá
- fácil você dizer - você o olha - sua vida perfeita, com a Sr peitos perfeitos, sua carreira perfeita, eu não tive ninguem pra me manter firme em minha escolha joe, Ele me ganhou no cansaço - você disse olhando para frente. - eu fiquei literalmente sozinha, Joe, por um ano, sempre fomos só nos dois - você o olhou - e quando você foi, pra sua nova vida e amigos, eu não podia intervir, você tinha de estar onde está agora - Joe engoliu seco, sentindo seu peito apertar.
- me desculpe, Melia,eu sinto muito - ele diz segurando sua mão.- fica aqui essa noite, faço seu chocolate quente - ele diz sorrindo.
- está fazendo 30 graus aqui dentro mazzello - você sorri mordendo o lábio.
- então te dou sorvete - você sorri.
- tudo bem - você revira os olhos e Joe sorri fazendo uma dancinha estranha.
- vou buscar os colchões - ele diz correndo escadas a cima, e você sorri, sentindo seu peito se encher.

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