The Way We Do It >Compilação de Moments<

You Stress me

— Eu ja disse que isso não é uma competição! – disse irritado, podendo ver Wade ficar sério quando falo isso.

— Mas, olhe bem, ele estava todo caidinho por você e quando eu disse que você era meu namorado, ele deu pití é falou "eu aposto que seria um namorado melhor" ele disse! Babyboy, ele literalmente falou "eu aposto", então era sim uma competição. – Wade dispara a falar, engrossando a voz de um jeito bem engraçado ao imitar Eddie, um amigo meu da escola.

    Desde a catástrofe com o Thanos, eu tento levar a minha de uma forma mais normal possível. Bom, é claro que não estava em meus planos conhecer o mercenário tagarela.

   Wade é alguém peculiar, e depois de quatro meses sendo perseguido por ele, até que eu gosto da sua companhia.

—Wade...– suspiro cansado. – Ele estava brincando, tentando te irritar e, sabe o pior? – pergunto, me aproximando dele.  Estavamos em uma sacada de um apartamento qualquer. – Você caiu como um idiota. – falo bem próximo ao seu ouvido. Podendo ver quando ele engoliu em seco. Ainda estamos de máscaras, porque não confio nele o suficiente para isso, mas ele ja me disse seu nome então, talvez, em um futuro distante eu não o conte o meu?

— Urgh, spidey... – choraminga ele com a provocação impensada que eu fiz – Desse jeito fica difícil de me controlar! Sua voz é tão gostosinha, imagina ela gemendo meu no–

— Okay, Wade. Eu ja entendi. – o cortei, rindo. Por baixo da máscara eu estava corado, mas ele nao precisa saber disso. – Eu tenho que ir, okay? Não mate ninguém hoje, por favor, não são nem seis da tarde. – Pedi quase suplicando.

— Oh, meu babyboy, eu não prometo nada. – Fala ele. Meus instintos sentem a piscada que ele dá por baixo da máscara. Idiota.

—  Você me estressa, Deadpool. – falo e, sem esperar resposta, lanço minhas teias nos prédios, me levando até minha casa, sentindo o vento bater no meu rosto, me deixando sentir a adrenalina que é ficar a tantos metros do chão.

    Quando chego em casa, me desfaço da máscara do uniforme e, enquanto estou tirando o resto, meu celular toca na minha escrivaninha bagunçada.

— Alô? –Atendo, estranhando alguém me ligar esse horário.

— Adivinha quem descobriu seu número de telefone?!

    Fico pensativo por um momento. Foram segundos até–

—DEADPOOL!