KIM SEOKJIN
Em um banco vazio, agora eu estou sentado.
Os que passassem por aqui diria eu eu estou olhando para um único ponto fixado. Mas eu apenas não consigo enxergar mais nada.
Essa dor, essa angústia o medo, tristeza, arrependimento, dúvida, tudo está me consumindo novamente.
— Com licença eu vou me sentar ao seu lado ok? — uma voz feminina me despertou a fazendo encarar ocupar o lugar vazio ao meu lado. — Aahh está bastante frio não é? — sorriu me encarando.
Aquele sorriso, me lembrava alguém.
— Sim... está bastante frio. — abaixei minha cabeça e suspirei.
— Está tudo bem? Você parece triste... Olha eu sei que sou uma pessoa totalmente estranha, mas você pode contar comigo sim? Nós nunca mais vamos nos ver mesmo. — brincou me fazendo abrir um pequeno sorriso.
— Não é tão simples quanto parece... você iria fugir de mim. — dizia com o um sorriso agora amargo, forçado.
— Porque eu fugiria de você? Somente se você fosse algum ladrão, pervertido ou assassino, talvez um serial killer? Devo fugir? — fechou os punhos como se fosse se proteger e logo abriu um sorriso fofo nos lábios.
— Não sou nenhum assassino. — ri fraco.
— Então não há motivo para eu fugir.
Essa mulher... me traz algo bom, e como ela disse, eu nunca mais irei ve-la novamente.
— Eu sou... talvez... — as palavras não vinham, um bloqueio estava parado em minha garganta não me deixando dizer o que eu tinha pra falar.
— Você é gay?
— Não! Não...
— Eu lembro de ter esse mesmo diálogo com meu filho — a encarei — Ele também negou. — sua cabeça agora estava baixa e seu tom mais baixo. — Então eu disse para que ele nunca negasse algo que ele fosse, sempre aceitar ser o que ele é, menos psicopata — riu — E então ele aceitou... e caiu sobre meus braços pedindo desculpas por ser gay. — sua voz agora estava embargada, e eu apenas a escutava. — Aquilo me machucou... porque meu filho estava se desculpando por ser gay? Ele não fez nada de errado, então porque ele estava de desculpando?
Era notório que ela queria chorar...
Eu sei que parece egoísmo, mas eu queria que essa mulher fosse minha mãe, queria que ela me acobertasse nas noites em claro que eu passei chorando.
Queria que somente ela tivesse me colocado no mundo.
— Acontece que seu pai não aceitou quando o viu beijando um garoto... eu não estava em casa esse dia... eu quase perdi meu filho. — as lágrimas caiam e eu não sabia o que fazer.
Me aproximei mais dela e passei meu braço pelo seus ombros, fazendo um carinho de leve, me segurando ao máximo para não chorar.
— Não se esforce a contar algo que não te faz bem... — disse a apertando mais sobre meus braços.
— Não. Eu quero que você saiba. Meu filho apanhou, apanhou tanto que perdeu a consciência e teve problemas de amnésia, ele havia se esquecido de várias pessoas, porém aos poucos ele foi se lembrando... Mas nunca eu o permitia lembrar daquele homem que se quer pode ser considerado pai. Em cinco meses que ele havia ficado na UTI, eu conheci uma pessoa no hospital, que me ajudou muito e me ajuda até hoje, eu e meu filho. Sim eu digo todos os dias para que meu filho saiba, ele sim é o pai dele. — seu sorriso acolhedor juntamente com seus olhos e nariz vermelhos, me fez ver a confiança nela.
— Isso é lindo... — sorri por mais que eu quisesse desabar ali mesmo.
— Eu não sei o que se passa com você... Mas eu vejo tanta dor em uma pessoa tão linda... — tocou meus cabelos, e meus lábios já tremiam. — Não é mãe, não é pai, não é amigo, não é irmão, não é nada além de um preconceituoso quando a pessoa te julga por algo que você é, pela sua pessoa. — tocou em minha mão e eu pude sentir algo que eu nunca havia sentido.
Carinho... Carinho por uma pessoa que sabe o que eu sou e não está me julgando, eu poderia considerar esse carinho como algo materno? A aparência não muito nova e também não muito velha me deixava com a impressão de uma mãe, a mãe que eu sempre pedia nas noites frias, a mãe que nunca veio.
— Nunca negue a pessoa que você é independente do caos que seja a consequência disso. Família não é algo sanguíneo, família é algo que envolve carinho, proteção, companheirismo, respeito, brincadeira. Amizade não é aquela que te leva pra sair e te zoa nos momentos que você não está para brincadeira. Amizade é aquela que te leva pra sair, te ajuda quando você quer ajuda, ri nos momentos bons e chora nos momentos ruins junto com você! — não sei em que momento eu havia começado a chorar, só fui reparar quando sua mão já maltratada pelo tempo passou sobre meus olhos, limpando minhas lágrimas. — Você precisa ser forte. Ser forte não para aguentar tudo isso, ser forte para lutar por você mesmo, para que você nunca se perca, ser forte para passar por cima de todos os preconceitos independente de quem venha, e se mostrar muito mais do que todos eles. Precisa ser forte para que você nunca concorde com algo rum que diga para você.
Suas palavras... eu queria escuta-las para o resto da minha vida... eu queria ter essa mulher ao meu lado cuidando de mim, estando comigo quando eu precisasse, eu queria tê-la como minha mãe.
— Já está perto das sete e eu acho melhor você ir para a casa, por mais que você seja uma pessoa fisicamente forte não se pode ficar andando na rua e essa hora. Ok? — sorriu arrumando minha jaqueta, fechando os botões da mesma.
Eu estava sentindo algo bom. Pela primeira vez em tempos eu estava me sentindo bem, estava me sentindo cuidado.
— Mãe?
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Acabou mas quinta tem att dupla não se esqueçam hsushsu
quem vocês acham que são? hmm
Aliás faz um bom tempo que eu não reviso meus capítulos então talvez eu tire o resto da tarde pra isso, me desculpe pelos erros no decorrer da fic 💜💜
Meus anjos por enquanto vai ser só isso mas logo logo sai mais ok?
Amo vocês demais demais mesmo
Até o próximo capítulo 💜💜💜
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Just Me and You 》 Taejin
FanfictionOnde Kim Seokjin é um professor e casado. Onde Kim Taehyung é um aluno levado apaixonado pelo seu professor. Fanfic de total autoria minha! Qualquer semelhança é mera coincidência. Plágio é crime! #3 em Taejin 31.01.2019 #1 em Vjin 31.01.2019 #1 em...