Principe Negro

capítulo 1

A alguns anos atrás, um jovem rei recém coroado deveras imprudente as vezes devido a sua pouca idade, fazia com que o palácio entrasse em choque deixando todos de cabelos em pé. Até que jhon meu pai se fez presente na vida daquele imaturo rei o ajudando, protegendo, sendo o braço forte e o ombro amigo no dias ruin.
Passaram os anos até que um belo dia uma jovem moça de cabelos longos de coloração castanho, passou em frente aos seus olhos fazendo com que naquele momento ele soubesse que aquela mulher seria sua.
Desse amor eu fui gerada porém em um dia tempestuoso jhon para salvar a vida do rei se lançou a frente de uma espada.
Porém antes que tudo se acabar, ele pediu ao seu rei e amigo que lhe concedesse um desejo e assim o mesmo concordou com um aceno de sua cabeça.

- minha esposa irá ganhar o meu pequeno filho daqui duas luas, espero que não esteja pedindo muito mas sei que tu és o único em que eu posso confiar, por isso eu lhe peço. Tomou seu fôlego dificultosamente. - Cuide de minha família, não deixe que lhes faltem nada e só assim poderei descansar em paz. E assim o rei concordou apertando ligeiramente sua mão, essa é a história de meus pais e parte minha.

Hoje em dia eu moro no palácio o rei se desposou com minha mãe e eu não sou sua filha legítima mas de coração, ele me cuida e também é rígido comigo, me trata como igual, mesmo não sendo do seu proprio sangue. Um certo dia ele me arrastou para as aulas de etiqueta feminina, eu odiava aqueles negócios, não sabia nem beber o chá de forma refinada. Até a professora de nome difícil dissera que eu não me comporto como uma dama e sim como um soldado desengonçado.

- TU pareces um soldado. Disse a mulher irritada, enquanto minha prima sorria debochada, segurando elegantemente a xícara, meu sangue subiu pela cabeça e eu sorri dando um leve tapa na mesa.

- Obrigada! Fiquei muito grata com o vosso elogio, afinal são os soldados que vão para as guerras, fazendo com que vivas mais, deve lhes a vida, não é mesmo?. Disse me levantando, ela arregalou os olhos porém não abriu a boca para dizer nenhuma palavra. - Se me der licença. Sai do recinto desejando voltar lá e segurar aquela mulher pelo cabelo.

Me lembro bem quando eu cavalgava pelos campos fugida dos soldados e de meu irmão mais velhos Rik as vezes eu conseguia voltar sem ser capiturada mas iria depender da solte. Para todos os planos mirabolantes de minha adolescência eu tinha uma companheira minha amiga e cúmplice Deni que era apaixonada por meu irmão, ela era filha do novo braço direito do rei. Não sei os reais motivos para eu estar me lembrando do meu passado porém eu fui e sou muito feliz apesar de tudo, e isso é o importante.

- Eu amo você mãe. Disse à abraçando. - sinto muito mas eu não consigo ser uma dama refinada, como eu sei que a senhora deseja que eu seja.

- Meu amor! você é sim uma mulher elegante, só não se deu conta disso o fato de que você prefere cavalgar pelos campos e se aventurar não significa que não seja capaz de ser elegante nos momentos apropriados.

Tão sabia!.

Dei um breveo sorriso e uma pequena chama de esperança se ascendeu em meu coração. Derrepente Deni apareceu saltitante adentrando o local onde nós estávamos.

- Olá! Boas tardes. Disse ela sorrindo. - PAPAI me contou depois de muita insistência que o rei Thomas das terras do Norte de Dragon está convocando a todos os reis das terras vizinhas e suas filhas para que se apresente em uma grande festa com um único propósito, que filho escolha sua mulher. Ela ligeiramente sorriu e se aproximou de mim agarrando minhas mãos.

- Não, não irei. Ela fechou a cara derrepente.

- Mas todas irão. Então ela se aproximou de mim e sussurrou. - E seria um ótimo protesto para eu ficar perto do seu irmão e roubar sua atenção. Olhei para ela rapidamente.

- Não. Eu disse rapidamente.

- É a única forma do meu pai me deixar sair. Olhei profundo em seus olhos claros.

- Irei pensar. Disse me fazendo de difícil.

- Você provavelmente será Obrigada a ir. Disse mamãe a nos observar. - O rei Gabriel não pode recusar uma proposta dessa, ainda mais de um reino tão poderoso como o de Dragon, ele nao irá querer uma desavença.

- Irei levar muitas roupas, afinal terá muitas competições femininas. Ela sorri maliciosa para mim.

- Não irei participar. Estufei o peito.

- Então irá deixar Greta ganhar?. Como? o que ela acabará de disser? Greta irá participar? Minha arco rival, prima inimiga? Sorri pensativa eu adoraria derrota - lá e esfregar na sua cara esse fato, depois desistiria perdendo facilmente para qualquer outra menina. - Você sabe o quão má ela é e sabes bem que ela adoraria esfregar na sua cara o quanto ela é melhor e mais bonita não sabes?. Avistei mamãe nos olhando como se achasse graça da forma como Devi me provocava.

- Va, arrume suas coisas. Ela saltou e sorridente.

- Devi, você sabe mesmo provocar minha filha. Sorriu levemente.

- Minha cara senhora eu sou amiga de vossa filha a muitíssimo tempo, sei muito bem como fazer isso. As duas riram e eu fiquei parada olhando elas gargalhar de mim.

Não tenho inveja de minha prima mas ela não pode insultar ou fazer maldades com as pessoas. Por isso eu aceitei ir e competir se necessário, pois sei que ela tentará usar de engano para com as outras moças.

Nunca entendi os motivos de minha prima ser tão má para comigo, isso viera desde muito tempo quando ainda éramos pequenas, ela sempre quis ser a mais bonita, inteligente, talentosa, elegante e eu a deixava ganhar nos jogos, saia de perto quando se aproximava um jovem a qual lhe interessava, deixava que respondesse todas as perguntas nas aulas que tínhamos, porque sabia que era importante para ela, porém uma vez ela me deu um tapa no rosto e me chamando de muitas coisas ruins, porque eu não a deixei bater em uma empregada na qual derrubou o chá em seu vestido. Naquele momento eu soube que ela não era uma boa pessoa.