Já era dia 14, eu deveria fazer algo.
Todo dia 14 eu vou a botânica para comprar algumas sementes de flores e outras plantinhas. Eu tenho uma certa paixão por isso.
Em meu lar, na varanda, tenho várias garrafinhas pets recicláveis que dentro tem terra adubada perfeita para plantar novas coisas.
Tenho muitos tipos dessas adoráveis verdinhas.
A minha cor favorita é o amarelo mas, nas flores, prefiro roxa. Acho mais belo.
Olho pela janela do apartamento, hum, eu morava no 3° andar, é meio baixo mas é bom.
O tempo estava parcialmente nublado. Talvez chovesse. Eu não correria o risco de pegar chuva.
... -tudum- abro o guarda-chuva, já quase chegando ao meu destino, apenas mais algumas ruas e eu estaria lá.
Me peguei algumas vezes pensando em quais flores eu gostaria de comprar. Violetas? Margaridas? Damas da noite? Lírios casa blanca? Alfazemas? Ah... Não sei.
Logo, chego na botânica mas, me desânimo ao ler a seguinte placa:
" fechado este mês, estamos reformando. A botânica mais próxima é em 6km. "
6 km? Aish, longe demais.
Recorri ao pensamento de ir ao parque mais próximo, disseram que hoje as flores de cerejeiras cairiam. Quero ver. Gosto de flores.
Resolvo fazer o caminho de volta onde eu passaria pelo parque.
...
Assim que chego, trato de achar um lugar mais sossegado para ficar onde tinha mais ou menos umas 5 pessoas contando comigo. Ótimo.
Me sento no chão mesmo e torno me a observar algumas flores belas das quais haviam por ali.
Acabo apreciando uma no alto que porém eu não conseguiria alcançar. Suspiro meio desanimada.
Uma belíssima flor roxa, com pétalas tão delicadas quanto uma pena, tão, tão, belas...
Logo, sinto uma presença ao meu lado. Surpresa, viro-me para encontra-la.
Encontro um belo rapaz alto, dos cabelos castanhos e com uma roupa estilosa.
Mas, fiquei admirada com tal beleza, um rosto tão casto, uma pele tão clara, lábios tão perfeitamente rosados na medida certa que me lembraram das mais claras e delicadas rosas de jardim...
— Também admirando a beleza das flores? -aquele rapaz alto interrompia os meus pensamentos com palavras.
Palavras das quais me impressionei com tal voz angelical.
" As flores são belas mas, eu estava mesmo é admirando você. " -pensei enquanto o observava.
— A-ah... sim... e você?
Ele dá um pequeno sorriso.
Foi apenas um pequeno sorriso mas foi suficientemente grande para invadir minha mente.
— Estou também. Hoje as folhas de cerejeira vão cair mas, passei mais cedo para observar essas coloridas.
Eu sorrio um pouco corada.
— Gostaste de alguma?
Eu olho em seus olhos antes de responder. Olhos aqueles que me fizeram pensar.
—... S-sim! Daquela pequenina púrpura mais acima. Eu gostaria de tê-la para mim mas, sou pequena.
— É uma bela escolha, senhorita.
— Obrigada. Desculpe, mas, como se chama?
— Sou Christopher Bang. Prazer.
— Prazer! "wow, que nome lindo! " Chamo-me L....
Ele sorri.
— Belo nome, senhorita L....
Eu sorrio como forma de agradecimento ao seu elogio simples.
— Você gosta de levar consigo flores?
— Sim, muito! respondo de imediato.
Ele sorri e encara a flor.
— Não devo julga-la pois também não sou a pessoa mais certa para dize-la. Mas, as flores tem suas casas onde estão. Se você as tira de sua casa, não se adaptam e logo murcham para morrer de desgosto.
Penso com suas palavras. Foi algo profundo, não?
— Se você as ama, deixe as. Venha visita-las, assim será o suficiente. Venha vê-las e assim não terá de deixa-las desconfortáveis. Ou, plante as que você gosta.
— Obrigada, Christopher por tal conselho. Pensarei nisso mas, aquela pequenina me seduz. Sua cor é bela, nunca tive uma igual.
— Veja só, L.... Eu irei pegar para você aquela pequena flor mas veja, que essa seja a última que você tira de sua casa, hem... Cuide bem dela.
Eu sorrio e me levanto rapidamente, já corada.
Ele estica seu longo braço esquerdo e a pega delicadamente com a cautela de não deixar umas pétalas sequer se ferir.
Christopher a entrega em minhas mãos e eu sorrio abertamente a observando.
— M-muito obrigada, Christopher!
— São " flores para você ". Desfrute de sua juventude. Espero que se lembre de minhas palavras, pequena.
Sorrio e o olho.
— Obrigada mais uma vez. Abriste os meus olhos.
— Não me agradeça, apenas conselhos, hehe. Ei, quem sabe, podemos nos encontrar mais uma vez, não?
— Quem sabe o destino não prepara essa coincidência novamente?
E aquele foi o dia em que encontrei não só o que queria como também encontrei algo que eu não procurava por imediato, o amor.
Bang Chan foi o meu primeiro amor e, consequentemente foi o último.
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" Little but dedicated to @cousmic "
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fℓσωєяѕ тσ уσυ; bang chan
RomanceA jovem e casta garota que gostava de flores, resolve ir ao parque para observar aquelas belas paisagens mas, não tinha idéia de que seria conquistada não só pelas flores, mas também por aquele sorriso bobo.
