hombridade

outro lado

Todo dia bem cedo ela costumava ir à Praça para ajudar os mais velhos,
Sorria para todos,
Era educada.
Cultivava flores na praça,
Sorria para o mundo lá fora.
Passava o dia fazendo caridade.
A tardinha ela voltava para casa cansada, com câimbras nas bochechas, com os pés dolorido, cabeça latejando.
Ao entrar tudo voltava.

Tudo se repetir em seus olhos
Uma faca
Um garoto implorando Socorro
Uma arma
Uma mulher angustiada juntando cacos de vidro
Um alcoólico
uma menina escondida atrás do sofá implorando para que tudo não passasse de um pesadelo
"Por que continuar viva se não me ama mais?"
10 tiros,
50 facadas,
sangue,
morte ,
sirene, muitas sirenes;

Ela tentava ajudar os outros para esquecer de sua dor.
Porém não adiantava passava Noites em claro.
Noites de lamúria e culpa
Por fim um dia ela resolveu por reticências em sua vida
estava farta de tudo
...
Agora estava em sua posse
comprimidos, muitos deles
...
Pelo menos desta vez ela não escutaria a zuada de tiros, ou faca contra pele, ou sirenes
Desta vez ela não viria mais sangue
Desta vez ela mataria a dor e a culpa
E ela matou-a
...
sirenes, muitas sirenes

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