Prólogo

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Sinto mãos tocando meu corpo , mãos frias e calejadas . um frio sobe pelo meu corpo todo .
Abro os olhos e me deparo com Roberto o meu padrasto.
Na hora me desespero , como ele entrou aqui se a porta estava fechada .
Suas mãos tocam meus seios por baixo da minha blusa .
  - me solta - grito mais ele não me escuta ou não estar nem ai .
  - Você e uma delícia , sempre quis te pegar de jeito - diz apertando meus seios com força me machucando .
   Eu sentia nojo dele , teto m soltar mais ele e mais forte do que eu .
  - vadia - diz passando a mão na minha bunda - deixa eu comer essa sua bucetinha - diz mordendo meu pescoço .
    - para por favor
   - eu sei que você quer e uma vadia feito a mãe - quando ele fala da minha mãe dou um chute no meio das pernas dele e o impuro pra longe de mim .
  - eu tenho nojo de você - digo pego meu celular na mesa de cabeceira e me tranco no banheiro .
  - Manu , abre a porta - ele diz batendo na porta .
   Não digo nada fico em silêncio meu coração acelera , pego meu celular e ligo pra Gabi , no primeiro toque ela atende .
  - oi minha linda , o que ouve pra me ligar essa hora - diz um pouco alegre além do normal . havia uma música no fundo acho que era proibindão  .
  - Gabi me ajuda , o Roberto tentou me estrupar - digo desesperada .
  - calma Manu você estar em casa .
  - sim - digo e escuto um estrondo na porta .
  - Tô indo pra ai -diz e escuto ela chamar alguém .
  - Não demora - digo e desligo .
    Roberto tenta arrebentar a porta após um tempo o quarto fica em total silêncio.
Acho que ele já saiu .
Assim que abro a porta do banheiro ele vem pra cima de mim , e me puxa pelo cabelo.
  - sua vadia - me dá um tapa na cara e me empurra pra cama e começa a passar as mãos em meu corpo nessa hora começo a chorar e rezar pra Gabi chegar logo .
  - que delicia você e Manuela - diz e me dá outro tapa na cara , sinto gosto de sangue na boca .
  Ele tenta tira meu short , mais a porta do meu quarto abre com força batendo na parede .
Vejo Gabi e um homem moreno , tatuado e forte .
Ele puxa o Roberto de cima de mim com brutaria e começa a dar vários socos e chutes nele.
Fecho os olhos e sinto a Gabi me abraçar .
  - você tá bem - pergunta o homem balanço a cabeça dizendo que sim ele aponta um arma pro Roberto.
- não , não por favor - digo segurando seu braço . eu não queria ser culpada pela morte dele - eu só quero sair daqui .- digo me sentando na cama .
  - Manu faz suas malas e vamos la pra casa .
  - posso , mesmo não vou te atrapalhar .
  - Claro que não .
  E assim começa minha nova vida estou em um carro com a Gabi e o amigo dela , indo morar no alemão em uma favela.
Eu não sou uma patricinha mais sempre tive uma vida boa .

Apaixonada pelo dono do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora