As Novatas ¤ {BTS}

Capítulo 1

               《 ━ Elena: ━》

       Meu mundo estava desmoronando em questões de segundos. Meu celebro não queria acreditar no que meus ouvidos escutavam. Aquilo era uma pegadinha certo? Não, pela expressão seria da minha mãe, não era uma pegadinha, e ela jamais brincaria com uma coisa séria, como essa. Eu morri e estou recebendo a notícia que vou para o inferno? Por que é a única lógica, que estou vendo para isso
     Como ela pode permitir que meu pai venha me buscar. E pior ainda, me levar morar para sempre com ele, NA CORÉIA . Não, isso não pode estar acontecendo. Olho para meus dedos - certa vez me disseram que você saberá que está num pesadelo, se olhar para seus dedos e tiver um a mais - 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, eu estou com dez dedos na mão, a meu Deus, eu não estou sonhando . O que vou fazer? Meu pai nos abandonou, ele não pode simplesmente vim agora e quer me levar para Coréia. Principalmente, por saber o que eu passei lá
   Ainda consigo escutar os risos das crianças, rindo de mim, lembro das surras, xingamentos, apelidos, piadinhas e de tudo que aprontavam comigo. Porquê eles faziam isso? Muito simples, eu não era 100% coreana, na verdade, não tenho nem um traço coreano, puxei a minha mãe, que é brasileira. Minha vida mudou depois do divórcio dos meus pais, o motivo da separação? Simples, ele trocou minha mãe e eu , por uma perua coreana. Sinceramente, minha mãe é mil vezes mas linda e gostosa, do que , aquela asianha que roubou meu pai e depois trocou por alguém mais jovem.
     Olho para Verônica, minha melhor amiga desde 8 anos, somos irmãs de consideração e nunca ficamos uma longe da outra, onde uma esta a outra está junto. Conheci Verônica no primeiro dia de aula no Brasil. Eu estava com medo do que as outras crianças iam pensar sobre mim, não falei com ninguém e nem me aproximei, porém ela me notou. Bom, ela já era popularzinha naquela idade, e era a menina mas linda que já vi, com seus belos pares de olhos castanhos e os cabelos louros e liso, além de possuir um sorriso lindo e caloroso. Ela virou minha amiga, e desde então não se separamos, ela passou teoricamente a morar aqui em casa, já que passa a maior parte da semana aqui, viremos popular a partir do 5 ano. Somos consideradas as garotas mais lindas da escola. Bom, eu não concordo muito sobre mim, não que eu me ache feia, só não acho que eu seja a mais bonita, eu até que gosto do meu corpo e da minha aparência. Além de sermos "lindas" , populares, somos boas em tudo que fazemos, na verdade as melhores, além de sempre tirarmos notas boas e conseguirmos aprender as coisas mas rápido que todos. Não vejo uma vida longe de Veeh, e ela não consegue nem imaginar uma longe de mim. Somos inseparáveis, somos cu e calça como diz minha mãe, cada uma é a metade da laranja da outra.

Elena: - Você não pode permitir isso, você sabe o quanto aquela cidade me fez mal mãe, fora que foi a escolha dele me deixar - falo com a voz embargada e sinto dois braços me abraçarem por trás, olho para pessoa e vejo Veeh, e sinto as lágrimas rolarem pelo meu rosto - Fora que eu não conseguiriam viver longe de Verônica e você sabe disso, melhor que ninguém

Omma: - A escolha não é minha Lena, foi seu pai que decidiu, e eu não posso fazer nada para impedir - vejo algumas lágrimas rolarem pelo seu rosto- eu sinto muito querida, queria que as coisas fossem diferentes, mas infelizmente não são - ela me encara com seus belos olhos claros, que nesse momento demonstravam tristeza, sofrimento e um pedido de ajuda - Elena, você sabe como seu pai é, por favor filha, eu te imploro para você ir

     Eu não suportava ver minha mãe chorar e também não suportava a idéia de deixa-lá. Me desfaço dos braços da minha amiga, e corro para seus braços, e sou recebida por um abraço caloroso, enquanto molho suas roupas com minhas lágrimas. Eu iria para lá, por minha mãe, mas com uma condição, se Verônica fosse junto. Me desfaço do abraço e encaro as duas mulheres da minha vida, como gosto de dizer.

Elena:- Eu vou , mas com uma condição - as duas me olham curiosa- Verônica vai junto

Verônica:  O que? -  perguntou a garota, que até então se mantinha calada

Elena: -  Eu só vou se você for junto, entendeu ou tenho que escrever? - olho para minha mãe - O que me diz?

???:- Eu acho uma péssima idéia - escuto uma voz grossa e masculina falar pelas minhas costas, me viro para encarar meu pai

Elena:-  Você não tem que achar nada, o senhor perdeu esse direito quando nos abandonou - cruzo meus braços e o encaro- e se quiser que eu vá mesmo, só vou se ela for junto - aponto para minha melhor amiga, que agora se encontrava ao lado de minha mãe

Appa:- Você não pode levar ela, aquilo é uma escola interna, não é assim para conseguir uma vaga

Elena:- Como assim, escola interna? Não, eu não vou, não vou sem Verônica. Como você acha que vou sobreviver em um internato, sem minha melhor amiga - corro até a mesma e a abraço forte - Se você quiser me levar, terá que leva-lá, nos duas somos apenas uma, uma dupla, uma equipe, uma completa a outra, somos inseparáveis, e ninguém, está me ouvindo? Ninguém vai nos separar, nunca

Verônica :- É isso aí, acha mesmo que vai tirar minha menina de perto de mim? Não mesmo! Enquanto você estava nos braços da nova mulher, eu cuidei de Lena, e você não vai simplesmente vim aqui e me tomar ela, eu fiz uma promessa a mim mesmo, que irei proteja-lá para sempre, não importa as consequências - ela me aperta forte contra seu corpo

Omma: - Essa é uma discussão que você não vai vencer Mark, eu conheço minhas duas garotinhas -ela fala para meu Appa

Appa: - Vou ligar para escola, e avisar que Verônica vai junto, se me dão licença ele se curva e sai da cozinha

  Logo depois de meu Appa conversar com a diretora, fomos até a casa de Veeh, e foi muito fácil do que eu pensava, convencer sua mãe, digamos que ela não se importe muito com a filha. Pegamos umas coisas importantes dela e depois fomos para o shopping
    Digamos que ela, tenha uma chanha por compras. Compramos roupas de tudo o tipo, sapatos, acessórios, óculos, perfumes, maquiagem, cremes e óleos, tudo que é necessário como ela disse. Depois disso fomos para o aeroporto economia embarcamos no primeiro avião pra Seul. Na viagem descobri que a escola, ficava fora de Seul, na verdade, era em uma cidade desconhecida por todos e não poderíamos  comentar com ninguém, sobre isso. A viagem foi tranquila, chegamos de noite e fomos para casa de meu pai e de manhã cedo sairíamos para ir a nossa nova ESCOLA/CASA