Prólogo

795 10 0
                                    


Acordo sem saber ao certo onde estou, apenas sinto uma conversa estranha vinda de baixo. Quando levando da cama, sinto o quanto esse tapete pode ser caro, mas mesmo assim vou até uma janela. Abro a cortina e encaro uma das melhores visões que já tive, um condomínio de luxo, as casas com piscina. Mas a mesma pergunta retorna: QUE PORRA EU TÔ FAZENDO AQUI!

Vou até uma mini geladeira, e pego um copo de água, tentando me livrar da ressaca, e principalmente me lembrar de onde eu estava antes de parar aqui. Será que o Bruno não gostou de eu ter acabado o namoro com ele, pego a quantia que a gente dividia em nossa poupança, viajado do Rio até São paulo e me sequestrado, me colocando em cativeiro e me obrigando a transar com ele? Ok, Bruno não é feio, é um moreno malhado, é bonito, gostoso, e ao menos sabia me fazer feliz na cama, mas agora... Os anos se passaram e ele não quer saber de passar nem dez minutos me masturbando, isso me deixa tão frustrada. Além do pinto. Li isso em uma revista há alguns anos, geralmente pessoas que malham tem o pinto pequeno. Isso não deixa ele menos bonito, mas se ao menos ele soubesse usar. Mas não, muito pelo contrário, tive que comprar durante todos esses anos de namoro, os mais variados vibradores de uma sexy shop perto de casa. 

Me lembro que estava em uma festa, e vim especificamente para entrevistar Lucas Albuquerque, um gostosão CEO, dono de empresas. E aí eu cheguei aqui e fui para o evento, mas lá eu bebi e a entrevista foi um fracasso. E sim, Lucas é um gato, e não minto quando digo isso. Ontem a noite ele tava usando uma calça apertada, aquela bunda me leva a altura, e principalmente quando ele bebeu, lembro de olhar diretamente para seu pênis, tinha um volume surpreendente. Mas preciso deixar isso tudo de lado quando um fato acontece.

A porta é aberta e a visão do paraiso se torna. Lucas está na minha frente, com uma roupa diferente das fotos que um CEO usa. Tomo um susto sincero ao vê-lo, e eu não sei novamente o que tá acontecendo, até ele chegar perto de mim e me dizer uma única coisa, essa que eu vou me lembrar até os fins do tempo.

– Minha família tá aqui em baixo, e eu preciso que você diga sim pra essa pergunta. Você aceita ser minha noiva de aluguel? 

Um CEO de AluguelWhere stories live. Discover now