Nem cá, nem lá se imaginava,
Que tal seria a situação,
Na terra onde asa branca migrava,
Ter dias de árido sertão.
O povo na rua protesta,
Pede o que nem conhece,
Grita por coisas nas praças,
Sem ver que outro mal lhe adoece.
Numa dança de opiniões trocadas,
Farpas secas sem sentido,
Sem a agua todos são nadas,
Nadando no pó desmedido.
Dançam as nuvens celeste,
Esperada festa dos Céus,
Quem mais livra o povo de peste?
Cobre a chuva, o chão com seu Véu.
Dança menino na rua,
Quem manda a água não e o homem,
Molha o chão a terra nua,
Brota alimento e todos comem.
Poder maior não se verá,
A multiplicação do alimento,
Mãe natureza prove de graça,
O que o homem cobra em tormento.
Dança das águas Divindade,
Molha o chão e a Alma,
Aos loucos traz sanidade,
E ao irritados dê calma.
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Sigma Ideas II
PoetryMais Cem versos soltos de Mel Eudes Conhecidus, publicados por mim no blogger https://viraversos.blogspot.com/ Versos soltos escritos com os mais variados temas, desde homenagens, datas especiais até momentos de ápice de sentimentos bons ou ruins, f...