O que vamos fazer?

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"Ator britanico, Benedict Cumberbatch, é visto com uma mulher. Fontes dizem que ela seria uma affair do ator, outros amigos" isso foi o que Ben leu.

- Serio isso? - Pergunta Harry. - Você sempre quis privacidade e agora faz de tudo para expor-la? O que houve... tem algo que não sei? - Arqueando as sobrancelhas, Harry ver Benedict se olhar no espelho e escolhendo qual camisa vestir para sair. - Hey! - Grita.

- Ela foi minha namorada, demos um tempo... - Comenta provando Harry dos detalhes sórdidos.

- Tem certeza? Não tá me escondendo nada? Porque escutei o Tom mais o Martin Freeman tendo uma pequena discussão sobre bebê. - Crispa os lábios.

- Eu vou ser pai novamente. - Fala o ator vestindo a camisa vinho. Reparando que Harry havia se calado, ele tenta fita-lo. - Por que essa cara?

- Você tá vendo a merda dela te denunciar ou algo assim? Inventar uma historia! - Esbraveja.

- Ela não faria isso... ate porque ela escondeu de mim que estava gravida, tanto que arranjou ate um cara para assumir... - Andando em direção a cozinha, Ben é seguido por Harry que tem uma vontade enorme de estrangular seu amigo.

- Benedict... - Chama-o. Mas o mesmo ignora. - Benedict Timothy Carlton Cumberbatch... pai de Hal Auden e Christopher! - em ordem, Harry prende toda a atenção do amigo. - Isso é coisa seria!

- Eu sei... Por isso vou buscá-la para um almoço com o pai do filho dela... alias, quem resiste ao Benedict Cumberbatch com uma camisa vinho e all Star? - Disse fazendo um joinha para Har. Ja dentro do carro ele fita o amigo, - Har, eu não a deixarei com o Bruno Foster... - disse em tom amargo, fazendo Harry franzir o cenho querendo lembrar quem seria Bruno Foster. Dando partida no carro, Ben parte para a universidade de Boston.

Ao longo do caminho, ele só sabia pensar numa coisa, como iria fazer que ela deixasse Bruno... não importava agora, ele sempre dava um jeito.

Colocando um boné e óculos preto, Ben caminha pela pessoas ate chegar no bloco de salas de literatura inglesa. Ele ver duas garotas conversando, uma delas é Ana que logo entra na sala. Ele caminha até a porta e para quando ver um homem escrever na lousa. Ele finge ser aluno e adentra o auditório vendo certos olhares a sua pessoa. Com uma cadeira atras de Ana, ele senta e observa o professor falar de William Blake.

- Também gosto de William Blake... - comenta perto do ouvido de Ana. Fazendo-a suar frio com a voz grave, ela vira para trás para encarar o dono da voz e ver um homem de olhos azuis, pai do seu filho. 

- Você ta fazendo o que aqui? - Indaga furiosa. Ele rir.

- Pensei que pudéssemos almocar juntos... e conversar sobre ele..- Aponta para o ventre de Ana. - Eu não vou negar que ainda te amo, eu não vou desistir até você me dar uma segunda chance.- Sendo bem sincero, Ben sorrir e beija a têmpora dela com muito carinho. 

- Digamos que o casal esteja muito ocupado para assistir a aula! -Disse o professor de arte contemporânea e poesia barroca... - e do grande poeta inglês, pintor e tipografo... William Blake... - Com veneno na voz, a sala toda fica em silencio. 

- Obrigada Benedict por me fazer passar vergonha diante todos... - Murmura com raiva e vergonha ao mesmo tempo. 

- Creio que saibam tudo sobre a época que marcou William... - Disse o professor rabugento. 

- Sim senhor. - Disse Ben levantando da cadeira. 

- Senta Ben... - ordena Ana tentando faze-lo sentar. O professor olha o homem branco e cabelos ruivos sendo astuto. Ben tira o boné e os óculos, a sala toda ficou pasma, em puro êxtase até. - Puta merda... - cochicha vendo o que seu ex faz. 

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Há um Sorriso que é de Amor
E há um Sorriso de Maldade,
E há um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos têm parte.

E há uma Careta de Ódio
E há uma Careta de Desdém
E há uma Careta de Caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem

Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E não um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas só um Sorriso solitário

Que entre o Berço e o Túmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando é Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim

Recitando O sorriso, Ben arrancado aplausos e Ana fica atônita vendo a interpretação dele que sempre a olhou. O professor fica pistola, mas teve que confessar, o filho da mãe mandava bem.   



Prazer, Eu sou Benedict. (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora