Ei pessoinhas, obrigado por avançar o capitulo. Aqui vai o prólogo da história para vcs, bjs.
FRANÇA, Paris.
Um estrondo sônico extremamente forte, me fez despertar de meu sono. Levantei da cama ainda atordoada mas parei, assim que a porta de meu quarto se abriu bruscamente e uma dona Marly assustada apareceu.
—Venha minha filha, precisamos sair daqui. Rápido!!!— a cozinheira que me criou desde pequena, puxou pela minha mão me obrigando assim a sair do quarto.
—Tia Marly, o que tá acontecendo? Que barulho foi aquele lá em baixo?
— perguntei, enquanto tentava acompanhar os passos da mulher que me arrastava com passos rápido em direção ao corredor que dava as escadas.
—FILHA!— como em um passe de magica meu pai surgiu com três homens fortes no corredor e encarou a mulher que segurava fortemente na minha mão — Marly, sabe o que fazer, leve-a para bem longe daqui.— meu pai disse encarando a mulher
— Sim senhor— respondeu rapidamente. Meu pai olhou em minha direção, e vendo o quanto eu estava assustada me abraçou por alguns minutos.
—Pai o que está acontecendo? Por que esses barulhos todos? E quem são esses homens?!—perguntei num sussurro.
— Filha, preste bastante atenção -- falou ele colocando a mão em um dos bolsos da calça preta que usava, retirando de lá um relicário cor de ouro. Meu pai rapidamente colocou o colar em meu pescoço e segurou as minhas mãos.
O barulho do que parecia ser tiros aumentavam cada vez mais e o medo começava a tomar conta de meu corpo.
--Pai o que é isso? Por que est...-- ele não esperou eu terminar me cortou e começou.
-- Filha me prometa...me prometa que não dará esse colar a ninguém! Me prometa. Entenda uma coisa esse colar é mais poderoso do que voce possa imaginar e tudo que tem nele é seu. Me prometa que não deixara ninguém pega-lo. Me prometa que ele sempre ficara em seu pescoço!-- meu pai me encarou, e pude a primeira vez ver um pouco de medo nos seus olhos azuis.
-- Mas pai... eu não entendo. O que ta acontecendo, por que tudo isso?!-- indaguei a meu pai que balançou a cabeça em negação.
Minha cabeça estava a mil, não conseguia raciocinar o que podia estar acontecendo. Sera um assalto? Talvez a polícia?! Ou briga de facções criminosas que por engano estariam invadindo nossa casa? Ja vi isso muito em filmes. Mas não entendo o por que do medo em meu peito, isso crescia cada minuto a mais.
-- Quando chegar a hora certa... você ira entender. Mas me prometa, por favor filha. Estamos ficando sem tempo.
-- Ta pai eu... eu prometo, mas... como assim ficando sem tempo?! Pai para com isso e me diz o que está acontecendo?!-- exclamei elevando o meu tom de voz.
Meu pai respirou fundo, talvez se preparava para falar.-- aconteça o que acontecer, Não . olhe. Para. Trás -- meu pai falou pausadamente. Nem esperou que eu respodesse e me deu um abraço como se sua vida dependesse daquilo. Mesmo sem entender retribui o abraço. Sem perceber lágrimas caiam dos meus olhos e nem eu entendia o por que.
- Pai...--
-- Marly. Tire ela daqui!-- meu pai estava serio e sua voz grave e baixa.
-- Você não vem comigo, pai?!-- arregalei meus olhos vendo que ele seguia para as escadas da saida, em uma direção contrária a que nois estavamos indo.
-- Irei te proteger. Vai, AGORA!-- Dona Marly nem esperou que eu falasse mais nada, saiu me puxando para longe do corredor em direção a uma parte alta da casa.
-- Pai... PAI-- elevei minha voz fazendo-o olhar para mim, e ante de desaparecer no corredor o vi sussurrando um 'EU TE AMO'.
O desespero tomou conta de mim, e eu não sabia o que fazer, nem pensar direito, segui apenas o que meu coração falava mais alto.
Com um pouco de esforço me soltei das mãos da cozinheira que tinha afrouxado seu aperto para abrir a porta do terraço e corri na direção em que meu pai tinha ido.
Eu precisava saber o que estava acontecendo, o por que daquele abraço de meu pai parencendo despedida.
Escultei os gritos de dona Marly a me chamar, mas nem fiz questão de me virar. Mesmo tendo apenas doze anos, eu sabia exatamente que aquele barulho era de tiros, vi muito em filmes, mas o barulho era muito mais insurportavel.
Corri sem me preocupar com os tiros e assim que cheguei na escada, parei abruptamente com a cena que meus olhos captaram. Foi tudo muito rapido, meus olhos analizaram o que antes era o Hall de entrada e agora era um rio de sangue e homens caidos ensanguentados, mas meu coração acelerou e entrei em pânico assim que vi a cena que nunca pensei em presenciar.
Meu pai na entrada da porta com um homem que apontava uma arma em direção a sua cabeça.
Eles pareciam dialogar algo, e me desesperei assim que vi o homem da arma destravando-a e sorrindo como se aquilo fosse um tipo de comédia.
Eu iria descer e ajudar meu pai, mas braços fortes rapidamente me tiraram do chão, me forçando a voltar. Comecei a espernear e a gritar para me soltar mas nada adiantava, continuava a ser carregada.
Gritei mais alto para meu pai, e assim que ele virou o rosto em minha direção, susurrou um adeus.
So vi a hora em que meu pai caiu no chão morto, todo ensaguentado e ainda me encarando com seus olhos abertos e sem vida, e logo apos uma picada em meu braço me fez apagar por completo
O Relicário. ♡
Obrigado por lerem, voltem e de uma estrela. Ate o proximo capitulo.
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Meu Guarda-Costas Mafioso. (EM CONSTRUÇÃO)
RomanceUma garota, um Guarda Costa, um colar e tudo se encaixa perfeitamente. Mia achava que sua vida era normal até que seu pai morre e é obrigada por segurança a mudar de cidade, ao saber que seu pai era um marfioso, tendo consigo em memória somente o c...