O fim...?

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Cry Baby | ??¿?¿

A moça faz um pose como se estevesse se preparando para uma luta, porém, não seria possível eu lutar contra ela! Mesmo que ela seja má ou coisa do tipo eu não sei se serei capaz de bater nela.

— Vamos criança, venha! — Ela faz um gesto me chamando.

— E-Eu... Eu não vou fazer isso... — Ela então fica surpresa.

— Ah... Pobre criança, olha Nurse, vocês são péssimas em treinamento, agora que têm uma verdadeira princesa do julgamento, que seria até mesma capaz de fazer algo contra mim, ela percebe que não vale a pena, pois está com medo... — Ela dizia provavelmente me provocando.

— Não é medo, mesmo que fosse isso não faria sentido... — Eu solto minha faca, fazendo ela virar cinzas novamente. — Ao longo do tempo eu fui percebendo isso, o quão ruim isso era. Eu até achava legal as Demon Eyes tentarem transformar o mundo em um lugar melhor levando as pessoas da vida real para o reformatório para que elas aprendessem a serem melhores, terem uma segunda chance, porém, eu não acho que seja legal em algumas partes... — Todos ficam confusos.

— Estão vendo? É muito melhor ter todos livres, o mundo vive olhar com a maldade a solta... — Se intromete a Moça, eu a ignorei.

— O uso de armas e a agressão que somos obrigados a usar, isso torna a gente diferente deles? — Logo vejo as Demon Eyes olharem para baixo, como se estivessem pensando e toda a plateia imaginária que havia alí fica em silêncio. — Mesmo que tenhamos que usar a força para enfrentar os problemas, porque não tentamos usar outra força? Sem cortes, sem machucados, sem mortes, mesmo que sejam mortes imaginárias como as das facas que usamos.

De repente meus amigos aparecem, todos eles me olhavam e sorriam, como se entendessem o que eu dizia. Logo todos soltam suas facas e então fazem gestos repetitivos, como se quisessem que eu repetisse, vendo os gestos percebo que eram familiares.

Faço o que eles pediam e então uma nova invocação aparece, era uma sentimentos, porém ela estava diferente, ela era como eu, porém algumas partes dela pareciam “derreter”.

— Ei, e-ela... — A moça então começa a ficar nervosa.

— O que há de errado? — Vejo o gato chegar perto de mim e ele então me entrega um bilhete escrito: “Uma sentimentos clone, ela é cheia de verdade e uma emoção rara, empatia”. — Oh...

Eu via que a moça parecia assustada com aquilo, talvez ela fosse realmente forte, porém, o que a faz diferente dos outros? Ela então faz um gesto com as mãos, parecia querer que eu continuasse a falar.

— Eh... Okay... Eu só acho que deveríamos usar outros métodos, menos agressivos sabem... — Eu olho para as Demon Eyes que estavam amarradas lá no alto. — Demon Eyes, vocês são tão inteligentes e me ensinaram tanto, porém, porque querer buscar uma solução usando toda essa agressão?

— Eu... Eu percebi que as pessoas não levavam a sério os métodos amigáveis, a muito tempo atrás a gente usava névoas como método de levá-los ao mundo escuro, porém, eles ai continuavam a agir de maneira imprópria e o único meio que achamos foi a intimidação, nós fomos obrigadas a usar isso... — Diz Demon Eyes.

—  Por mais que a violência e a intimidação seja mais fácil de se usar para conseguir a ordem, nós não deveríamos nos rebaixar a esse nível, uma força muito forte chamada amor seria capaz de resolver tudo, o amor é a chave de tudo, o mal existe porque o amor faz falta... — A empatia então começa a sorrir para mim.

— Okay, podemos deixar esse papo todos de amor e flores para depois? Vocês só estão gastando nosso tempo. Hora de acabar com isso de uma vez... — A moça então invoca seus servos da sombra, porém eles estavam mais fortes e maiores, eles eram sentimentos, sentimentos muito mais escuros e amedrontadores. — Acabem com eles, ¡meuqata

Madness AcceptedOnde histórias criam vida. Descubra agora