Capítulo 7.

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— Quer comer alguma coisa? — Ofereci depois que estávamos uns cinco minutos calados olhando para o nada.

— Quero sim. — Ele sorriu.

Levantei e desci as escadas com ele atrás de mim.

— Senhor, precisa de alguma coisa? — Manuela, a mulher que trabalhava para nós desde que Niall e eu éramos bem pequenos, perguntou.

— Acho que eu posso fazer pipoca de microondas sozinho. — Eu ri para ela que me olhou e cruzou os braços.

— Você explodiu um microondas da última vez. — Falou e eu arregalei os olhos.

— Manuela! — Resmunguei a fazendo rir e sair.

Olhei para Harry e ele ria. Mas parou quando eu mudei minha expressão para uma raivosa.

— Olha, vai escolhendo um filme para a gente. Eu já subo. — Falei e ele assentiu.

— Cuidado. — Falou e saiu rindo enquanto eu resmungava.

Depois que fiz a pipoca, sem explodir nada, subi para meu quarto. Encontrei Harry olhando umas fotos minhas que eu tinha pelo quarto.

— Meu pai. — Falei me referindo a foto que ele segurava.

— Você tem várias fotos e réplicas da estátua da deusa Atena, por quê? — Perguntou, eu arregalei os olhos.

— Bem, eu sou fã de mitologia grega. E ela é minha preferida. — Sorri amarelo.

Você estaria com problemas se eu não fosse. — Ouvi minha mãe em minha cabeça.

Harry balançou a cabeça concordando e veio sentar ao meu lado.

— Eu escolhi um romance, tudo bem? — Perguntou colocando o filme para rodar.

— Nah, tudo bem. — Encolhi os ombros.

Eu preferia comédia, mas romance tava bom.

Assistimos o filme todo em silêncio, e quando terminou, o casal estava junto e feliz, Harry chorava.

— Tudo bem? — Perguntei confuso. — Foi um final feliz, por que tá chorando?

— Porque eu queria um amor como o deles, sabe? Alguém que lute por mim, para ficar comigo. Que me ame tanto quanto eu o ame. — Falou limpando as lágrimas, eu sorri. — Você deve tá me achando um bobo.

— Na verdade, não. É muito fofo você querer isso. — Falei acariciando seu rosto.

— Eu...

— Shh... — Murmurei o fazendo se calar. — Me deixa tentar uma coisa. — Falei e me aproximei dele.

Eu o beijei, e no mesmo segundo sentimentos bons fluíram por todo meu corpo. Me movi para seu colo e continuei o beijando, agora com mais desejo.

— Espera. — Ele disse quando me sentiu tentando tirar sua camisa.

— Tudo bem, eu quero. — Sorri encostando minha testa na sua.

— Mas...

— Algo me diz que você é um cara legal. E bom, tinha de acontecer. Por que não com um cara legal? — Perguntei, ele riu e concordou voltando a me beijar.

Harry me tirou de seu colo e me deitou em minha cama, ele se ajoelhou e tirou a própria blusa. Observei seu tórax, ele era lindo.

— Você quer ser o ativo ou...? — Ele perguntou, eu sorri me sentando e o beijando.

— Posso deixar você comandar um pouco hoje. — Murmurei abrindo os botões de sua calça.

Harry tirou minha roupa de meu corpo e me olhou, ele sorriu e eu corei.

— O que foi? — Perguntei com medo de ele não ter gostado de meu corpo.

— Você é lindo demais. — Ele sorriu me beijando mais uma vez. — Tudo bem, eu não quero machucar você. O que vai ser difícil já que você é virgem, mas posso tentar amenizar a dor. — Ele disse e eu franzi a testa.

Harry pegou no bolso de sua calça dois pacotes pequenos. — Você quer se preparar ou...?

— Já imaginou que fosse acontecer? — Perguntei.

— Não, mas minha mãe diz para mim sempre estar preparado. Ela diz que os jovens são cheios de hormônios e...

— Tá, já entendi. — Eu ri dele. — Só faça logo. — Pedi, Harry assentiu.

Ele se abaixou e começou a me preparar para o receber, quando Harry colocou um dedo em mim, eu apertei meus olhos com a dor. Mas ela foi passando quando ele começou a mover seu dedo dentro de mim. E quando eu achei estar bom, Harry colocou a camisinha e então deslizou para dentro de mim.

— Está doendo muito? — Ele perguntou preocupado.

— Me dê um segundo. — Pedi, ele assentiu.

Harry se abaixou e beijou minha bochecha, percebi que eu tinha deixado algumas lágrimas caírem.

— Tudo bem, pode se mover. — Eu pedi.

Ele o fez, no começo lentamente, e então eu comecei a me acostumar com ele dentro de mim.

Harry sorriu quando eu movi meus quadris junto com os seus. Ele continuou estocando até eu chegar bem perto de um orgasmo, e então o desgraçado parou.

— Por que fez isso? — Resmunguei com raiva.

— Quero ver você. — Ele disse saindo de dentro de mim e deitando ao meu lado.

— Mas e se eu fizer errado e te machucar? — Perguntei preocupado me sentando na cama.

Ele sentou também. — Tudo bem, vamos fazer juntos. — Murmurou.

Harry segurou minha mão e me ajudou a sentar em seu pênis. Eu encostei a testa em seu ombro e mordi o lábio inferior para não gemer.

— Não faça isso, quero ouvir você. — Ele disse acariciando meu quadril. Comecei a me mover, e quando senti Harry atingir minha próstata, eu gemi alto. —Isso, amor. — Ele disse me ajudando com os movimentos.

— Harry... — Sussurrei seu nome.

— Me beije. — Ele pediu.

O beijei com desejo enquanto sentia suas mãos saindo de meu quadril e indo para meu pênis, ele começou a me masturbar querendo chegar ao ápice comigo.

— Eu estou tão perto. — Avisei jogando a cabeça para trás enquanto aumentava meus movimentos.

— Tudo bem, amor. Venha para mim. — Ele pediu, e foi o suficiente para eu vir.

Continuei me movendo, agora mais lentamente, para prolongar meu orgasmo, e isso fez Harry chegar no seu.

Me deitei na cama, Harry levantou para jogar a camisinha fora e então deitou ao meu lado me puxando para seu peito.

— Eu fui bem? — Perguntei nervoso.

— Incrível. — Ele beijou minha testa com carinho.

**

Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

One Chance For Love [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora