Dream in Reality

Um dia normal

Dia 18 de maio...

Acordei com meu celular despertando a casa inteira e me fazendo ficar muito irritada, porque simplismente eu não queria acordar cedo para ir para aquele inferno, sim 2 meses bem cansativos e eu já estava querendo sair da faculdade, mas eu sempre me lembrava que trabalho é tudo, pelo menos para mim, e é através dele que eu ia conseguir meu DINHEIRO.

Depois de uma roladas na cama pra cá e pra lá eu finalmente resolvi levantar, eu já estava tipo muito atrasada -risos- mas fazer o que se a minha preguiça é maior.

Vesti o meu "Uniforme" de todo santo dia, fiz uma make diferente pois era dia de um ensaio para um teatro que todos da faculdade participariam por uma causa nobre de fins lucrativos para ajudar no finaceamento da faculdade, nesse dia seriam escolhidos os pares e as pessoas da qual participariam dessa "ajudinha" então eu tinha que chegar cedo, mas não ia -risos- terminei de me arrumar como de costume, estava tudo bem normal, porém eu estava um pouco tensa pois eu faria um teatro ta ligado? Eu nunca fiz um teatro na minha vida, era a primeira vez.        

- Bom dia filha! - Sieth disse assim que desci a escada

- Bom dia mãe! - eu juro que estava fingindo um dia feliz mas não estava nada bem

  - Eu vou chegar um pouco tarde hoje do trabalho, pois minha patroa vai fazer uma festa, você sabe como a Beth é - disse ela pegando sua bolsa e vindo se despedir porque ela também estava atrasada

  - Ao contrario da senhora, eu vou sair hoje bem cedo -disse em um tom de felicidade- Não se preocupa não vou aprontar ok?

   - Será mesmo que não vai? - ela riu fraco - Tchau, a mãe te ama, até mais tarde!

    - Até, também te amo! - ri e fui tomar meu café da manhã rapidamente       

Enquanto eu ia de ônibus para faculdade eu resolvi ligar para Echiley, ela tinha uma moto que seu pai deu de presente de aniversário de 18 anos, e como minha melhor amiga não era normal, ela amava ir a rachas e agora ela iria participar dos rachas, eu nunca gostei muito mas amava sentir a adrenalina de vez em quando, e como sairiamos mais cedo hoje da facul ia sobrar tempo para quebrar essa regra de ir para casa e não me meter em encrencas -risos-

 
Chegando na facul, me encontrei com Echiley, Alanis e Maria Luiza as duas também iriam para o racha e em seguida iriamos todas nós para a minha casa, elas iam dormir lá, hoje era O DIA, eu só espero que minha mãe chegue bem tarde mesmo, caso contrario levaremos um sermão daqueles, fomos juntas para a quadra onde estava acontecendo a escolha dos casais para a peça e eu sinceramente não queria ser a escolhida para fazer um par romântico com ninguém, ao menos que fosse com meu namorado Cristian, ele era um fofo, mas nosso relacionamento também não estava lá essas coisas, quando eu ouvi a professora falar:

  
   -Sarah e Guilherme, esse é o segundo par, agora vamos para o terceiro

    -Que?isso não esta acontecendo...- o pior era que eu além de não acreditar, não podia reclamar, estava bugada, meu namorado ia ficar com a Carolina, que era namorada do Guilherme, e eu justo com o Guilherme?, não era possivel uma grande conhecidencia como essa

   
Depois de tudo decidido eu nem achei tão ruim assim, mas era o Guilherme cara, ele era meu crush no ensino médio e eu ainda tinha um crush nele mas prefiria o Cristian, eu estava com ciúmes porque ele iria ser par da ranço da Carolina, affz , ensaiamos numa boa mano...

   
   - Aí, você pisou no meu pé Guilherme

-risos-

    - Me desculpa, mas você não para de olhar pro seu namorado -risos- você não esta ajudando

     - Será porque estamos em pares trocados? Olha lá sua namorada dando em cima do Cris

     - Que? -ele olhou assustado- Ela não esta dando em cima dele sua louca

     - Ata, ta bom então... -ela só ta quase dando pra ele, e o cego do Guilherme ta nem aí- Você confia de mais

     - Você deveria fazer o mesmo com o Cris -disse em um tom debochado- Eu não sei dançar cara

      - Nem eu mano, só quero sair daqui e ir pro racha -falei um tanto quanto empolgada-

      - Mentira -disse bem surpreso- Sério que você também vai?

      - Siim, mas é por causa da Echiley e da Alanis, serei apenas umas parte da torcida

      - risos- Ahaaam eu sempre ganho delas, vai torcer em vão

       - Ih alá, cantando vitória antes da hora, sempre se gabando

       - Eu só me garanto poww

Conversa pra lá e pra cá e a hora passou...Estava na hora de ir para o racha, e fomos.

 
Chegando lá, as meninas foram para suas devidas "posições" já estava tudo preparado, havia vários jovens com bebidas alcoolicas na mão e outros bem drogados até -risos- eu estava só esperando para comemorar com as minhas amigas por elas ganharem, eu não estava a fim de participar, queria estar sobria para a noite com elas na minha casa.

   - Ganharaaaaaam pourraaaaaaaa, isso vadiaaaaaaas vocês são fodaaaaas - Sim elas tinham ganhado

   Depois dessa grande vitória eu e as meninas fomos para casa, estavamos cansadas inclusive eu que nem fiz nada, mas elas ganharam um bom dinheiro com essa aposta e ainda bem que não continuamos porque depois brotou policia lá e eu não estava a fim de sujar meu nome.

    Maria Luiza estacionou o carro em frente a minha casa, peguei minhas coisas e saí do carro assim como as outras, abri a porta de casa e deixei elas entrarem, apenas sussurrei:

    - A ultima tranca a porta!

    - Cadê sua mãe? -Alanis perguntou jogando as coisas no sofá e subindo direto para o meu quarto

    - Esta trabalhando, quando ela chegar provavelmente já vai ser 00:00 noite

    - E que horas você acha que são? -Disse Echiley em um tom meio óbvio -

     - Credo já? E eu aqui pensando que ainda eram 22:00 da noite sei lá - Abri a geladeira peguei uma garrafinha d'agua e tomei

      - Sarah faz alguma coisa, estou com fomee

      - E eu tenho cara de quem é cozinheira Echiley?? - Disse me sentando sobre o balcão

      - Na verdaade você não sabe fazer nada - Disse Maria Luiza indo em direção a geladeira

      - Ainda bem que vocês sabem - risos. 

  Conversa vai, conversa vem e em plena 02:00 da madruga resolvemos ir dormir, pois teriamos que acordar cedo de novo e passar pela luta novamente.