mikrokosmos [taekook]

Minha única e mais brilhante estrela

oieentão, apareci com uma fanfic beeem açucarada e que foi escrita em pouco mais de uma hora (de madrugada, com a autora que vos fala caindo de sono e cometendo possíveis erros grotescos).
o plot tem estrelas, taekook bem apaixonadinhos um pelo outro, conforto, calmaria, e surgiu numa conversa com minha soulmate (aka mia), logo, dedico à ela <3

espero que gostem <3

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— Amor?

— Sim?

Jeongguk suspirou audivelmente após ser prontamente respondido, mas aquilo não causou nenhum tipo de preocupação em Taehyung. Estavam, naquele instante, enroscados um no outro em meio aos lençóis bagunçados na enorme cama, de peitos desnudos e sob os cuidados da lua; a grande janela localizada na parede ao lado da cama permitia a visão belíssima dos pequenos pontos brilhantes na imensidão preta, enfeitado, também, por uma única e enorme esfera reluzente.

Toda a situação já trazia uma imensa calmaria aos corpos e às almas dos respectivos rapazes, e tendo as batidas do coração de Jeongguk como trilha sonora, bem como os carinhos sutis das mãos cuidadosas que corriam pela sua barriga e pelos seus braços, Taehyung confortava-se.

Não negava a ninguém o quão enamorado estava pelo seu amante, deixando claro tanto no explícito quanto no implícito toda sua paixão àquele que julgava como merecedor. Gritaria para o mundo o quanto lhe amava, mas poderia acabar machucando a audição do Jeon ao fazê-lo.

Taehyung sorriu minimamente com o pensamento clichê, agarrando a palma cálida com a sua própria apenas para confirmar a veracidade dos fatos, pois ainda cogitava estar vivendo um sonho, desses de filme e séries da TV, onde a princesa encontra seu príncipe e vivem felizes para sempre.

O viver ao lado de Jeongguk já soava como um viver feliz, no entanto.

Apreciou a posição que se encontravam mais uma vez, esforçando-se para não movimentar qualquer mísero átomo do seu corpo que não fosse os de sua mão, que agora massageava a alheia; Jeongguk havia se instalado atrás de si, com as pernas cobrindo as suas sem parecer se importar com o peso — ele mesmo não se importava também —, ao mesmo tempo que apoiava a própria cabeça com o braço direito e deixava o esquerdo livre para acessar cada pedaço da pele amorenada que tanto glorificava.

Se para Taehyung tudo parecia ser um conto de fadas, para Jeongguk era tão surreal quanto a aparição de um pote de ouro no final do arco-íris ou da existência de seres celestiais — ainda que desconfiasse de que seu namorado fosse um.

Suspeitava da própria vivência diante do que se passava a cada dia junto do Kim, considerando a possibilidade de tudo ser uma tremenda pegadinha do universo com suas ilusões ou a de que havia entrado em coma em algum momento da sua vida e tudo aquilo que ditou como inalcançável se tornou tão palpável como os fios castanho-claro que acariciava no atual momento.

Desceu os afagos para a bochecha macia, passeando pelos lábios carnudos, queixo redondo, clavícula demarcada e todas as outras partes que gostaria de estar beijando, porém que sabia que se ousasse sair do seu lugar, levaria uns bons tapas e uma reclamação adorável. Conseguia facilmente imaginar Taehyung enunciando de maneira birrenta que "você mexeu seu tronco! Agora vamos demorar séculos para achar uma nova posição confortável", e que se arriscasse soltar uma solução, voltaria a ter sua pele estapeada e murmúrios de "sabes que não conseguiremos voltar a posição anterior, Jeongguk".