Eu te amo, Wooyoung.
Amo mais que tudo. Amo mais que a mim mesmo. Os mínimos detalhes sobre você, eu sei.
Nós somos apenas dois bobos apaixonados, não somos?
É um romance novo, iniciado no começo de 2018, quando você chegou na sala de dança e me agarrou pelo colarinho. Foi aí que nos beijamos pela primeira - de várias. - vez, não foi? Fui pego de surpresa, soube que meus sentimentos eram recíprocos e você, com um humor inigualável, me chamou de burro por nunca ter dado atenção as inúmeras investidas. Talvez eu tenha sido mesmo um tolo, mas isso não importa.
Naquela noite, você me disse que sua paixão por mim era como uma Diphylleia Grayi. Eu, curioso como sempre, fui pesquisar sobre.
Uma flor japonesa que, quando molhada, se torna invisível.
Hoje, estamos debutados e já somos relativamente famosos, sufocando nosso amor para dentro de uma gaveta. E, Wooyoung, eu parei pra refletir que nós dois - nossa relação, nosso amor. - é sim como uma diphylleia grayi; somos controlados, neutros um com o outro, mas ao mínimo estímulo - o da flor, como dito, é a chuva. -, estamos abraçados, de mãos dadas e quase nos beijando. Foi uma comparação tão linda e verdadeira.
Porque, Jung, você é minha flor esqueleto e eu sou a sua.
