O vidro do carro desci revelando uma face masculina que logo disse:
- Vem Adriana!
Parece que na hora saí do transe que estava, um mulher passa pelo meu lado descendo a escada da entrada da delegacia e indo até o carro. Esse negócio estava me deixando muito alarmada. Chamei o uber e me fui até minha casa, tomei um banho e ficava rezando para que a Priscila estivesse mesmo no presídio aguardando o julgamento. Pensei tanto que cansei, apenas me vesti e dormi.
Acordei no dia seguinte e como de costume fui até a faculdade, mas um dia de aula e a expectativa por que menos de um mês seria minha conclusão de curso. Logo esse pesadelo ia acabar e estaria feliz e bem com meu namorado na Coréia. Só faltava mais um pouco, hoje eu não teria estágio então ia chegar mais cedo na minha casa. Estava bem exausta por tudo,a preocupação de tudo dar certo,ao menos mamãe disse que meu pai e ela estão tentando outra vez, parece que tinha uma luz no fim daquele túnel tão tenebrosamente escuro. Entrei em casa e fui logo indo tomar um banho,precisava descansar e recarregar, pra variar depois de tanta preocupação, Ryan estava namorando e a namorada dele era uma rica muito animada que estava dando uma festa na mansão dela essa noite pra comemorar sei lá o que. Então ele me convidou, eu iria pra curtir um pouco,tanta agonia finalmente estaríamos bem. Estava me olhando no meu espelho quando noto um líquido vermelho escorrendo de dentro da caixa do espelho
- Ok....que não seja meu batom líquido vermelho...-pensei
Quando abri a caixa do armário pra minha agonia não era o batom, era um rato morto e nele amarrado um papel, peguei o papel higiênico pra puxar o papel
VOCÊ JÁ DEVERIA SABER QUE NÃO É UM CELA QUE VAI ME PRENDER SUA VADIA PRETA!
- Tinha que ser branca-pensei
Ok, agora era mais pessoal ainda. Tirei o cadáver de lá e imediatamente liguei para o delegado, registrei a ocorrência e então ele me confirmou:
- Sim dona Cristal, infelizmente o carro que levava ela para o presídio foi atacado e ela fugiu,eu lamento,mas estaremos fazendo a segurança da sua casa.
Concordei, e sai para comprar uma coisa que nunca pensei que precisaria ter, uma arma. Com os contatos certos providenciei o que precisava,quando aquela vadia branca soubesse que meu pai e minha mãe estavam juntos ela logicamente iria atrás deles. Minha responsabilidade era proteger a eles e eu. Não iria informar nada a nenhum dos dois,logo agora que estavam bem e felizes eu maioria atormentar eles com essa maluca. Troquei todas as fechaduras da casa e instalei um alarme. O necessário estava sendo feito, a polícia estava fazendo rondas na região para evitar qualquer nova invasão. Quando minha mãe chegou a noite tratei de inventar uma mentira para aquela proteção extra:
- Sim mãe, invadiram a casa da Cristina que mora na outra quadra,estamos todos em alerta,por isso reforcei tudo,sabe como eu sou-falei
- Tudo bem, estaremos mais em alerta,até porque em 3 dias você estará morando sozinha aqui, de fato necessita de uma proteção mais adequada.-disse minha mãe
Abracei ela
- Nós vamos ficar bem, eu tenho fé- disse olhando mos olhos dela
Senti escorrer pelo meu rosto uma lágrima que logo foi colhida e pela pela minha mãe:
- É claro que vamos, por que a preocupação?
-Nada-neguei sucessivamente com a cabeça ainda chorando e olhando em seus olhos- é só cuidado-sorri em meio as lágrimas
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A Distância Entre Amor E Preconceito
Fanfictionprólogo "Eu sabia que podíamos nos dar bem, se eu tivesse coragem o suficiente e beijasse ele naquela hora,quem sabe ele mudasse de ideia, deixasse de lado a opinião alheia e se focasse no nosso sentimento,mas eu não tive coragem, eu olhei pra trás...