Capítulo 2

922 42 3
                                    

Arthur chega na casa de Lúcia chorando e pegando uma bebida.
-Lúcia: O que foi Arthur, por quê está chorando e bebendo?
-Arthur: Eu sou um fracassado, me deixe sozinho aqui por favor, Lúcia.-Grita se jogando no sofá e revirando o copo de bebida na boca.
-Lúcia: Eu não vou te deixar sozinho e não precisa muito esforço para saber que você está assim por aquela desgraçada que só te faz o mau.
-Arthur: O desgraçado do Fernando matou meu filho.-Grita enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto.
-Lúcia: Como assim, você tinha um filho e nunca me contou?
-Arthur: A Teresa estava grávida e o Fernando atirou nela, por culpa esse vagabundo meu filho morreu.
-Lúcia: Ai Arthur e você pensa que esse filho é seu? com certeza era do Fernando.
-Arthur: Não, esse filho era meu.
-Lúcia: E a desgraçada morreu?
-Arthur: Não, ela está fora de perigo.
-Lúcia: Que pena, essa vagabunda bem que merecia morrer.
-Arthur: Você não tem direito de falar assim, apesar de tudo ela é um ser humano e não merece passar por isso.
-Lúcia: Tem razão amor, me desculpe.
Lúcia leva Arthur para o banheiro e ajuda ele tomar um banho, depois da alguns remédios que o faz dormir.
Uma semana depois:
Durante a semana que passou Teresa não acordou e Arthur mesmo sem demonstrar para não magoar a Lúcia estava sofrendo muito e vivia chorando as escondidas pelo filho e também por Teresa.
Regina estava penteando o cabelo da filha enquanto Joana acariciava o rosto da jovem, e são surpreendidas por uma voz fina e fraca.
-Teresa: Mamãe, madrinha, onde estou e o que faço deitada?-Fala arregalando os olhos.
-Regina: O Fernando tentou te matar, mas graças ao.-A mãe de Teresa para de falar ao lembrar do pedido de Arthur.
-Teresa: Graças a quem mamãe?
-Joana: Graças a empregada que estava lá e ligou para a polícia né compadre?
-Regina: Isso mesmo Teresa.
O médico entra no quarto e diz que Teresa está muito bem e que no dia seguinte já poderá voltar para casa, ele também fala sobre o filho que ela perdeu. Teresa fica muito triste com a perda do bebê e o doutor da um remédio para acalma-la.
-Teresa: Eu não acredito que aquele desgraçado matou o fruto do amor que eu teria com o único homem que eu amo.-Diz chorando.
-Roberto: Não se preocupe Teresinha esse idiota está na cadeia e olha o que eu trouxe para te animar.-Fala entrando no quarto com o urso do Arthur e também o do Mariano.
-Teresa: Ai Roberto muito obrigado, me da aqui o Arthur e esse ursinho pequeno deixa ai na mesinha.
-Roberto: Que milagre você não me chamar de bêbado, Teresinha.-Diz colocando o urso ao lado de Teresa.
-Teresa: Eu mudei e vou provar isso para vocês Roberto.
-Regina: Não pense que eu já te perdoei Teresa, eu vou cuidar de você porque não posso abandona-la, mas meu carinho e amor de mãe não vai ser tão fácil de recuperar.
-Joana: Eu digo o mesmo que a comadre.
-Teresa: Eu vou reconquistar vocês, eu já renunciei aquela vida de luxos, a partir de amanhã irei morar na vila com vocês e se algum dia eu sair de lá vai ser com o meu próprio esforço.
-Regina: Tomara que seja verdade Teresa, pois de suas mentiras eu estou cansada.
-Teresa: Você me aceita em sua casa mamãe?
-Regina: É claro que sim, por enquanto você precisará dos meus cuidados.
-Teresa: Obrigado mamãe, eu vou fazer por merecer.
Teresa toma um banho com ajuda das enfermeiras e depois de comer um lanche acaba dormindo abraçada com o seu urso.
-Joana: Como você conseguiu esse urso Roberto?
-Roberto: Eu liguei para o Arthur dando a notícia que nossa Teresinha tinha acordado e ele trouxe os ursos aqui.
-Regina: Esse rapaz ama de verdade minha filha e tomara que um dia eles se acertem.
-Joana: Ai comadre eu também estou torcendo para isso.

Para sempre TeresaOnde histórias criam vida. Descubra agora