Seesaw✧ ཻུ۪۪⸙͎ ೫'

Capítulo 2

Eu amo flores.
Bem, eu amo a natureza, mas especial, as rosas ou girassóis. Desde pequena esse era meu sonho; Abrir a melhor floricultura do mundo. Agora, com 24 anos, vejo que ainda tenho um longo caminho a percorrer. E o meu sonho irá começar agora, neste lugar, o shooping real. Dentre todos os floriculturas do país, a minha foi escolhida para deixar o lugar mais bonito e elegante. "Tenho que fazer bem." foi isso o que pensei antes de entrar na sala do presidente e ser expulsa. Você começou mal, sera...
ㅡEi, você. ㅡ Chama umas mulheres segurando cafés e balançando seus crachás de funcionárias. Preciso de um desses.
ㅡSim.
ㅡConseguiu entrar na sala do presidente?ㅡ Elas perguntam, com os olhos arregalados.
ㅡHum, sim. Eu fui me apresentar.
ㅡFicou louca? Quer morrer? ㅡ Pergunta uma delas.
ㅡPor que? Foi tão errado assim?
ㅡClaro que sim! Ninguém deve ver o rosto do presidente de perto!
ㅡMas eu só vi suas costas...
Elas suspiram aliviadas.
ㅡMenos mal. ㅡ Diz a outra. ㅡ Você se livrou de uma maldição.
ㅡComo assim? ㅡ Pergunto, confusa, a fazendo estalar a língua.
ㅡVocê não sabe de nada mesmo... Muito bem, irei explicar. Ninguém deve olhar os olhos do presidente. Ninguém! O máximo que alguém chegou perto foi seu secretário Sero, tirando isso nem mesmo uma formiga. Dizem que se você olhar... levará uma maldição horrível. Não se aproxime dele.
ㅡSim, sim. ㅡ a outra concorda. ㅡ E falam que seu rosto é tão feio, que poderia causar paralisia em você. Nenhum de nós viu seus olhos, mas somente de ver aquele cabelo grande e mal feito por trás dá medo.
Ah... essas meninas... Se não tivesse passado por isso no tempo da escola, jamais saberia como esse tipo é. Elas são hienas, que julgam os outros por sua aparência ou ação. Nunca tentam pensar um pouco melhor ou entender o porquê de fazer tal coisa. Odeio isso.
Presidente... O que você está pensando?

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Arrumo as rosas com um pouco de delicadeza a mais.
Aqui será um caminho, cheio de rosas vermelhas e luzes amarelas. Um lugar para casais entrarem e dizerem o quê há em seus corações.
Coloco um sorriso no rosto.
ㅡSr. Sera, onde coloco estes jarros? ㅡ Pergunta um dos funcionários.
ㅡEm linha reta, perto das lojas, vamos fazer um caminho.
ㅡOk!
Meu telefone toca, fazendo-me atender em seguida.
ㅡAlô?
ㅡSou eu.
No mesmo instante minha mão paralisa. Meus olhos arregalam, e eu engulo seco.
ㅡO que quer? ㅡ Pergunto, cerrando os punhos.
ㅡVamos nos encontrar. ㅡ Ele diz.

●●●

Faz 8 anos que não vejo este homem em minha frente. Ele mudou. Não parece mais o garoto revoltado de 18 anos. Tem um corte de homem de escritório, usa terno e relógios caríssimos. Deixa o paletó em cima da cadeira como um empresário. Sempre soube que acabaria assim um dia, mas naquela época, eu, realmente pensei que... o destino poderia mudar suas coisas. Errada estava.
ㅡComo têm estado? ㅡ Ele pergunta, tomando um pouco da sopa.
ㅡDiga logo o quê quer. Não tenho tempo para isso. ㅡ Retruco.
ㅡEsse seu lado sério... Eu sempre gostei dele. ㅡ Largar a colher ㅡ Eu... soube que você tem um filho. Um menino de belos cabelos loiros e olhos azuis. ㅡ Sorrir. ㅡ Soube que você o teve com 17 anos.
ㅡPrincipe, diga logo o quê você quer.
ㅡMeu filho.
Suas palavras fizeram minha raiva aumentar ainda mais. Depois de tudo o que passei na adolescência por causa desse idiota e de sua família, eles querem tirar o meu filho de mim? Esses cretinos...
ㅡEle não é seu filho. Nunca foi... Ele é meu filho, e eu sou a mãe dele.
ㅡFicou louca? Esta negando o filho do príncipe herdeiro de Winty. Em breve assumirei o trono, e ele, meu filho, assumirá meu lugar.
ㅡNunca. ㅡ Pego minha bolsa e levanto-me.ㅡ Você pode ser o príncipe ou qualquer coisa que for, mas não pode tirar criança dos outros ou ir contra a lei. ㅡ Vou em direção a saída.
ㅡEle será meu. ㅡ Diz rápido, antes de me ir.

