titanic; shawn mendes.

01.

    Irlanda.
15:00 PM - 06, july 1912.

   Seline segurou com força a barra do vestido longo, encarando aquele navio enorme, nem sequer se importando com o que sua mãe e seu noivo Cameron diziam sobre sua postura. Afinal, era a inauguração do grande e famoso navio dos tempos.

   O lugar era bonito, não era lá aquelas coisas e a ruiva não se importava de demonstrar a expressão tédio. A tintura em perfeito estado e as letras em negritos num bom e claro tamanho escrito RSM TITANIC fizeram os olhos da mais baixa se revirarem. Oras, o que tinha demais naquele navio comum? Não era lá grande coisa. Tais que naturalmente se perderam assim que sentiu o toque de seu noivo pelo tecido das luvas finas, assentindo quando o ouviu lhe perguntar se estava tudo bem. A verdade é que tudo estava péssimo, mas ficaria consideravelmente melhor se não estivesse em uma farsa com um homem detestável de personalidade medíocre apenas para bancar sua mãe.

一 Seline Antonieta Wolfhard! Preste atenção por onde anda, corrija esta postura. - Yohanna, sua mãe levou a mão até as costas cobertas da mais nova, a fazendo corrigir a postura rapidamente. 一 Estamos em um lugar repleto de duques, marqueses e pessoas importantes. Não me envergonhe e muito menos envergonhe à seu noivo. - Negou levemente com a cabeça e entrelaçou um de seus braços ao de Dallas, que puxou sua noiva para si.

  Seline negou levemente e arrebitou o rosto, mantendo a expressão suavizada como uma bela moça classuda faria. Levou o olhar para seu irmão mais novo, Finn, e notou que este estava com uma face de puro tédio. Soltou uma risada quase que imperceptível, porém logo se recompôs. Não envergonharia sua mãe e muito menos acabaria com aquela chance de tornar tudo mais fácil, por conta das economias que seu pai lhe deixou estarem acabando. Precisava de uma fonte para lhe garantir sustento, a si e a sua mãe. Imersa aos pensamentos, Seline caminhou juntamente com seu noivo por entre as pessoas, observando Dallas entregar as passagens da primeira classe; a ruiva sorriu gentilmente para o senhor e adentrou com classe ao navio com a senhora sua mãe enquanto Cameron ficava para falar com seu criado. Com certeza, seria uma longa, luxuosa e perfeita viagem.

  Whinder's bar.
15:25 PM.

一 Shawn, você é doido! Apostando tudo que tem?! - Reclamou Carter de olhos arregalados, encarando o mais novo.

一 Quando não se tem nada, não se perde nada, Reynolds. - Comentou Mendes, tragando o cigarro que fora depositado fielmente por entre seus dedos. A tensão ali era óbvia, os olhos desos de Shawn observavam os mais velhos ali. Eram compras de carta, descarta, faz, joga, troca e se entreolhavam um tanto assustados.

   一 Vamos, Mendes. Mostre suas cartas. - Comentou o senhor encarando Shawn com uma expressão nervosa. De fato, não poderia perder aquelas passagens e todo o dinheiro que investiu naquela jogada apenas para dar uma surra naquele moleque desvairado.

  Este que jogou as cartas a mesa e sorriu para os cinco amigos, sabendo que aquela viagem poderia mudar a vida de todos. Shawn encarou Nash que quase chorava de orgulho e alívio, dando tapinhas as costas de seu irmão mais novo, Hayes.

一 Vamos os Estados Unidos, caras! - Comemorou Mendes encarando os amigos festejando.

一 Vocês não vão, mas o Titanic sim. Faltam apenas cinco minutos para o navio ir a bordo. - Negou o senhor atrás do balcão ao ver os garotos pegarem os trapos e todo o dinheiro que havia na mesa.

   Grier apenas gritou um "Voltaremos para pegar o senhor quando estivermos ricos, Smith. Nos espere e faça aquele chá de camomila bem gostoso quando chegarmos de viagem!". O que fez o senhor de idade rir baixinho e observar os seis jovens pulando, gritando e correndo em direção ao navio. O grisalho respirou fundo e sussurrou um "Vão com Deus, meus filhos. Que tudo dê certo para vocês."
  

