Capítulo 6- Uma prova de amor

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Oláááá! Não podia estar mais entusiasmada por este regresso! Então... eu tenho sentido falta de tudo! Da Sarah, do Peter, de todos!! E ainda por cima houve algumas pessoas que me pediram muito este capítulo! 

Será que a Sarah vai voltar ao "normal"? Isso não sei! Hahahaha Boa Leitura, meninas!

Peter: 

Pensamentos: 

Estava muito em baixo! O que será de mim sem ela? Nunca na minha vida me imagino sem aquela que me faz ficar horas e horas a olhar para as nuvem, aquela que me põe aquele sorriso parvo na cara; Como ela é tudo para mim! 

A culpa disto é minha! Toda minha! Fui um burro! Tinha muito tempo para lhe dizer o que sinto, mas não, fui escolher a meio da noite! Se ela não tivesse saído de casa a meio da noite, não estaria agora numa cama de hospital! Aconteça o que acontecer, vou sempre amá-la! Nem que seja preciso subir ao altar com ela no colo! Só quero acordar amanhã e ver que tudo isto foi um pesadelo! Um dia vou vê-la num vestido único! As lágrimas vão escorrer-me pela cara e vou pensar na sorte que tenho, por amar uma pessoa tão especial! Ela é tudo para mim! ----------------------------------------------------------

No meio de tantos pensamentos, adormeci.

(3 horas depois- 01:15h)


*****Triiiim Triiim*****

*Chamada ON*

-Alô?- a minha voz falhava por causa das lágrimas e de ter acabado de acordar.

-Olá Peter, daqui é a mãe da Sarah.

-Ah, sim. Então? Como está a Sarah?

-Peter... A Sarah saíu agora do Bloco Operatório. Foi operada de urgência à perna esquerda, porque um osso estava partido em vários sitios. Ela está a recuperar da anestesia e daqui a pouco já pode receber visitas!

-Obrigada, Mrs. Collins! Apareço aí daqui a uns 15 minutos!

*Chamada OFF*


Visto-me rapidamente e saio de casa.

Sarah:

Não me sentia bem. Os meus olhos estavam pesados e sentia-me fora do normal. Uma sensação esquisita tomou contava conta de mim. Aos poucos fui abrindo os olhos. Com muito esforço lá os abri. 

Onde estou?

À minha volta so via máquinas e paredes brancas. Percebi que estava na sala de recuperação do bloco operatório.

EI! Onde estão as dores fortes na perna direita? Aos poucos levantei a cabeça. QUE SE PASSA?

Fiquei chocada! A minha perna esquerda esteve cheia de gesso e de ferros!

Voltei a deitar a cabeça. Fechei os olhos.

Peter:


Chego ao hospital e vou ter com a família de Sarah, a correr.

-Olá! Então como está a Sarah?- fui cumprimentando toda a gente. 

-Peter, neste momento a Sarah deve estar a recuperar das anestesias que levou. Daqui a uns minutos já pode receber visitas.- Mrs. Collins já tinha voltado à cor normal, já não estava pálida e a sua voz estava totalmente igual à normalidade.

Nunca tinha visto Mr. Collins como ele estava! Já não era aquele homem duro e forte. Agora estava sentado numa daquelas cadeiras de plástico do hospital. Os seus olhos estavam vidrados de tanto chorar! 

Olhei para o fundo do corredor e vi o médico a aproximar-se.

-Olá a todos!- Fez uma pausa e olhou para um papel.- São a família da Menina Sarah Collins? 

-SIM!- Nem dei tempo que mais ninguém respondesse.

-Okay! Ela já pode receber visitas. Só podem entrar 2 pessoas de cada vez. O tempo de cada visita não deverá passar dos 15 minutos. Peço que tenham muito cuidado com ela, com a operação Sarah está muito frágil. Quem vão ser os dois primeiros a entrar?

Olhei para mãe de Sarah e ela acenou com a cabeça. Dei um passo em frente:

-Sou eu.

A mãe de Sarah deu um passo à frente: -Eu acompanho o Peter.

- Muito bem! Sigam-me por favor!- O médico levou-nos por corredores. Andamos até ao último piso e por fim chegamos em frente ao quarto de Sarah.

Mrs. Colins foi logo a correr ter com Sarah e pegou na mão dela. Sentou-se e as lágrimas começaram a caír pelo seu rosto.

-Mrs. Collins acho melhor deixar-vos a sós. Estou lá fora. Qualquer coisa chame por mim.

-Obrigada Peter!

Abri a porta e saí.

Não conseguia para de andar de um lado para o outro! Estava demasiado ansioso por poder estar com a Sarah. Decidi entrar no quarto.

-Mrs. Collins? Posso entrar?

-Sim, claro! Acho que já passou o meu tempo. Vou deixar-vos a sós! Té já!- Levantou-se, deu-me um beijo na bochecha e saiu.

Fui-me aproximando da cama e puxei uma cadeira que estava perto da cama. Sentei-me e olhei-a nos olhos. Peguei na sua mão e encostei-a à minha cara. O cheiro dela invadiu o meu nariz. Fechei os olhos e senti o amor que sentia por ela tomar conta de mim.

Sarah: 

Já me sentia muito melhor. De repente ouvi uma cadeira a ser arrastada para a minha beira. Senti a minha mão a ser encostada à cara. E o cheiro de Peter invadiu-me o nariz. Não abri os olhos. Comecei a ouvir alguns sussurros:

"  Sarah... Sei que não me estás a ouvir. Que susto. Tu não mereces isto! A culpa é minha. Se eu não te tivesse chamado naquela noita, não estavas agora, deitada numa cama de hospital! Desculpa-me! Amo-te tanto! Sem ti... Por mais que queira, não imagino a minha vida sem ti! És tudo! A minha princesa, a minha rainha, a minha tola, a minha melhor amiga e a minha namorada! Quem me dera, acordar e ver que isto é tudo um pesadelo. Espero que tudo volte ao normal! Quero passar o resto da minha vida contigo! Amo-te!"

As lágrimas ameaçavam caír! Abri os olhos e vi aqueles olhos lindos! Eram da cor do oceano! Aquele azul fazia-me mergulhar em pensamentos! Como eu o amava! Fui levantando a cabeça e beijei-o! Foi o beijo mais romântico da minha vida! 

-Desculpem interromper, mas chegou ao fim o tempo da visita.-O médico apareceu do nada! 

-Sim, desculpe.-dei um beijo rápido em Peter e ele acabou por saír...

Peter:

Cheguei à sala de visitas e a família de Sarah já tinha ido embora. Só estavam lá os seus pais. 

-Mr. e Mrs. Collins? Sei que já estão aqui há muito tempo. Eu fico aqui durante a noite. Vão para casa tomem um banho e descansem. Eu trato da Sarah e qualquer coisa entro em contacto com vocês.

-Obrigado Peter! A nossa filha tem sorte em ter um melhor amigo como tu!- Despediram-se de mim e foram embora.

Fui ter com a enfermeira e pedi-lhe uns cobertores.

Abri a porta do quarto. Sarah parecia um anjo a dormir. Dei-lhe um beijo na testa. Deitei-me no sofá do quarto, cobri-me e acabei por adormecer.

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