Era domingo, o que significava que amanha ia começar tudo de novo, as mesmas rotinas, horas e horas no estúdio a acabar o novo álbum para começar a tour no próximo mês. As vezes pergunto-me o porquê de todo esse trabalho, se no fim do dia o que vai importar não é a minha musica, nem o sucesso que ela vai ter. As pessoas agora deixaram de se importar com a minha música, agora só falam dos meus erros, das minhas falhas.
Esperam que eu seja uma pessoa perfeita, mas isso é algo que eu nunca fui e nem nunca vou conseguir ser, e nem quero. Sempre dizem que eu faço de tudo para chamar a atenção, mas quando eu apenas tento agir como uma pessoa da minha idade, eles viram sempre a situação mim. Eu só queria fugir um pouco a esta vida, e é o que eu vou fazer daqui a 2 semanas. Vou passar dois meses, das férias de verão, no Canadá, com os meus avós, a minha mãe, com o meu pai e os meus irmãos., já que são poucas as oportunidades que eu tenho de estar com eles e passar algum tempo em família, e com os meus amigos, com as pessoas que são realmente importantes na minha vida.
Para isso tudo apenas me falta 4 concertos, estas próximas duas semanas, e depois finalmente férias.
…
Duas semanas se tinha passado, acabei agora o meu último concerto, que foi em londres. Depois do concerto acabar fui procurar a minha mãe para voltarmos para o hotel. Encontrei-a nos bastidores, mas ela não estava sozinha, estava a falar com uma mulher, que parecia da idade dela, e uma rapariga, que parecia ter uns 18 ou 19 anos. Quando me aproximei o suficiente delas, para a minha mãe perceber que eu esta ali, logo me chamou para ao pé dela:
- Justin vem cá, tenho que te apresentar uma amiga, esta é a Jess – era o nome da rapariga dos olhos bonitos- e a Teddy, uma amiga de infância.
-O-oi, sou o Justin- enquanto eu olhei nos olhos da rapariga, por breves segundos, o mundo inteiro parou.
- Sou a Jess, muito prazer – ela disse-me e sorriu, que sorriso lindo…
Eu não sei por quanto tempo aquilo durou, talvez segundos, uns longos segundos, mas eu não consegui parar de sorrir e olhar para ela, parecia que eramos só eu e ela naquela sala, mais ninguém.