    Os seis corriam como se suas vidas dependessem daquilo, as pontes já estavam se afastando quando chegaram as portas, gritando uns "esperem, esperem, temos as passagens!". Os guardas os olharam de modo desconfiado, assentindo e pegando as passagens assim que foram entrando de pouco à pouco. Shawn arregalou os olhos fitando aquele lugar que poderia ser facilmente comparado com um palácio. Mesas revestidas em provavelmente ouro e escadas enormes, mas é claro que como nem tudo é perfeito, aquele local era apenas para a primeira classe. Porém, daria um jeito de adentrar aquele local e curtir aquele vinho requintado, comer daquela comida luxuosa e observar as moças bonitas dançando gloriosamente pelo salão de porcelana. E se daria.

15:35 PM.
DAY: 06, july, 1912.

一 Este é seu convés particular no navio, senhor. Deseja mais alguma coisa? - Lèon, seu serviçal dita com elegância, logo sendo dispensado por Cameron, que possuía em mãos uma garrafa de vinho tinto e uma taça.

  O moreno de ccabelos perfeitamente alinhados observava a ruiva caminhar de um lado para o outro na instalação, com pinturas e mais pinturas espalhadas pelo quarto.

一 É este, senhora? - Pergunta Simon, o empregado particular que o navio lhe oferecera, segurando um quadro de bailarinas as mãos.

一 Não, Simon. Era um cheio de rostos... - Comentou a ruiva, enquanto levava a destra a seu queixo, encarando os quadros que ali haviam. 一 Oh, este aqui. Achei. - Dita Seline com uma bela pintura em mãos.
   
一 A senhora quer que tire todos? - Uma senhora de meia idade perguntou, sendo mais simpática possível.

一 Quero! Temos que dar vida à este camarote. - Seline diz em um bom tom, admirando o quadro em suas mãos perfeitamente bem desenhadas.

一 Que isso? Não me venha com essas pinturas a dedo novamente! - Cameron dita de um jeito mesquinho, observando todos organizando o camarote. 一 Que desperdício de dinheiro. - Nega levemente com a cabeça e toma um gole de seu vinho.

  A ruiva se vira levemente para encara-lo de um jeito mortal, como se o repreendesse, fazendo Cameron soltar uma risada baixa e elegante.

一 A diferença entre o gosto de Cam e o meu, é que eu tenho gosto. São fascinantes. - Wolfhard sussurra colocando a pintura no sofá bem polido. 一 É como estar em um sonho. A verdade mas não há lógica.

一 Se me permite senhora... - Sussurra a serviçal, provavelmente a mais nova dali, se aproximando levemente da ruiva, que assente para esta prosseguir com sua fala. 一 Qual o nome do artista? - A mesma completa, totalmente encantada com o modo de pensar e de falar da ruiva.

一 Alguma coisa Picasso. - Seline responde não se dando ao trabalho de olhar a assinatura e sim, se empenhando em observar a beleza retratada naquela tela.

一 Alguma coisa Picasso? - Cameron dita de uma maneira completamente elegante, rindo baixinho, fazendo Seline parar para o encarar novamente de um jeito repreendedor. 一 Não irá fazer sucesso, acredite.

一 Eu quero por este no quarto. - A ruiva prefere deixar Cameron falando sozinho, se dirigindo ao quarto com o quadro delicado em mãos. Logo o cofre que Cameron leva a todos os lugares quando viaja chega, e é levado para o armário, onde o ajeitam e deixam ali.

N/A: Então, pessoas. Estou eu aqui novamente fazendo uma fanfic nova. Uma fanfic um pouco diferenciada das que eu costumo a fazer 一 que não são muitas porque comecei a pouco tempo. E eu estou fazendo aqui uma quase réplica do filme do Titanic, logicamente irei mudar muita coisa para não ficar previsível pra vocês, ok? Então, irá acontecer muitas coisas. Queria ressaltar à vocês que a fanfic se passa na época medieval, assim como o filme. Então, tentem imaginar o Shawn com aquelas roupinhas do Jack, coisa mais linda. E sobre a The night we met, decidi que vou realmente a apagar porque eu sinceramente não estava MESMO gostando. Então, vou enfiar o pessoal se ST e IT aqui sim, fiquem tranquilos porque eu saio deles mas eles não saem de mim. Então, obrigado. Espero que gostem da Fanfic porque tenho que estudar MUITAS coisas sobre o filme ainda.