O Fanático (Parte 01)

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   Eram 14:30 William estava em sua caminhada até ouvir um barulho do latido de cachorros, ele muito intrigado e curioso decide dar uma parada no meio de seu trajeto até o trabalho e entra na tão temida "casa mal assombrada" da Belleuve Street, "nada mais clichê" falava com sigo mesmo, um possível crime em uma casa mal assombrada o que mais faltava? Um vilão chamando-o para um debate filosófico e estratégico até seu plano se concretizar e o herói vencer no final, depois disso ele sairia da prisão e enfrentaria o novamente e venceria esse era o ciclo de todas as obras de mistério policial que por mais clichês que fossem davam certo, após espantar os cachorros que cheiravam o local podre ele notou que sua observação clichê foi certa existia um cadáver dentro daquela casa e esperava agora o resto dos clichês, porém ao chegar no porão ele viu que nem sempre o vilão repetia sua formula, o que deixava ele ainda mais animado em pô-lo na cadeia.

A imagem de uma mulher, com o pescoço preso por uma corda, porém levemente cortado para ter uma morte mais lenta e dolorosa, as paredes manchadas de sangue estavam frias o que indicava a que o sangue estava a pelo menos 24 horas, mas o mais impressionante era que o culpado provavelmente o conhecia pois em sangue na parede ao lado do corpo estava escrito "Elementar meu caro Watson" a clássica frase de Sherlock, seja quem fosse sabia quem ele era e o que ele fazia em seu tempo livre, "Moriarty" havia feito seu movimento restava "Sherlock" descobrir e ele tinha certeza que aquele não seria o ultimo sendo assim necessitava se mover rápido pois como já dizia Einstein o tempo é relativo então aquele podia ser o mais rápido que ele conseguia, mas seu antagonista estava a frente do tempo do herói que correria contra o tempo para alcançar o vilão.

A polícia chegou e ao notar a estranha frase na parede de questionavam a quem se referia, ele não precisava de provas para saber que era um desafio, um policial chegou e começou o clássico questionário:

- Quem é você?

- William Newman. - o policial parecia pensativo ao ouvir meu nome talvez...

- Você tocou em algo da cena do crime? - falou ele sem me permitir terminar meu raciocínio.

- Não senhor.

- Que horas você chegou?

- 14:30

- Mais uma coisa você realmente é William Newman? Detetive particular William Newman? -Sim ele sabia.

Eu sou William Newman um renomado detetive particular considerado por muitos como o maior de minha profissão, me tornei famoso por ser o detetive que resolve todo e qualquer problema com pistas simples e uma análise sólida, porém nunca gostei da fama ou da ideia de ser considerado superior a alguém devido ao simples fato dela não ter dado sorte de chegar onde eu cheguei, e a fama tem um ponto negativo muito grande, a administração, muitos pensam nela apenas em seu aspecto positivo, inspiração, porém esquecem do outro lado da admiração, o fanatismo, alguém que renúncia sua própria vida para testar o seu "deus" e saber se ele é verdadeiro, para um detetive isso só significa uma coisa que ele é o culpado por alguém ter morrido.

- Sim sou eu.

- Bom é uma honra te...

- Chega! Não vê que alguém morreu por minha causa.

Sim era por sua causa e ele sabia pois aquele tinha sido proposital para que ele visse, o assassino sabia que ele lia Sherlock Holmes e sabia que fazia aquele percurso, e que era curioso, isso só um fanático saberia, seja lá quem fosse o assassino ele era metódico, calculista e paciente pois ele analisou sua rotina sem ele saber, apenas analisá-lo era um feito incrível pois fazia o possível para não seguir rotinas, porém ele ainda fez isso sem ele saber.

- O que acharam na cena do crime.

- Nada além de algo que já não deva ter achado.

- Preciso falar com o diretor da policia.

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⏰ Last updated: Apr 18, 2019 ⏰

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