Capítulo 1- Símbolo da Legião (Aunion)

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1672 A.C.- Reino Desford

Nos campos mais longínquo de um reino que já virou poeira perante o subjugador tempo, que era chamado Desford, aconteceram vários ataques de alguma criatura misteriosa sobre os camponeses que viviam nos campos e já foram encontrados alguns corpos nos cantos mais obscuros da floresta que encerrava o reino, servindo como uma fronteira natural sobre os outros reinos que existiam. Com os relatos desses ataques perante a corte do reino na época, acaba sendo montando uma vanguarda com os soldados da legião que estava presente no momento. Geralmente as vanguardas dentro do reino eram feitas com um soldado de cada legião que existia no reino, sendo sete legiões no total. Então as vanguardas eram montadas com sete integrantes de reconhecimento, mas como só havia uma única legião no momento, então foi feito um grupo de vanguarda com cinco pessoas, mas essa legião em especial acabou fazendo uma campanha perfeita, sem a perda de um único soldado e ainda com um tempo recorde, muito mais rápido do que as outras legiões e por isso sendo a única legião presente no reino no momento, além dos ganhos incríveis que essa legião teve em sua jornada, como tesouros de grande valor e armas raríssimas, algumas possuindo um gigantesco valor na época, tanto militar quanto histórica.

Quando a vanguarda foi estruturada pela corte, os cinco soldados escolhidos acabaram embarcando numa velha carruagem, que já participou de muitas lutas junto com a legião, que estava esperando na frente do prédio que é destinado para a própria legião. Antes de sair, todos eles olharam para sua bandeira que lá balançava com a força do vento, se destacando e mostrando sua importância para todos aqueles soldados, que não lutavam pelo reino, mas sim por aquela bandeira, toda em rubro com um dragão branco com detalhes negros desenhado, fazendo o dragão ficar em O e fazendo a cabeça com a boca aberta com a detalhada cauda quase se encontrarem e quase fechando o círculo que tentava formar, eles fizeram um comprimento padrão da legião perante a bandeira que eles tanto amavam que era apontar o próprio dedo polegar sobre seu peitoral é recolher o polegar quando o punho se encontra com o coração. Quando todos terminaram esse ritual, logo em seguida a carruagem parte para o destino da próxima missão.

Depois de longos quarto dias, chegam no vilarejo assombrado por causa dessa estranha criatura, os cinco guerreiros saírem da carruagem e vão direto para onde irão se hospedar até concluir sua missão, mesmo não sendo a tarefa que eles consumam fazer, mas são os mais especializados de todo a legião para tal situação. Eles acabam rumando para a casa do senhor que cuidava dos campos, que recolhia os impostos e avisava a corte das safras bem sucedidas, mas ele também temia muito essa criatura, que podia prejudicar seus lucros no campo ou até mesmo tirar a vida de algum familiar dele ou até o próprio.

Quando terminaram de se instalar na casa desse senhor, começaram a coletar informações dos camponeses sobre tudo relacionado com as mortes das pessoas, como elas se sentiam, o que achavam de tudo que estava acontecendo e outros. No entardecer eles se agruparam e começaram a estudar sobre os incidentes. Percorreram a noite inteira organizando as informações que receberam, porém quase tudo foi descartado de inicio, e o que sobrou foi quase nada. Durante a calada da noite, quase no amanhecer, houvesse um grito feminino perto da floresta, altíssimo e estridente, tanto que acabou sendo ouvido da casa do senhor, que era o mais afastado dos campos. Todos na hora do grito estavam bolando uma emboscada para o tal assassino ou qualquer outra criatura que tivesse atacando e matando os camponeses, como um urso ou um lobo. Todos estavam com camisas e calças de pano na hora, algo que vestiam normalmente antes de dormir, mas não se importaram e foram no local do grito com uma corta e espadas curtas, fazendo uma forte investida em direção do local.

Quando chegaram ao local, viram uma cena sanguinária, havia no chão da floresta um corpo de uma mulher nua que estava de costas apoiada em uma árvore com todo o pescoço esmigalhado, com sua cabeça em cima da árvore que o corpo estava escorado, com um traço rubro que conectava uma parte com a outra sobre a árvore, pelo sangue ainda líquido mostrava que a morte era ainda muito recente. Não havia rastros de outro ser no local, somente o cadáver. Eles lamentaram a morte, mas já estavam acostumados com ela por causa das batalhas que participavam.

Quando estavam se retirando do local, alguns arbustos perto da árvore tremem com se algo estava espreitando. Com habilidade incrível o soldado que estava com a corta atira em direção ao arbusto, quando foi puxar, ele teve tanta dificuldade que mais um do grupo foi ajudar, quem estava de fora observando achava que eles tinham pegado o arbusto e voltaram a fazer o caminho para regressar de volta a casa do senhor, mas de repente ouvisse grunhidos a cada vez que a corda se aproximava, até que acabam pegando uma mulher com cabelos curtos escuros e com olhos azuis, com uns um metro e sessenta e poucos com seus vinte e poucos anos de idade. Em seguida ela foi amarrada e levada para saber por qual motivo ela estava fazendo ali no justo local que ocorreu a morte. Nos primeiros raios de luz, todo o vilarejo já estava de pé por causa do grito que foi solto na noite. Um dos soldados foi direto ao senhor para preparar uma sala de interrogatório, os outros escoltaram a moça para a casa do senhor para saber se ela era inocente ou culpada, era difícil julgar ela, mesmo com a cena presenciada por eles. Quando a sala de interrogatório estava sendo preparada, todos se vestiram com seus trajes de batalha, com suas armas empunhadas. Quando tudo estava preparado, a suspeita foi a primeira a ser colocada na sala e um pouco depois eles entraram, se enfileirando um no lado do outro. A jovem olha para todos e quebrou o silêncio.

-Quem são vocês... - abaixando cada vez a voz durante a fala, até conseguir completar.

Todos se entreolharam e começaram a rir da situação atual, porque a pose que tinham combinado não funcionou. Eles pararam, a mulher estava vermelha de raiva por achar que estavam rindo dela, mas não era o que estava acontecendo. Se entreolharam novamente e começaram a falar, por boa fé e era exatamente isso que eles iriam fazer muito antes dela falar. O do meio começa a apresentação.

-Meu nome é Arsir, o líder desses fanfarrões, ou do grupo se quiser chamar assim.

Tinha cabelos longos negros junto com os olhos, rosto fino e castigado. Estava vestido com uma cota de malha grossa tingida de preto, com proteção completa de metal no pescoço, braços e pernas, com minúsculas brechas no espaço em cada placa de metal e estava empunhando uma espada longa com mistura de aço com prata, com diversos desenhos e com uma jóia no centro do punhal, que foi obtida na última campanha, e foi presente da própria legião para ele, por mostrar uma determinação de aço em circunstâncias criticas nas batalhas, porém sua espada quebrou em combate, por conseguir proteger os soldados mais fracos na ultima campanha. Depois o soldado do lado esquerdo do líder se apresentou.

-Sou Alibel, o lanceiro.

Um homem de porte robusto e com grandes braços e com grandes braços e exuberante peitoral, tinha cabelos castanhos com olhos verdes, nariz avantajado e barba para fazer. É faz jus ao título por só portar um lança, mas a ponta da lança era muito maior do que qualquer outra lança comum e havia diversas marcar de combate na lança, juntamente com a armadura de seu portador, que era praticamente igual a do líder, só com duas grossas placas de ferro protegendo o torso, uma na frente e outra atrás. Depois o soldado do lado direito do líder.

ALÉM DO PRÓPRIO DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora