Com livro na mão, meu fuzil é minha letra
Minha sniper é uma caneta
Transcorrendo os versos da juventude negra...
Da menina preta que depois de séculos retornou ao seu estado de princesa
E dos manos que querem ser "The Fresh Prince of Bel-Air"
Estar de nike no pé e não ser visto como mais um qualquer
Estamos nos empoderando
Na verdade, já somos o poder
Meu Black Power e meu jeito de andar é tudo o que eu queria ter
Seremos Pac, Afeni, Malcolm, Mariele...
Isso é bem mais do que apenas cor de pele
É a resistência de um povo, perpassada por sangue e choro
A cada dia que passa buscamos ser felizes
Mas sem esquecer das nossas raízes
Para o racista...
Minha lírica crítica, irônica e elegante
Um "salve" pro Lima Barreto...
Que estaria orgulhoso de mim neste instante.