Primeira Vez (One Shot)

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"Se importa de mostrar um pouco mais seu ombro direito?"

Cris ouviu o pedido e percebeu Danilo visivelmente desconcertado. Estavam na cabana dele, em mais uma sessão para que ele pintasse um retrato dela. Quando estava no presente, ela não via a hora de atravessar o espelho para que pudesse encontrar com Danilo, sentir o cheiro dele, o beijo, o toque das mãos dele e como a própria pele dele ardia quando ela o tocava.

Até aqui, eles não tinham trocado nada além de alguns beijos mais calientes. O desejo de ambos sempre ficava óbvio. Mas Danilo era muito respeitoso com ela e arrumava uma desculpa para que interrompessem as carícias quando o clima ficava mais quente.

Há muito tempo que ela o desejava - e sabia que ele sentia o mesmo. Quando ouviu o pedido do amado para que mostrasse mais o ombro, uma ideia pouco exemplar passou por sua cabeça. Não sabia como Danilo iria reagir, mas decidiu ir em frente.

"Assim?", perguntou ela, abaixando apenas pouco mais de um centímetro da manga do vestido.

"Um pouco mais..." respondeu ele, timidamente.

"Um pouco mais... assim", devolveu Cris, abaixando, lentamente, outro centímetro da peça.

Deslumbrado, Danilo assentiu. "Assim".

"Eu não quero ter forçar a nada Júlia..."

"Que tal

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"Que tal... assim?" Interrompeu Cris, sedutoramente, enquando o vestido deslizava lentamente pelo seu corpo esguio, indo parar nos seus pés, deixando-a totalmente nua na frente de Danilo.

O pintor engoliu seco. Tentou nao olhar para o corpo da amada, mas era impossível. Cristina era linda. Sua coxas desenhadas e firmes, sua cintura torneada, os seios perfeitos - os mais perfeitos que ele já vira. Danilo mal podia acreditar em seus próprios olhos.

"Você é linda

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"Você é linda. Toda linda, meu amor" disse, enquanto se aproximava lentamente da amada.

Cristina não tirava os olhos dele, como uma gata a espreita de sua presa.

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Primeira Vez (1930)Onde histórias criam vida. Descubra agora