Capítulo Único

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Notas Iniciais:

Loki pertence a Marvel. Olivia Mills é criação minha. Alguns personagens de Os Vingadores e Guardiões da Galáxia serão citados, porém não participam da história. Por isso, não adicionei as categorias. Esta oneshot é focada em Loki e Olivia da fanfic Trapaças do Destino que você pode conferir no meu perfil. Alguns personagens originais desta história serão citados aqui também. A história foi escrita em dezembro de 2015 e mostra o primeiro Natal de Lokivia juntinhos hihihihihi AVISO IMPORTANTÍSSIMO: Oriento que não leiam esta oneshot sem terem lido Trapaças do Destino primeiro, pois contém spoilers, um deles é bem BIG. Cuidado!

***


Não se preocupem, essa não é mais uma daquelas histórias piegas sobre a importância do espírito natalino no mundo cruel, frio e materialista em que vivemos. Essa é apenas a história do meu primeiro Natal com Loki, o trapaceiro irresistível que roubou meu coração.

Primeiro Natal juntos? Sim, me julguem, mas eu estou otimista sobre nós. Tenho certeza que este é apenas o primeiro de muitos natais que passaremos juntos.

Bem, embora eu tenha dito que essa não será uma história clichê, eu preciso falar um pouco sobre a minha relação com o espírito natalino, antes de voltarmos ao meu primeiro Natal com Loki.

E lá vamos nós...

Desde que minha avó se foi, comemorar esta data perdeu completamente o sentido para mim. Nada contra o menino Jesus, mas ignorar o seu aniversário e qualquer manifestação acerca do Natal foram, por um bom tempo, uma das minhas válvulas de escape.

Claro que Josh e Amy — como os amigos amáveis e insistentes que são — não me deixaram em paz e me obrigaram a acompanhá-los nas ceias de Natal da família Prescott nos últimos três anos. E claro que eu fiz um esforço por eles e "celebrei" a data com o meu mais convincente sorriso amarelo e com votos forçados de Feliz Natal. E claro que eu fiz a piadinha do pavê para descontrair o ambiente, desviar a atenção e camuflar a dor dentro de mim.

Mas nada disso importa agora. E vocês sabem por quê? Porque depois de deixar esse período tenebroso da minha vida para trás, eu me sinto pronta para comemorar este Natal. De verdade e como tem que ser.

Finalmente, depois de tanto sofrimento e negação, eu me sinto viva de novo e cheia de esperança. É isso, acho que podemos resumir o espírito natalino com esse misto de vida e esperança que se acende dentro de nós e... Oh, Céus! Eu estou sendo clichê, piegas e tudo aquilo que eu não queria ser!

Certo, esqueçam tudo o que eu disse até aqui e vamos começar de novo. Por partes, como diria Jack, o estripador. Voltemos ao meu Natal com Loki, meu gafanhoto magia. É aqui que ele começa. Vamos descobrir como termina.

***

Preparei algumas guloseimas para a ceia de Natal e arrumei tudo em uma mesa disposta na varanda. Tomei banho há meia hora, coloquei um vestido leve, lindo e verde — claro que é verde —, optei por uma maquiagem sútil e realcei os cachos do meu cabelo com um babyliss assassino — lê-se: me distraí pensando no meu gafanhoto magia e me queimei algumas vezes. Quem nunca?

Bem, é quase meia noite agora. Quase Natal.

Enquanto o rádio na estante reproduz em um volume ambiente uma canção gostosa de se ouvir, ajeito os últimos enfeites em um pinheiro que está no centro da minha minúscula sala, dou alguns passos para trás, a fim de ver o resultado como um todo, e sorrio satisfeita com a imagem diante de mim.

Minha árvore ficou um verdadeiro arraso! Claro que ficou, afinal quem foi que a enfeitou? Euzinha! As coisas parecem com os donos, não é mesmo?

Bem ao meu lado, o Deus da Trapaça parece examinar a árvore também. Não preciso olhar em sua direção para sentir no ar que ele está intrigado com alguma coisa, formulando o que dizer a respeito disso tudo.

Trapaças de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora