Lá estava eu naquela mesma situação, jogado e largado naquele mesmo beco perto de casa, eu estava com tanta dor no corpo depois de ter sido espancado, que não tinha condições e nem forças para levantar. Eu sabia que ninguém iria me ajudar ali todos me chamavam de o Kim encrenqueiro ou o Kim vagabundo, o bairro em que eu morava não era lá aquelas coisas ele não era tão seguro para falar a verdade ele era um bairro humilde bem humilde, as pessoas que moravam ali passavam maior parte do tempo de suas vidas olhando a janela para fofocar dos outros do que cuidarem de sua própria vida, inclusive eu era o centro das atenções, mais eles não ligavam mais para mim depois que alcancei a maioridade. Eu levanto meu braço e cubro meu rosto eu não iria chorar para mim isso era como uma forma carinhosa de se dizer Okaerinasai ou melhor dizendo "bem vindo ao lar" dou uma risada nasal e fecho os olhos para ter coragem de me levantar, e me penduro no latão de lixo e logo depois consigo finalmente me sentar, abro os olhos e começo a vasculhar meu casaco para ver se eles roubaram meu celular pela milésima vez, mas graças a deus eu lembrei que quando estava sendo perseguido eu joguei meu celular junto com a carteira em baixo do latão de lixo assim se eles me vasculhassem iriam ver que eu estava duro de dinheiro e que não tinha mais celular, começo a vasculhar com a mão em baixo do latão o medo de ter um escorpião ou uma aranha não era tão grande assim, mas felizmente eu consigo achar o celular e a carteira, coloco as coisas no bolso e gemo de dor quando eu me levanto, eu percebo que quando um deles me deu uma rasteira para cair no chão acabou que destronquei o tornozelo, eu estava com uma puta dor no corpo inteiro sentia o gosto metálico de sangue na boca e certamente meu nariz estava sangrando pois eu lembro que tinha levado um murro bem ali, começo a caminhar mancando até sair do beco e começo andar até chegar no prédio em que eu morava.
Quando finalmente chego na entrada do prédio já me preparo para subir as escadas, o prédio era baratinho pelo menos, o aluguel não me tirava muito do meu salário, o prédio tinha elevador mais quem disse que ele funcionava, era apenas uma lata velha de elevador se alguém entrasse ali certamente ficaria preso até morrer porque ele não era seguro, por isso evitava de qualquer jeito, me lembro da primeira e última vez em que eu utilizei o mesmo fiquei preso por bastante tempo dentro dele até cogitei na ideia de que morreria dentro do elevador mais para minha sorte a força tinha acabo e voltou horas depois, eu estava quase dormindo dentro do elevador quando as portas abriram do nada, sai correndo de dentro do mesmo e no dia seguinte ouvindo umas vizinhas fofocarem eu fiquei sabendo da queda da força, Empurro o portão do prédio e entro para dentro subindo as escadas sempre me apoiando no corrimão da escada para não cair, as luzes dali piscavam e voltavam toda hora parecia filme de terror mas, eu particularmente não acreditava muito nessas coisas devia ser mal contato das lâmpadas, quando finalmente chego no andar em que moro e ando até a porta do meu apartamento. Glorificado seja o dono do prédio que ao em vez de fechaduras com chave ele colocou fechaduras eletrônica, dígito a senha e entro para dentro do apartamento, indo em direção até o banheiro me olho no espelho, meu estado estava desprezível, tinha vários cortes no meu rosto o sangue que saia do meu nariz já havia secado e meu olho estava num tom roxo, tinha cortes na minha boca e arranhados no meu rosto, tiro minha roupa e vejo mais arranhados pelo meu corpo, resolvo tomar uma ducha de água gelada para tirar o sangue e a sujeira do meu corpo lavo todo meu corpo inclusive o cabelo, depois me enrolo na toalha e vou para o quarto, coloco apenas uma box preta e pego o kit de primeiro socorros de dentro do guarda roupa limpo os machucados que davam ao meu alcance e coloco band aid nos cortes mais profundos.
Deito na cama e logo em seguida apago, no outro dia já de manhã acordo com uma baita dor de cabeça parecia que alguém tinha me dado uma pancada forte na cabeça, eu estava de mal humor certamente era porque eu tinha levado uma surra, mas eu já estava acostumado com isto então não levo a sério, me levanto da cama e vou ando até a cozinha o relógio marcava 11 horas, eu não sabia cozinhar muito então peguei um daqueles macarrão instantâneos e o preparei não demorava muito ficava pronto em torno de uns 3 ou 4 minutos sentei na mesa e comecei a comer, logo lembrei do meu celular ele estava sem carga ele deve estar cheio de mensagens, termino de comer e jogo no lixo o pote, abro a geladeira e pego uma garrafa de água tomo um gole e depois coloco de novo na geladeira, vou para sala e me sento no sofá pego meu celular e coloco ele para carregar na tomada que tinha ali perto, ligo a TV e fico jogando para me distrair, depois de ficar enjoado de tanto jogar eu vejo que a bateria do celular já estava 100% eu ligo ele e logo começa às notificações dou uma revirada com os olhos e abro as notificações umas era do Yoongi perguntando se eu estava bem e outras era do Jimin, eu trabalhava com Jimin seu tio era dono de um restaurante e eu trabalhava como garçom Jimin sempre me ajudava, O yoongi era outro amigo meu mais ele era mais para aqueles amigos que saia com você para beber encher a cara e mexer com coisas erradas, Jimin tinha uma queda pelo Yoongi, mas o mesmo não queria ter um relacionamento a sério, ele adorava a vida de solteiro bad boy como dizia ele.
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"meu anjo da guarda é um DEMÔNIO"
Romancejá parou para pensar que nem todos os anjos precisam ter coroas ou morar no céu? Jeon Jungkook, um demônio diferentes de todos os outros, nunca se imaginou que um dia iria querer proteger um garoto problemático que nem kim Taehyung. _ O que você é...