Olá ♡ Bom, depois de muito procastinar eu resolvi me mudar aqui pro wattpad, tô começando agora aqui então desculpem qualquer erro que acontecer. Sou only kiribaku mas sempre procuro explorar os sideshipps nas histórias, espero de coração que vocês gostem das minhas histórias e obrigada desde já.
Os livros sagrados contam que houve um flash. Uma luz em meio a total escuridão. Dessa luz, foram criados o universo, as galáxias, os sistemas solares, os planetas, as pessoas, tudo. Ao final de todas essas criações, a luz criou um lugar escondido nos confins do universo, Faramus, o paraíso para os que acreditam na antiga lenda. A luz então pode tomar uma forma humanóide. Tal coisa foi nomeada de Rãma, o Deus da criação.
Dizem as lendas que o Deus Rãma se sentia sozinho em Faramus. Não sentia atração pelos humanos, suas criações então descartou a ideia de ir à terra para tomar alguém por esposa. Rãma decidiu então fazer suas últimas criações: seus filhos. Aplicando sua magia celestial em sua própria pele e a cortando podia moldar o homem ou mulher que imaginava. Assim foram criados quatro deuses: Eijiro Kirishima, o deus do verão, Ochaco Uraraka, a deusa do outono, Shoto Todoroki, o Deus do inverno e Momo Yaoyorozu, a deusa da primavera. Foi atribuída à eles a missão de garantir o bom funcionamento das estações do ano e a garantir que a humanidade tivesse prosperidade em cada uma delas.
O povo ouvia as lendas e se adoravam os deuses. Final, eles trabalhavam arduamente para que fosse garantida a felicidade de seu povo. Os deuses escolhiam alguns humanos e se comunicavam com eles para que seus feitos e suas histórias fossem escritas e repassadas, cada geração tinha um profeta e assim a religião rãmanica cresceu pelo mundo todo.
Uma história em particular atraía a curiosidade de jovens que fantasiavam com romances e aventuras: Era contado que o Deus do verão, Eijirou e a deusa do outono, Ochaco gostavam de escapar de Faramus para se aventurar com os mortais na Terra, o que deixava seu pai furioso. Tal comportamento se tornou tão frequente que o Rãma permitia que os filhos visitassem a Terra, contudo, havia uma proibição: gerar filhos. Semi deuses eram terminantemente proibidos e o Deus que ignorasse essa regra seria punido com a fúria de Rãma.Para comemorar o início do outono daquele ano, Ochaco teve a ideia de fazer uma breve visita às terras dos mortais. A deusa de cabelos castanhos e estatura pequena implorou para o irmão, Eijirou que a acompanhasse, o rapaz de pele bronzeada e cabelos ruivos estava hesitante dessa vez, dizia que tinha um pressentimento ruim. O que para deuses significa muita coisa. No entanto, o Deus responsável pelo verão era extremamente gentil e quando se tratava de seus irmãos, não sabia dizer não.
Na mesma noite, os dois foram para a terra. Decidiram que passariam a madrugada inteira numa taberna em Baviera, na Alemanha.Chegaram ao local onde haviam várias pessoas, se divertindo e bebendo cerveja. O povo daquela região era muito devoto aos deuses, todos cantaram cantigas sobre a deusa do outono, nem imaginando que a própria estaria ali. Os cantos pediam bênçãos, prosperidade e boas colheitas de uva e abóbora. O outono alemão é marcado por dias curtos e noites longas e frias, aquela era a primeira dessas noites.
Ochaco se divertia cantando canções sobre ela mesma e prestando atenção nos pedidos que os camponeses faziam, Oliver, um taberneiro do local, pedia para a deusa que fizesse as folhas ficarem do mais belo tom de amarelo e que quando secas caíssem para que ele pudesse pisar e brincar com sua filha, Anika. Um vinicultor chamado Klaude pediu para que as uvas da estação fossem boas para que ele vendesse bem para que sua família tivesse a mesa sempre farta.
Uraraka parou de prestar atenção nos homens e seus desejos quando notou um rapaz, mais novo do que a maioria ali. O homem tinha cabelos e olhos verdes, vestia roupas típicas alemãs e Ochaco não pode não reparar em suas sardas, o que achou uma graça. Kirishima, percebendo que a irmã fixou seus olhos no garoto, encorajou a mulher à conversar com o rapaz. Assim ela o fez. Se dirigiu e perguntou ao rapaz se podia se sentar, ele, meio abonado e confuso, permitiu. Eijirou estava sentado no balcão, bebendo e conversando com alguns homens que o rodeavam com assuntos sobre cerveja e a chegada da nova estação. As vezes o ruivo olhava para a irmã, checando se tudo estava bem, seus olhos se enchiam de orgulho ao ver Ochaco se divertindo. Ele podia ter medo das vindas à Terra mas não podia negar que o fazia feliz ver sua irmã sorrir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Divinity
Fanfiction"Sabe, temos todos os motivos para duvidar da existência de deuses, mas não o fazemos, sabe o motivo? Nós precisamos de alguém para culpar ou para acreditar." Katsuki pensava. Mas os deuses estavam mais perto do que ele poderia imaginar.