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Karol on:
O dinheiro que trouxe já estava acabando, acho que chegou a hora de procurar um emprego. Sempre quis trabalhar, mas meus pais nunca deixaram, eles diziam que eu não precisava pois já tinha tudo. Mas agora eu sou independente e preciso de verdade. Coloco uma roupa adequada para procurar emprego, pelo menos é o que eu acho, e saio de casa. Tinha visto no jornal um anúncio em um restaurante então decidi tentar a vaga, vai ser legal.
Karol off

Ao sair da rua a morena percebe um olhar sobre ela, e quando se vira vê que era ELE. O cara que dominava seus pensamentos. Ela continua andando e pega um táxi até o local da entrevista, chegando lá o ocorre tudo bem e ela consegue a vaga.

Chefe: Você não tem experiência, mas vejo que tem vontade de aprender, então pode ficar.
Karol:Muito obrigada! O senhor não vai se decepcionar.
Chefe: espero que não. Então seja bem-vinda senhorita Sevilla!
Karol: obrigada.

Karol sai do restaurante muito feliz, agora ela era independente de verdade. Voltando para o bairro, quando está perto de seu prédio ela vê um carro preto, que por sinal conhecia bem, mas o que ele estava fazendo ali. Ela se aproxima então a porta do carro abre.

Xxx:precisamos conversar.
Karol: eu não tenho nada pra falar com você. O senhor deixou isso bem claro quando eu saí de casa "papai". (Ela fala com tom de deboche)
PDK:ora Karol, não dificulte as coisas, nós estávamos com raiva. E eu preciso que você volte sua mãe está preocupada e seu noivo também.
Karol: Aah então é para isso que o senhor quer que eu volte, pra servir de mercadoria?! Eu não volto mais para aquela casa, então vá embora e não me procure mais!
PDK: filh... (Ela o interrompe)
Karol: Nada de filha, eu não sou mais nada sua então vai embora, agora!
(Não satisfeito com a resposta da jovem, ele a pega pelo braço, o apertando)
PDK: Eu não quero saber, eu sou seu pai e você me deve obediência.
Karol: Me solta! (Mas ele não soltou, até que alguém empurra ele para longe dela)
Ruggero:ela disse pra soltar, não ouviu?!
PDK:quem é você? Não me diga o que eu tenho o que fazer!
Ruggero:que sou eu? Eu sou o dono disso aqui tudo, então acho melhor você sair daqui por boa vontade ou então do meu jeito.(Ruggero fala em um tom ameaçador, fazendo o pai da morena tremer)
PDK:tudo bem, mas eu volto filhinha.
(Ela fala entra no carro e vai embora. Karol que viu tudo calada, resolveu se pronunciar)
Karol: obrigada, de novo. Você me ajudou muito.
Ruggero: até quando eu vou te salvar em? Você gosta de se meter em encrenca garota.
Karol: acho que nunca vou ter paz de verdade.
Ruggero:tenho que ir.(Ele simplesmente fala e sai.)

Mais tarde

Karol e as amigas precisavam ir ao mercado fazer compras, então elas saíram, mas quando andando começaram a ouvir barulhos de tiros. Vários homens em motos estavam atirando nos tráficantes de Ruggero que se defendiam. As jovens ali no meio do fogo cruzado, estavam desesperadas. Elas começam a correr de volta para o prédio, mas Karol tropeça e cai, ficando pra trás.

Valu:KAROOL,CORRE!
Lina:Levanta, vem logo!

Ruggero ao ouvi-las gritando percebeu que Karol estava no meio daquele tiroteio e foi correndo até ela, a protegendo.

Ruggero: O que você tá fazendo aqui? Precisa sair.
Karol:eu caí. Preciso de ajuda.
(O tráficante ia falar alguma coisa mais antes se te uma ardência no braço. Os amigos dele ao verem que ele tinha levado um tiro gritaram)

Agus: Ruggero, sai daqui!
Ruggero: não posso tenho que ficar.
Mike:Sai daqui agora, a gente cuida deles, só se protege e leva ela.

O tráficante asente e sai em direção ao prédio da morena a levando junto ele.

Ruggero: você tá bem?
Karol:sim, mas você tá sangrando. Vem vou fazer um curativo.(ele ia responder mas antes disso as garotas chegam preocupadas)
Lina:Amds, você tá bem?
Karol:tô sim, foi só um susto.
Valu:tem certeza?
Karol:tenho. Agora eu preciso ajudar ele.
Ruggero: não precisava, eu tô bem, o tiro foi de raspão.
Karol:mesmo assim, preciso limpar pra não infeccionar depois. Meninas subam já está tudo, vão se acalmar, vocês precisam se cuidar também.
(Elas asentem mesmo preocupada de deixar a amiga com  tráficante.)
Karol:vem vou cuidar disso.
(Ela o puxa e leva-o até seu apartamento)
Ruggero: não precisa mesmo.
Karol: olha, me deixa cuidar de você. Você já me salvou muitas vezes então meu deixa te ajudar também?!
Ruggero: tudo bem.
(Karol sai e pega uma maleta de primeiros socorros)
Karol:preciso que você ti...tire a ca...camisa.(ela fala nervosa. Ruggero tira a camisa e ela olha para aquele corpo forte, mas rapidamente desvia o olhar e começa a limpar o ferimento)

Karol termina de fazer o curativo no Bra o de Ruggero.

Karol: pronto, terminei
Ruggero:valeu.

Ele se levanta vai até a janela e vê que o tiroteio já tinha parado. Enquanto ele olhava pela janela Karol reparou na grande tatuagem que ele tinha nas costas, era o anjo da morte, tão linda.
Ruggero pega a camisa, veste e se dirige até a porta.

Ruggero:am... obrigado. (E antes dela responder ele sai)

Quando chega lá em baixo o celular de Ruggero toca, ele entende.

Zzz: iaí Pasquarelli, gostou da surpresa?(o moreno logo percebe quem é)
Ruggero:Lionel, desgraçado! É claro que foi você.
Lionel: Aah meu querido Ruggero, acho que você não gostou muito não é, mas prometo que dá próxima vez vai ser melhor.
Ruggero:Da próxima vez seu desgraçado eu vou te matar!
Lionel:Adeus Ruggero, e aguarde.
(Lionel desliga o telefone, deixando Ruggero furioso. Agus e Mike chegam perto do amigo)
Mike: demos conta de todos.
Ruggero: foi ele, aquele filho da puta.
Agus:ele quem?
Ruggero: Lionel, quem mais seria!? Mas ele vai se arrepender de tentar me matar.
Mike: não se preocupe chefe a gente vai pegar aquele demônio.
Agus:isso mesmo. Agora vamos.
(Eles vão embora)


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