Capítulo 6

5 3 4
                                    

Do outro lado do espelho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Do outro lado do espelho

Ela   parou  diante  da  Igreja

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela   parou  diante  da  Igreja.  Acabara  de  lembrar  de  uma coisa  importante.  Para  abrir  o  primeiro  Portal  era  preciso  que Angelina  passasse  para  o  segundo,  caso  contrário,  ela  poderia ariscar  a  vida.  Ela  não  havia  discutido  o  assunto  com  Miguel, mas  estava  na  hora  de  fazer  alguma  coisa  por  Angelina...

–  É  a  vida  da  minha  filha  que  está  em  jogo...  –  ela  apanhou o  celular  –  Miguel,  me  espere  que  estou  a  caminho...  Não,  não estou  trabalhando...  –  e  desligou.

Eram  10h42min  quando  ela  chegou  ao  Museu,  estava cansada,  mas  precisava  seguir  adiante.  Sua  filha  ainda  estava viva,  e  isso  lhe  dava  forças  naquele  momento.

Subiu  as  escadas,  ao  encontro  dele.

–  O  que  aconteceu?

–  Podemos  conversar?  Sei  que  está  em  horário  de  trabalho...

–  Sobre  o  Portal?  –  sussurrou  olhando  ao  redor.

–Tenho  que  tirar  minha  filha  daquele  espelho  de  qualquer maneira!!!

–  Sabe  que  isso  só  é  possível  se  destruirmos  o  Portal.

–  Angelina  está  lá  dentro,  se  fizermos  isso  sem  que  ela  saiba, ela  morre...

–  Posso  tentar,  ao  menos,  conversar  com  ela?

Miguel  sabia  que  aquilo  era  impossível,  mas  a  conduziu  até o  cubículo.  Estava  abafado,  mas  assim  que  fechou  a  porta,  o  ar se  tornou  úmido,  como  se  ela  estivesse  ao  ar  livre.  Estava apreensível   com  aquela  situação.  Ficou  sozinho  do  lado  de fora.  Isabel,  diante  do  espelho,  puxou  a  toalha  de  seda.

Seu  coração  começou  a  bater  descompassado  ao  lembrar-se de   que    Angelina  estava  do  outro  lado.  Mesmo  que   não pudesse   vê-la,  podia  sentir  que  ela  estava  ali,  bem  perto, diante  dela,  talvez,  mas  não  podia  sair  dali,  para  dar-lhe  um abraço  sequer.  Com  os  dedos,  acariciou  a  superfície  gelada  do espelho,  como  se  esperasse  que  acontecesse  algo.

O PORTAL - A ORIGEMOnde histórias criam vida. Descubra agora