Kuroko Hitomi P.O.V
Já estávamos na terceira semana e Lewis disse que vamos poder voltar mais cedo. Eu estava ansiosa.
No décimo quinto dia eu comecei a correr com os chitas mais velhos nas montanhas, eles disseram que meus músculos deviam estar acostumados com qualquer tipo de terreno e por isso fomos correr lá
No décimo sexto dia nós fomos as montanhas novamente mas, eu estava completamente dolorida e mesmo assim eles me botaram para correr. Eu definitivamente estava mais rápida. Aomine ficará com inveja.
No décimo sétimo dia, Lewis jogou basquete comigo. Ele definitivamente ganhou de mim mas ele com certeza fez minha visão se abrir mais, sou grata a isso.
Ele também me ensinou como eu deveria utilizar minha velocidade e como controlar Dragor, mas Dragor não está facilitando pra mim, ele só nesse dia me fez desmaiar duas vezes por conta do cansaço que causava no meu corpo.
No décimo oitavo dia nós jogamos basquete de novo e dessa vez ele me ensinou como controlava a bola, do seu próprio jeito, era meio inusitado já que ele se guiava pela bola por conta dos quiques dela. Foi bem confuso na verdade.
Ele descobriu o que eu fazia na cabeça, o truque de marcação. Ele me fez aguçar ainda mais meus sentidos, foi chato mas confesso que ter um treinador como ele parecia ser de outro mundo.
No décimo nono dia eu já estava percebendo os insetos na selva, me acostumando com seus sons e hábitos. Mosquitos eu já matava sem nem precisar procurá-los mas os animais peçonhentos eram os piores, aranhas e cobras principalmente
Nesse mesmo dia eu voltei a caçar com as fêmeas e notei os tigres tentarem se aproximarem de nós e por isso recuamos mais cedo, ninguém aqui quer problema certo?
No vigésimo dia eu dormi mais do que deveria e isso fez os filhotes virem me acordar a arranhões e com um Dragor berrando na minha cabeça, fiquei com uma dor de cabeça das fortes mas meu peito estava apertado. Estava angustiada com algo.
No vigésimo primeiro dia que completava o fim da terceira semana, Lewis chegou com passagens em sua mão e disse para mim que partiríamos amanhã pela manhã.
Eu dei-lhe um abraço e lágrimas caíram de meus olhos, eu iria velo daqui um dia.
Nesse mesmo dia eu refiz tudo que já tinha feito antes. Escalei árvores, corri pelos planaltos e montanhas, corri com os chitas e cacei. Também joguei com Lewis mas ele ainda me venceu com uma grande quantidade de pontos a mais, uns trinta pontos a mais na verdade. Estava um pouco frustrada.
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Murasakibara Atsushi P.O.V
Décimo quinto dia certo? Nesse dia tivemos um jogo contra algum time qualquer e eu nem tive vontade de entrar em campo, na hora da entrevista eu fiquei no celular olhando a foto dela, Himuro disse que eu estava estranho. Eu sabia que estava, como poderia ficar normal sem ela aqui?
No décimo sexto dia minha mãe chamou um amigo psiquiatra dela em casa, ele conversou comigo e eu explicava pra ele que achava que estava morrendo aos poucos, meu coração estava apertado durante essas duas semanas.
Ele disse que aquele sentimento de estar morrendo aos poucos devia ser a falta de algo, ele estava certo eu sentia a falta dela. No final de tudo ele disse a minha mãe que eu poderia estar entrando em uma Depressão profunda e que se eu continuasse assim, ele temia que eu poderia fazer algo ruim comigo mesmo.
No décimo sétimo dia eu fui pra escola já que minha mãe disse que eu não poderia perder mais aulas mas quando cheguei na sala a única coisa que eu fiz foi tentar dormir. Nesse dia minha mãe fez minha comida preferida para o jantar mas eu estava sem apetite então fui direto para meu quarto.
No décimo oitavo dia Akashi foi na minha casa me ver e falou algo sobre o jogo da final, mas eu nem lhe dei atenção, além disso eu mal conseguia escutá-lo por conta das batidas do meu coração estarem muito altas.
No décimo nono dia eu queria imaginar que ela estava comigo deitada na minha cama novamente, mas apesar de quase poder vela a sensação não era a mesma, não era nem de perto a mesma sensação.
No vigésimo dia eu sai para tomar um ar, eu queria sair daquela escuridão do meu quarto então fui para um praça e observei as crianças a brincarem sem preocupações e senti um pouco de inveja delas mas sei que um dia não terei mais preocupações, tudo é um fase certo? Minha mãe sempre me disse isso.
No vigésimo primeiro dia eu comecei a imaginar como seria se os outros pudessem viver sem mim, talvez fosse melhor não?
Eu não quero desistir dela mas isso esta me matando aos poucos, alguém por favor me ajude.. eu preciso dela de novo mas aonde ela está?
Eu não sei
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Ai gente eu fiquei tão triste escrevendo isso aaaa, nosso Atsushi merece o melhor.
Próximo capitulo teremos fortes emoções :,) Espero que tenham gostado do cap
bjs até o próximo cap >.<
Capitulo feito: 27/04/2019
Capitulo postado: 27/04/2019
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Sombras
FanfictionKuroko Hitomi, irmã de Kuroko Tetsuya tinha acabado de voltar de sua viagem de 3 anos na Holanda. Era noite em Tokyo Foi ouvido um tiro 7 pessoas em um hospital Uma pessoa em uma sala de cirurgia Uma irmã desconhecida Um amigo de seu irmão com cabel...