●●●

Aquele desgraçado... causou tanta dor a esta casa e pensa que tem o direito de voltar como se nada tivesse acontecido. Ainda consigo lembrar dos gritos do meu irmão e de minha mãe naquela noite. Vendo esta sala escura, tudo fica mais claro, as memórias.
ㅡCorra, sera! ㅡ Dizia ela, segurando um do homens com seus punhos fracos.
ㅡSolte ela! ㅡ Grito indo para cima dela, mas longo sou impedida por outro guarda real.
ㅡFique quieta, sua puta! ㅡ Joga-me no chão.
ㅡSera! ㅡ vai até o chão para me ajudar. ㅡ Por favor, por favor, deixe minha família em paz. ㅡ Dizia minha mãe, chorando.

ㅡDeixá-los em paz? ㅡ Entra a rainha.ㅡ Vocês deveriam ter deixado meu filho em paz primeiro. Seduzir o príncipe herdeiro, como ousa? ㅡ Me levanta do chão para me bater.
ㅡNão bata na minha filha, por favor!ㅡ Suplicava mamãe.
ㅡNão bater nela? Essa vadia segurou na mão do príncipe herdeiro como se ele fosse um dos seus plebeus.
ㅡE-eu... Não sabia que ele príncipe. ㅡ Digo ofegante
ㅡNão minta. ㅡ Ordena ela, dando-me outro tapa. ㅡ De qualquer forma, você me causou muitos poblemas, mas como eu sou uma rainha bondosa, irei perdoá-la. Acho que vocês já sofreram demais. ㅡ Ela sorrir. ㅡ Tragam-no!!
Guardas entram com um homem ensanguentado da cabeça aos pés. Era meu pai. Seus pés estavam pendurados, sua costela marcada de tão quebrada e seu rosto desaparecido entre tanto sangue. Eles o torturaram.
ㅡQuerido! ㅡ Gritava minha mãe chorando.
ㅡEu já entendi! Entendi! Jamais irei me aproximar dele ou de sua família. ㅡ Ajoelho-me ㅡ Então... deixe a minha em paz... por favor... ㅡ Abaixo ainda mais a cabeça.
Ela levanta meu rosto, segurando forte minhas bochechas.
ㅡEscute aqui, sua puta. Se você chegar próximo do meu filho novamente, irei matá-la. ㅡ Cospe em minha boca como um sinal de aviso. ㅡ A única coisa que você merece de mim é isto. ㅡ E se vai.
Até hoje a vibração do que aconteceu aqui permanece em meu corpo. Pensei que estivesse guardada, mas quando vi aquele desgraçado hoje eu... Fecho os punhos com força.
A luz acende.
ㅡMamãe... ㅡ Diz ele esfregando os olhos sonolenta.
ㅡVolte a dormir. ㅡ Vou até ele para carregá-lo.
Segurando o leve meninos em meus braços, vejo que terei que me esforça mais, muito mais, até meu corpo ficar cansando, e eu não aguentar. Coloco em sua cama, e enbrulho-o com o cobertor.
ㅡMamãe... Não chore... Eu vou proteger você... ㅡ E adormece novamente.
Deixo derramar mais lágrimas.

Não, meu filho... Eu que irei proteger você... Afinal, sou sua mãe.