Cap 6 - Solução pra crise?

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Nesse cap o narrador ainda é o Chang
Espero que gostem!
Boa leitura!!!


K: " Oi, bom dia Chang, falei com o meu pai sobre aquele assunto e ...infelizmente a notícia não é muito boa"

C: " Ele não vai ajudar, né?"

K: "Não. Ele não acredita em mim . Ele acha que quem tem dívidas sou eu e não o orfanato. Ele acha que devo ter feito alguma besteira e estou devendo pra alguém, por isso estou querendo essa ajuda. Me desculpe por não poder te ajudar Changgie"

C: " Não vou dizer que estou feliz com isso, mas não se preocupe, hyung, eu vou dar um jeito"

K: " O que você pretende fazer?"

C: " Não sei, amanhã depois da escola , vou ao banco ver qual o tamanho da dívida e começar a procurar um emprego , pode ser de meio período mesmo"

K: " Você quer que eu te acompanhe, Changgie?"

C: " Não precisa, você ainda tem suas horas de serviço comunitário pra cumprir"

K: " Como você sabe que eu estava aqui pra fazer serviço comunitário?"

C: " Você me disse quando estava bêbado na festa do seu pai"

K: " Não acredito que eu te contei isso"

C: " Sim, contou isso e muito mais!!"

K: " Changgie, o que falei? CHANGGIE, VOLTA AQUI!!!"

Até que é divertido zoar com o baixinho , me faz esquecer um pouco dessa situação.

Dia seguinte

Já são 14h da tarde , acabei de sair do colégio e já estou no banco esperando o gerente responsável pela conta do orfanato aparecer para conversar comigo. Estou muito nervoso!

. Passado uns minutos vejo um senhor já acabado pelo tempo se aproximando, ele me oferece uma água e se apresenta como o responsável pelo caso do orfanato.

Depois de aproximadamente 1 hora de conversa , vou embora do banco chateado e ao mesmo tempo angustiado. R$ 200 mil . Como vou fazer pra arranjar todo esse dinheiro? Mesmo que eu arranje um trabalho que pague bem, acredito que nem em 2 meses eu consiga esse valor. No máximo talvez, quem sabe, uns 2 mil? E olha que estou pensando de forma bem positiva.

Começo ,desesperadamente a procurar um emprego, mas até em cafés é difícil ver alguém que contrate um ser ( tipo eu) sem experiência nenhuma. Afinal, nem pra servir mesas eu tenho experiência.

Decido então, me dar por vencido e voltar pro orfanato. No caminho, encontro Jooheon , um amigo de longa data do meu pai, que me reconhece e por sorte me indica para uma vaga de garçom num clube noturno local. Com apenas uma ligação, fui automaticamente contratado. Se eu achei estranho isso? Bom, um pouco , mas quem sou eu pra reclamar , certo?

Agora, parando pra pensar, como vou trabalhar num clube noturno , se não posso sair do orfanato a noite? Ah, sei la, eu dou meu jeito!

Noite

Já são 23h e o meu turno começa daqui a uma hora. Estou esperando as pessoas irem dormir pra fugir daqui e ir trabalhar.

............................

"Consegui!!!"

............................

"Que lugar estranho! Será que é aqui mesmo?"

Segurança: " Boa noite, identidade por favor"

C: " Oi, boa noite,eu fui indicado pelo Jooheon pra trabalhar aqui , meu nome é Changkyun"

S: " Só um segundo , que vou confirmar ok?"

C: '"Claro!"

S: " Pode entrar , já estão te esperando la dentro"

C: " Obrigado"

Quando entrei, vi que tinha feito merda. O lugar parecia ...como posso dizer... um puteiro ! Senti-me muito incomodado, mas era o único lugar que tinha me dado uma oportunidade de trabalhar e conseguir manter minha palavra.

Um homem jovem veio falar comigo , se apresentando como o gerente e me explicando como deveria ser feito o trabalho. Apresentou-me aos outros funcionários e me explicou que cada pessoa era responsável por uma área de mesas. A minha área , era uma mais afastada do palco em que as meninas se apresentavam e mais perto de onde eram feito os shows privativos.

Quando fui atender a primeira mesa, senti uma mão boba em minha bunda, num primeiro momento não soube como reagir, porém logo após me recuperar do choque pedi educadamente para que o cliente não fizesse mais isso. Com raiva e bêbado, ele tentou partir pra cima de mim porém senti alguém me puxando para sair dali .

Acabada a confusão, num local mais tranquilo e também já mais calmo , vi quem tinha me tirado dali e para a minha surpresa tinha sido o Kihyun.

K: " Changkyun, o que faz aqui? Isso não é lugar pra você. Como saiu do orfanato?"

C: " Eu que pergunto. O que faz aqui nessa bos... digo aqui?"

K: " Eu perguntei primeiro"

C: " E eu depois"

K: " Changkyun, eu não to brincando , o que faz aqui?"

C: " Eu arranjei um emprego aqui nesse bar, hyung"

K: " O que ? Como assim? Por que logo nesse lixo?"

C: " Hyung, eu descobri quanto o orfanato deve ao banco. É muito dinheiro , hyung. Eu estou me virando como posso pra conseguir o dinheiro. Agora , me diz o que faz aqui?"

K: " Um dos meus primos vai se casar e decidiu fazer uma péssima despedida de solteiro aqui, nesse moquifo e eu como sou um primo exemplar....tive que vir. Changkyun..."

C: " O que , Kihyun ?"

K: " Só por curiosidade, de quanto é a dívida?"

C: " R$ 200 mil"

K: " É ... realmente... é muito dinheiro, nem eu tenho isso na minha conta particular. "

C: " Eu sei , por isso que acabei vindo parar aqui "

K: " Chang, vai parecer uma ideia meio absurda, mas ..."

C: " Fala"

K: " Na minha conta tem aproximadamente R$50 mil , eu posso te dar essa quantia, desde que..."

C :" Eu faço qualquer coisa , hyung "

K: " Você passe a noite comigo"

C: " Você quer que eu transe com você por dinheiro? Você quer que eu me prostitua?"

K: " Bom, na verdade eu queria que você gostasse de mim , da mesma forma que eu gosto de você Changkyun . Mas acho que isso não é possível né? Já que você parece não ter ligado pro beijo que eu te dei aquele dia na festa."

C: " Você se lembra do beijo? Achei que você tivesse esquecido . Você estava tão bêbado!"

K: " Eu te beijei porque eu quis e não por efeito do álcool. Como me esqueceria? Então, me diz... você topa transar comigo e ainda ganhar uma graninha pra juntar e tentar salvar aquelas criancinhas , sim ou não?"

C: " Eu não acredito que vou dizer isso , mas, se for pra evitar que as crianças fiquem sem um lar, eu topo"

K: " Ótimo"

Depois de ter me feito aquela proposta absurda, Kihyun me jogou na parede e começou a me beijar de uma forma selvagem.

Depois de uns bons amassos no meio da rua , fomos pra sua casa que estava vazia. Ao chegar, não conseguimos nem subir as escadas. Na sala mesmo , Kihyun de uma forma afoita me jogou no sofá e começamos a tirar nossas roupas , parecíamos dois animais no cio prontos para ter uma bela foda.

K: " Não acredito que hoje você vai ser meu, só meu!"

The orphanageOnde histórias criam vida. Descubra agora