Cego

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A cortina da escuridão;
Eternamente fechada;
Barrando a luz na entrada;
Uma caminhada sem lampião.

Caminhei nas trevas;
Então eu caí;
Mais feridas abertas;
Na beira me encolhi.

Dentro da umbra te escutei;
A voz da esperança;
Doeu casulo me livrei;
Me joguei na chuma a sua alcança.

A esperança me recebeu;
E com compaixão me tocou;
A luz da vida resplandeceu;
Quando um sorriso me mostrou.

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