Eles trouxeram o prisioneiro ao pôr do sol.
Eles entraram em grupo no Summerhall, seus passos ecoando contra o piso. Uma luz fraca atravessando as janelas e projetando sombras à frente. Castiel esperava por eles com a perna encostada sobre o braço da cadeira e um sorriso preguiçoso, a haste de uma taça entre os dedos, com uma última gota de vinho tinto no fundo.
Os aldeões pararam a alguns metros de sua cadeira, sem se atreverem a chegar muito perto. Eles cercavam prisioneiro como guardas; ele estava encapuzado, os pulsos amarrados. Ele olhou para Castiel, com o rosto sombrio sob o capuz, com uma boca desafiadora e queixo pontudo suficiente para cortar.
Todos nas pacatas aldeias nos arredores viviam com medo do feiticeiro de
Summerhall. Castiel gostava da mansão antiga e suas ricas terras verdes; ele fez questão de conviver amigavelmente com os moradores. Traziam-lhes presentes e ele se absteve de colocar fogo em qualquer coisa. Simples.Até agora eles sempre trouxeram bugigangas. Não pessoas.
"Vocês me trouxeram um presente?" Castiel correu os olhos de cima a baixo no prisioneiro. Aquelas mãos amarradas eram lindas, longas e pálidas. Elas ficariam bem algemadas na cabeceira de sua cama. "Quanta consideração."
O homem na frente pigarreou. "Meu senhor." Castiel abriu a mão, dando-lhe permissão para falar. "Me chamo Carter. Eu vivo do outro lado do rio, em uma das fazendas vizinhas. Encontrei-o se escondendo no meu celeiro. Pensei que você poderia gostar dele."
"Ele é bonito, mas imagino que pertença a alguém." Castiel ficava confortável mantendo os moradores em um estado de medo moderado, não de completo ódio. Ele não tinha nenhum desejo de começar a sequestrar estranhos na rua, o que só provocaria um confronto.
"Oh, ele não é um local. Ele nem é humano."
Eles tiraram o capuz. E Castiel ficou olhando.O capuz caiu para revelar o cabelo de um loiro marcante, o tom de ouro líquido. O prisioneiro tinha aproximadamente vinte anos, de construção leve, o rosto fino mas não a ponto de ser delicado, suas maçãs do rosto desenhadas. Seus olhos um verde brilhante. De tirar o fôlego. E ele claramente não era humano.
A garganta de Castiel ficou seca. Seus dedos cavados nos braços de sua cadeira. Ele
sabia exatamente para o que estava olhando.Um incubus. Um demônio de um plano mais sombrio, convocado por rituais, ligado a um corpo humano. O ritual seria completado ao fazer sexo com ele, o quê o escravizaria para sempre. O feiticeiro que reinvindicasse seu corpo dominaria sua alma e possuiria sua magia. Um incubus poderia ser ensinado a obedecer em todos os sentidos, na cama e fora dela. Somente pensar sobre isso o deixou duro.
E este era realmente espetacular. Jovem e belíssimo, com um olhar hostil que só fez
Castiel querer fodê-lo ainda mais.
Não admirava que o mantivessem com capuz. Qualquer pessoa que percebesse o que ele era, o levaria como um escravo."Que presente extraordinário." Disse Castiel em sua voz suave. "Vocês serão
recompensados por isso. Deixem-nos."Eles os deixaram, com muitos olhares para trás. Ele suspeitou que nem todo mundo estava totalmente empolgado com a ideia de sequestrar um estranho, humano ou não. Ou talvez, eles simplesmente não quisessem que ele se tornasse mais poderoso.
À medida que os ecos de seus passos se extinguiram, Castiel se inclinou para frente, cotovelos apoiados nos joelhos, admirando sua nova posse. Era uma visão que valia a pena apreciar. O incubus tinha não mais que 1,75m, magro, apenas a altura certa para Castiel puxar o queixo para cima e beijá-lo. Aquela boca era uma tentação por si só, macia e pecaminosa. Cabelo cor de ouro ligeiramente caido contra a testa. Maçãs do rosto destacadas. Queixo teimoso. O incubus olhou para ele, a imagem da rebeldia. Mas não disse nada.
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Incubus » Destiel Version
FanfictionDean é um incubus: o primeiro homem a fazer sexo com ele irá reivindicá-lo junto de sua magia para sempre. Dean conseguiu evitar ser levado como prêmio, até que um erro o levou a ser capturado por Castiel, um feiticeiro implacável. Castiel oferece-l...