«Prólogo»

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Queira saber quem cantava.Quem me encantava com sua voz.”

Prologo|1086 palavras.

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Mais um dia de aula! Que maravilha! E adivinhem? Vou ter que me encontrar com aqueles idiotas de novo...Argh... Só de pensar na cara de estúpido que o Deku tem me dá náuseas.

Acordei com a minha mãe me chamando do andar de baixo, o grito dela podia ser ouvido até na lua.

—KATSUKI! DESCE AGORA! VOCÊ VAI SE ATRASAR!

—CALA A BOCA VELHOTA!

—COMO É QUE É?—Ela disse, vindo em direção ao meu quarto. Ao entrar, abrindo a porta bruscamente, enquanto me olhava com aquela cara de cachorro raivoso dela.—VEM FALAR ISSO NA MINHA CARA!

—Com prazer... Velhota. —Eu ri da cara de irritação que ela fez. Ela veio em minha direção, puxando minha orelha, me fez sair da cama.

—VOCÊ TEM QUE APRENDER A ME RESPEITAR, PIRRALHO!—Ela gritou, praticamente no meu ouvido! Caralho, que mulher irritante.

Bom, irritante, mais que eu amo. Porém, nunca vou admitir isso em voz alta.

Depois de ser acordado “carinhosamente” por minha mãe, fui para o banheiro para tomar banho. Aproveitei e escovei os meus dentes. Aqueles germes malditos!

Desci já arrumado para o andar de baixo, minha mãe tinha feito panquecas para o café-da-manhã de hoje. Cara... Aquela velha tem uma mão boa pra cozinha, a comida dela é simplesmente deliciosa! Me sentei na mesa, em frente a um prato branco de porcelana raso, esperando as panquecas.

—Aqui está, coma rápido antes que se atrase.—Ela disse sem a carranca dela, com suavidade na voz. Eu comecei a comer, a panqueca estava deliciosa, e quando notei, já tinha devorado metade delas. Olhei para o relógio e vi que eram sete e meia da manhã, e que eu iria me atrasar, já que a aula começa ás oito.

Comi o mais depressa possível, tanto que eu quase me engasguei.

—Eita Katsuki, Calma!—Meu pai, que estava no outro lado da mesa, lendo jornal, me disse. Meu pai tinha uma paciência invejável, tinha os meus cabelos pontudos, porém, da cor castanho escuro, usava um par de óculos e gostava mais de roupas sociais. Minha mãe, é claramente o oposto, cabelos loiros, também pontudos, olhos vermelhos e com um estresse que meu Deus! Também não posso falar muita coisa, não é? Já que eu também sou assim, então eu seria um puto hipócrita fudido se não admitisse, porém, nunca irei falar isso em voz alta.

Terminei de comer, e me levantei. Peguei a minha mochila e fui em direção a porta.

—Tchau Katsuki! E bom dia!—Meu pai me disse, com um sorriso no rosto.

—Cuidado por aí!—Minha mãe me advertiu. Por mais que isso fosse normal, me irrtitava de uma certa forma, porra, eu sei me cuidar!

—Eu sei me cuidar, velhota! Não pense que devo ter medo dos outros. Eles é que devem ter medo de mim!—Disse, fechando a porta. Ouvi minha mãe gritando alguma coisa do lado de dentro. Peguei meu celular e coloquei os fones de ouvido, colocando alguma musica aleatória.

•••

Hoje a merda do metrô tava cheio de gente. Era uma correria pra lá, choro de criança pra cá, aff, será que eu posso pelo menos esperar a merda do metrô em paz? Mas será possível?!?

♪мєℓο∂γ♪Onde histórias criam vida. Descubra agora