Senhor Dmitriev

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                                                Marina Albuquerque

Estava na cozinha conversando animadamente com Úrsula. Quando um rugido chama o nome dela.

- ÚRSULA. _ Ela saiu correndo para o andar de cima, sento em uma cadeira e espero ela voltar, escuto gritos e rosnado, ele estava furioso.

Quando eu vim parar em Nova York, para esquecer uma tragédia do passado e recomeçar a vida longe do que me assombrava!

Tinha conseguido um emprego como babá, mas não deu muito certo, meu ex patrão achava que eu era boba e iria cair em suas investidas, pedi demissão com um mês de trabalho, em um país diferente do meu, não tinha para onde ir ou para quem ligar. Foi difícil ter que corre de um lado para outro sem um centavo no bolso.

Em um dos dias mais frios em Nova York, eu estava colocando currículo em lojas ou qualquer lugar que precisasse de pessoas para trabalhar, foi quando uma mulher ruiva, alta e elegante, pergunta o'que estava fazendo, falei que estava entregando currículo. Ela muito simpática sorriu e pegou um. Dois dias depois, uma moça liga para mim sobre uma entrevista de emprego. Foi quando eu comecei a trabalhar na casa de um dos maiores empresários do mundo, como empregada, só tinha eu e mais duas pessoas, meu trabalho não era pesado, só tinha que esta a disposição quando o senhor Makarov chegasse servisse o jantar para ele café, e arrumasse seu escritório e quarto, não era muito trabalho.

Mais era desgastante psicologicamente, o senhor Dmitiev Makarov,

Um homem de beleza inestimável, um verdadeiro Deus grego, de fazer qualquer mulher enlouquecer só com um olhar, e arrogante, prepotente, bruto, Grosso, sem coração, um verdadeiro demônio.

- MARINA. _ ouço meu nome ser gritado. Levanto em um pulo e saiu correndo, subi as escadas. " deveria esta indo para o lado contrário, deveria fugir dele, não ir de encontro com a fera."

Chego na porta de seu escritório e entro, ele estava em pé andando de uma lado para o outro, a Úrsula não estava.

- Quem foi que limpou o escritório? _ Ele pergunta com uma falsa calma, eu e a Úrsula era as únicas entra no escritório, arregalo meus olhos, só tinha três mês trabalhando aqui e não queria perdê lo. Eu não sabia oque responder, seu olhar vasculham minha alma.

- Responder.

- Senhor... eu...

- O'Que? Vai me fala que não sabe! _ Seus olhos estão de uma azul escuro, que dar medo. Ele estava com semblante sério e parecia que ia me ataca qualquer momento.

- ONDE VOCÊ COLOCOU, APORRA DOS MEUS DOCUMENTOS?

- Esta no mesmo lugar, senhor!

- SE ESTA MERDA TIVESSE, NÃO ESTARIA LHE PERGUNTANDO.

- São os que estava de baixo da pasta, ne?_ Ele balança a cabeça, impaciente comigo. Vou até a pasta que ele não usa a uns dias e a levanto vendo o envelope cinza que eu tinha colocado.

- coloquei aqui dentro, para não ter nem um problema, mas acabei esquecendo de avisar! _ falo levantando o envelope, ele me olha com cara de poucos amigos e puxa da minha mão.

- Saia. _ O Olho. Pensei que ele ia pedir desculpa pelo o escândalo, mas não.

Saio da sala com a cabeça baixa, aquele homem só podia ser louco, agora entendo porque vive só.

Vou para cozinha e encontro Úrsula, que estava a conversa com a cozinheira.

- Já estou acostumada, com os chilique do Dmitriev, você também vai.

- Acho que nunca!

- Cuido desse menino desde que usava fraldas, já estou velha minha filha, quero uma pessoa de confiança para cuidar dele.

- Ele, que arrume uma esposa. _ Falei, ela riu.

Ela me contou um pouco sobre a família Makarov , mesmo que alguns fatos foram escondidos.

A mãe dele morreu cedo, foi criado pelo pai e o avós.

Isso era tudo que sabia sobre a família dele, mas algo me dizia, que mais cedo do que eu imaginava, ia saber da verdadeira face do meu chefe!

(...)

Meu horário de serviços tinha acabado. Me despeço da Rosa que acabava de lavar a última louça, como o Dmitriev não tinha jantado em casa, o jantar foi tranquilo.

Meu quarto ficava dentro do casarão, próximo a cozinha, um quarto agradável, uma cama de casal, tevê de plasma de quarenta polegadas, guarda roupa, banheiro com banheira e tudo que tinha direito, em uma bela mansão. era espaçoso, um lugarzinho bem confortável!

(...)

Banho tomado, e hidratada, visto uma blusa larga, short de pana, deitada na cama macia coloco Supernatural no notebook ,fones e tudo estava pronto para maratona mais uma temporada.

Já se passava da meia noite quando escuto um barulho na cozinha, me levanto e vou devagarinho ver o que estava acontecendo, medo corria pelas minha veias, e pensava se poderia ser um assassino ou um assaltante ou até mesmo um wendigo.

Minha pernas treme como gelatinas e meus coração parecia que ia saltar da boca , mas minha curiosidade era maior do que qualquer medo.

Chegando na porta da cozinha, vejo quem menos esperava, o senhor Dmitriev, tentando abre uma das gavetas, um grito me escapa quando escuto um estrondo, eu ainda estava com os pensamentos que poderia ser algo maligno e o trovão para me zoar faz essa.

- O que faz aí? está a bisbilhotar? _ Não o respondo, vou caminhando em sua direção, "cara louco."

Quem é que procura sei lá o'que no escuro. Chego no interruptor e o ligo, fazendo assim toda a cozinha ter a claridade necessária. Ouso outro estrondo e meu corpo pula.

- São trovões! Esta vindo uma chuva forte para o final de semana. _ Observo que seu nariz tinha um pequeno corte supervisão, mais mesmo assim ainda era um corte. Sua boca possuía um pequeno roxo como se tivesse levado um soco.

- Deus, o'que aconteceu, o senhor foi atacado? _ ele ri nasalmente. Estava a me encarar.

Não poderia negar o homem era de tirar fôlego, ainda mais como um Badboy que briga nas ruas, e transa só por transa.

- Que tocar. Eu deixo. Vem... quer sentir meu gosto. _ Quando percebo do que ele estava falando, sinto uma ardência no meu rosto, e uma pulsação no meu baixo ventre.

Seu mastro estava duro, a calça que ele usa o marcava perfeitamente, era grande e grosso. Minha boca salivou e um calor me abraçou de corpo e alma.

- Menina como eu quero te provar. _ Ele sussurra e se aproxima de mim, " Deus, isso é um sonho?"

- O senhor, que ajuda com os machucados? _ ele ri e concorda. Vou em direção onde é guardada a caixa de primeiro socorros, pego e começo a limpar os ferimentos. Ele solta algumas palavrões e gemidos.

- Aquele filho da puta estragou minha foda! Sabe Marina ia foder uma mulher da porra. Mais o namorado da puta, chegou logo na hora que ela estava me chupando. _ Me engasgo com minha saliva, ele ir do meu desespero, respiro fundo e tento ficar calma.

- Seria mais interessante, se tivesse engasgado com meu pau na boca! _ Ele sussurra Isso, parece que foi para ele, do que pra mim.

- Não entendi, senhor? _ me faço de Cátia a burra. Ele ir. Continuo com o'que estava a fazer. Depois de limpos e colocar os curativos.

Meu chefe mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora